EP 340: Os Banshees de Inishirin | Babilônia | Triângulo da Tristeza

Em ritmo de Oscar e de Carnaval chega mais um episódio da varanda para animar os cinéfilos-foliões

Filmes em pauta: Os Banshees de Inishirin (Martin McDonagh). Babilônia (Damien Chazelle) e Triângulo da Tristeza (Ruben Ostlund)

E Mais: Boletim do Oscar sobre a disputa para melhor ator e Cantinho do Ouvinte com os comentários sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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*Gravado no domingo, 11 de fevereiro, via internet.

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9 comentários sobre “EP 340: Os Banshees de Inishirin | Babilônia | Triângulo da Tristeza

  1. Meus professores do CCAA ficariam tristes se soubessem que foi um sacrifício pra eu entender metade do que aqueles machos estavam falando, além disso imagino que o Colin deve ter saído com a testa cheia de rugas pq ele ficou com cara de cachorro molhado o filme todo

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    1. Varandeiros,

      Vocês acreditam que as sucessivas indicações de Martin McDonagh (e mesmo do Ostlund) é uma indicação que o Oscar está buscando trabalhos mais “autorais”?
      Considero que o Oscar vem avançando na lista de indicados, trazendo filmes e diretores interessantes, entretanto os premiados (especialmente nas categorias principais) passa muito longe de refletir isso (considero que nos últimos anos apenas Parasita é realmente um filme memorável).
      Porque apesar de uma lista de filmes e diretores indicados cada vez mais arejada isso não reflete na premiação? Filmes como Green book, nomadland e CODA ainda repetem uma tendência que vem dos anos 90 (talvez até 80) de filmes medianos vencendo (quando vc olha a lista da década de 70, por exemplo, há grandes clássicos vencendo de forma seguida, como Annie hall, Poderoso Chefão 1 e 2, Operação França e por aí vai).

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  2. Esse episódio despencou da Varanda.

    Me lembro quando davam nomes aos episódios (o que era bem legal, vale ressaltar), o nome desse poderia ser “Os Banshees Faria Limers”. Pareceu linha editorial da Folha de São Paulo, socorro, tirem a turma do condomínio!

    Alguns pensamentos que tenho como contraponto de vocês sobre Triângulo:

    a) Ele é uma comédia, descarada, acho que em nenhum momento ele esconde isso, pelo contrário, está sublinhado em cada ato do filme (e aí achar graça ou não, é outra discussão).

    b) Não creio que o filme seja um deboche da elite, mas é TAMBÉM um deboche da elite. Se resumir o filme a isso, aí ele perde mesmo o sentido. Ele é uma metralhadora giratória, então vai respingar algo em todo mundo; aí vai de quem fica mordido ou não. A elite do Oscar ou de Cannes não se sentiram atacadas pois ele está mais direcionado nesse caso a burguesia (e não a elite capitalizada), ou seja, os detentores dos meios de produção (desenhado descaradamente pela empresa de armamento, deixou isso bem claro).

    c) A discussão do comunista vs. capitalista exerce dois momentos: o primeiro que é engraçado pela própria essência dela, é um deboche dos tempos atuais de campo de comentários em publicações, cheio de frases feitas e sem pé nem cabeça, sem discussão racional, mas só teoria sem aplicação.

    d) E essa discussão ganha outro significado quando o filme abre o terceiro ato e começa a desenvolver, a RIMA que cria entre os momentos, aí sim torna ele MAIS engraçado, pois destaca de maneira concreta um sarro tanto do idealismo e do materialismo, que no fim, se discute tanto, mas o que vale mesmo no fundo é a experiência prática de tudo aquilo.

    e) no fim, vocês pouco falaram sobre o que o filme em si discute e traz luz, que é a de poder com base no meios de produção, pois afinal, não é esse o cerne de discussão entre as correntes teóricas? Por isso que não dá para dizer que o diretor apresenta a visão dele e ponto final, ele traz luz para as discussões sobre poder, que é o fim da política como um todo, independente de ser elite, a crítica do filme é no poder, e não de um lado do poder.

    f) Não é um filme genial, brilhante, é um filme arriscado para o momento, mas que reflete muito bem a realidade que vivemos hoje. Quem ver o filme daqui 50 anos, vai entender bem o momento de imbecilidade que vivemos, seja da esquerda ou da direita reacionária.

