EP 231: Cinemateca da Varanda: Amantes | Injustiçados de Cannes

[Amados Injustiçados]

Como o Festival de Cannes de 2020 devia ter começado na terça-feira, mas acabou cancelado, aproveitamos a data para lançar uma nova edição especial da Cinemateca da Varanda. Quais foram os mais injustiçados da prestigiada mostra francesa? Com votação dos nossos ouvintes, resgatamos para debate Amantes (5:50), de James Gray, que competiu em 2008 e perdeu para Entre os Muros da Escola.

Aproveitamos para revirar o passado e discutir outras injustiças dos prêmios de Cannes (43:40). Quais outros filmes mereciam prêmios? Há filmes que só são lembrados por sua premiação, mas já foram esquecidos por cinéfilos e críticos? Não falta polêmica e a certeza de muitos bons filmes que mereciam prêmios.

No Momento Belas Artes à La Carte destacamos um vencedor da Palma de Ouro: Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios, de Emir Kusturica. No Puxadinho da Varanda repleto de destaques, o curta The Fall, a fita de terror Cujo, e o filme-concerto Depeche Mode: Spirits in the Forest. E, no Cantinho do Ouvinte, os comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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Chico Fireman @filmesdochico

Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
Tiago Faria @superoito

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Gravado na segunda, 11 de maio, via internet.

8 comentários sobre “EP 231: Cinemateca da Varanda: Amantes | Injustiçados de Cannes

  1. Olha eu aqui de novo. Fiquei muito feliz de ouvir meu comentário sendo lido no episódio passado. Desta vez vim p/ dar algumas dicas de episódio. Que tal falar sobre movimentos cinematográficos específicos, com histórico de como e quando este movimento surgiu, características principais, maiores representantes e por fim fazendo um “top5″ de cada um de vcs?Podem começar com Surrealismo e Nova Hollywood.
    Outros temas que tvz possa interessar: ” filmes de revisionismo histórico (muito em voga hje em dia)”, “bombas não defensáveis de grandes diretores que só fazem filmes bons”, “quando o pornográfico se encontra com a 7ª arte (falar de filmes excelentes como Boogie Nights e Crash Estranhos Prazeres, que são prejudicados pelo puritanismo social)”.

    Um abraço a todos e continuem fazendo este trabalho maravilhoso e mais que necessário.

    *Obs: quando vai sair a LIVE do cinema na varanda? Ver “certas” pessoas (Michel) fazendo a blogueirinha, pedindo like de forma efusiva e fazendo publi seria impagável.

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  2. A primeira cena de Amantes (Two Lovers) dialoga tão explicitamente com a primeira cena de Noites de Cabíria que passei o filme em busca de paralelos. A inocência da protagonista, as consequências de uma escolha “segura”, enfim, rever Amantes usando essa lente da fase de transição de Fellini deu um charme especial do filme!

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  3. Olá Cris, Chico, Michel e Tiago!

    O podcast de vocês é um manifesto a serviço da arte. Gostaria de enaltecer como o trabalho de vocês é importante e agradecer por vocês o faze-lo com muito esmero semanalmente. Num mundo em pandemia, que a arte é impedida de acontecer, afinal o artista precisa das multidões unidas para ver, escutar e sentir sua obra, ela não para de acontecer, já que é nela que buscamos abrigo neste momento, seja revendo filmes, lendo livros e ouvindo músicas e podcast.
    Nesse último episódio foi bonito de ouvir ( como todos são) mas eu me peguei pensando em como é bom ter gente generosa e esperta no mundo. Vocês não hesitam em pegar a mão (e neste momento podemos imaginar que todas as mãos estão banhadas de álcool em gel) dos ouvintes e compartilhar todo o conhecimento que vocês possuem sobre a sétima arte.
    Por isso eu digo que podcast de vocês é um manifesto a favor das artes, pois discutir esses filmes e seus legados é a única maneira de não deixar esses artistas morrerem. Toda a paixão na qual vocês falam dos filmes, é um ato revolucionário.
    Todo esse textão para agradecer vocês por tudo e desejar muita sorte e sucesso nessa caminhada, não só do podcast, mas da vida mesmo. Aprendo muito com vocês!
    Num futuro próximo eu espero ter a oportunidade de ir na Mostra de Cinema em São Paulo, encontrar vocês, falar alguma referência cinéfilica engraçada e todos rirem….e lógico, abraçar a Cris!
    Desculpa pelo textão e obrigada novamente! Vocês são top 🙂

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  4. Estou gostando muito das pautas com filmes mais antigos. Sempre gostei de ouvir na Varanda, os lançamentos do circuito mais alternativo, porém como aqui em Campinas esses filmes acabam demorando mais pra chegar, muitas vezes só consigo ver os filmes comentados meses depois. Nesses casos sempre volto para ouvir novamente a Varanda daquele filme. Mas no caso dessa atual temporada de revisitas, tá muito bacana de acompanhar.
    Sobre as injustiças de Cannes, acho que quando falamos de escolhas, sempre teremos vencedores que desagradam uns e agradam outros. Essa é a beleza da democracia. Mas eu acho que as maiores injustiças acontecem quando o destino coloca um grande filme no mesmo ano de outro grande filme, como em 1994. Nesse ano vencido por “Pulp Fiction”, o coitado do Patrice Chéreau faz um épico esplendoroso com “Rainha Margot”, mas… foi um ano marcado por discussões entre o presidente Clint Eastwood e a vice Catherine Deneuve. Perdeu Chéreau, ganhou a platéia que recebeu dois filmaços, além de “Através das Oliveiras”, “Caro Diário” e “A Fraternidade é Vermelha”. Abraços a todos.

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  5. Fala pessoal, tudo bem? Quanto à vitória brasileira em Cannes com “O Pagador de Promessas” em 1962, li uns boatos de que o prêmio foi dado ao Anselmo Duarte para evitar um confronto entre os principais concorrentes europeus da época. Li também outros dizendo que ele ganhou porque namorava na época a assessora de imprensa do festival, Christiane Rochefort. Fora os boatos, o Truffaut, que integrava o juri naquela edição, aplaudiu de pé o filme após sua exibição e foi um dos principais incentivadores a premiar o filme.

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