    É isso. Bora para o próximo episódio.

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  3. O episódio dessa semana está igual a carreira do Shyamallan, com nenhum filme bom. Esqueci de comentar na outra semana, mas provavelmente meu comentário seria banido desse podcast. Vou fazer um breve comentário dos filmes. Sobre os Banshees, na minha humilde opinião, acho todos os personagens idiotas, ridículos, burros e insuportáveis. O melhor do filme são os animais e as paisagens. Todo mundo ali com os piores tiques de atuação e sotaque saturadíssimo, só para deixar tudo mais complexo e interessante, a mesma coisa que ele fez em ‘Três anúncios’. Os roteiros do Martin são muito pobres, ele deveria aprender mais com sua esposa, infinitamente superior a ele. Detestei. Sobre o Babilônia, seria uma ironia, um filme chamar babilônia e ser minimamente bom. Com suas mais de 3 horas de duração (que pareciam20), babilônia faz uma bela homenagem a Vovó… Zona 2 e a última temporada de American Horror Story. Se Bergman estivesse vivo, ele teria proibido a exibição desse filme em todas as línguas e levaria Damien Chazelle para o tribunal de Haia. O cinema do Damien sempre foi pautado, desde o início, sobre um comentário da fama, do sucesso e das oportunidades que as artes proporcionam, no entanto não adianta entregar esse mundo aos personagens e depois tirá-lo na mesma intensidade e terminar dizendo: Ahhh pelo menos eles fizeram filmes, olha que lindo! Me poupe né. Sem contar os diálogos terríveis do Brad Pitt, personagens arremessados na trama sem nenhum contexto, simplesmente para satisfazer fetiches do diretor com o jazz, um trilhão de comentários sociais rasos. Enfim, muito triste um filme ter que escorar numa obra prima para se tornar relevante e transgressor, depois falam dos filmes de super-heróis. Sobre Triângulo, mostrou que 2022 não foi um dos melhores anos para o cinema, Cannes foi a prova disso, é uma bomba atômica isso aqui, e já fiquei sabendo que o próximo filme dele vai se passar em avião, com os mesmos comentários sobre o capitalismo pós-moderno industrial. Enfim, é muito fácil produzir um filme podre sendo europeu e branco. Fazer um filme sobre isso seria infinitamente mais interessante. Fica a dica.

    Abraços.

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  4. Adoro esses episódios onde meus gostos e opiniões entram em conflito com os da Varanda, me sinto absurdamente provocado a pensar e repensar sobre determinados filmes.

    Falando em provocação, nesse meu PRIMEIRO COMENTÁRIO, só vim avisar que estou ansioso para ver a Varanda espumando com os resultados do SAG no próx. episódio. kkkkk… Como grande fã de Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, acho bem cômico essa rejeição de vocês ao filme.

    Enfim, amo esse podcast! ❤️

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  5. Depois de assistir a Triângulo da Tristeza, achei até que vocês pegaram leve na avaliação. E qual foi minha surpresa quando fui fazer minhas próprias críticas e vi que parte considerável da minha bolha adorou essa bomba. (Observação: o fato de o filme remeter, em alguma medida, a The White Lotus pra mim não é nenhum mérito.)

    Infelizmente, Triângulo parece que virou o novo queridinho da internet e é visto como genial quando é só um festival de obviedades, pedantismo e conteúdo raso e escatológico. Não me fez rir, chorar ou refletir sobre nada, só me deu vontade de vomitar com aquelas cenas excessivamente gráficas e a câmera oscilante. Odiei.

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  6. Caio Moraes coberto de razão ao dizer que 2022 não foi um dos melhores anos para o cinema. Acho essa temporada do Oscar a pior das que acompanhei nos últimos anos (e olha que teve aquele tal de Green Book em 2019 [que felizmente ninguém nem se lembra mais]).

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