EP 251: Enola Holmes | Origens Secretas

[A Secreta Origem da Irmã de Sherlock]

O episódio da semana traz dois pequenos hits da Netflix: Enola Holmes e o espanhol Origens Secretas.

Abrimos com o Boletim do Oscar e as grandes mudanças nas regras do Bafta, As alterações no prêmio deixam a pergunta: o Bafta pode ser mais influenciador para os rumos do Oscar que antes?

Os filmes em debate: em Enola Holmes (10:30), entra em cena a história da irmã independente e corajosa de Sherlock Holmes. Da Espanha, chega Origens Secretas (41:27) um thriller criminal, com doses de comédia geek, e homenagens a muitos super-heróis dos quadrinhos.

No Momento Belas Artes à La Carte um clássico dirigido por Sergei Eisenstein. No Puxadinho da Varanda destaque para 2 curtas de Tsai Ming-Liang, e uma geral nos festivais de cinema online dos próximos dias: É Tudo Verdade, Mostra Tiradentes, e Olhar de Cinema. E, no Cantinho do Ouvinte, os comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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Chico Fireman @filmesdochico
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*Gravado na segunda, 28 de setembro, via internet.

16 comentários sobre “EP 251: Enola Holmes | Origens Secretas

  1. Oi varandeiros!

    Faz tempo que não comento por aqui, mas sigo ouvindo vocês religiosamente. Obrigado pelo trabalho heróico de analisar a pilha de despejos do streaming para encontrar filmes e fazer o programa. Já vi muita coisa na quarentena graças às indicações de vocês.

    O último caso foi Enola Holmes, que vi depois de escutar o programa. Achei que vocês estavam rabugentos esse episódio! Concordo com a maioria das críticas, mas achei o filme simpático. Pra mim os principais problemas foram dois: a falta da Cris na edição, e a inconsistência de estilo, que talvez se deva em parte a ingerência de produtores. Mas se eliminarmos, como sugeriu o Michel, a possibilidade de se basear em personagens já existentes para inventar novas histórias, teremos de dizer adeus a todos os filmes de super-herói e baseados em propriedade intelectual… O que talvez fosse uns 70% positivo? Já imagino as reações de cada um de vocês a essa possibilidade.

    Até semana que vem, um abraço!

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  2. Olá Varandeiros,

    Nessas ultimas semanas está difícil defender a Netflix. Só lançamento fraco, de médio para baixo.
    “The Old Guard”, “Power”, “O diabo de cada dia”, e nessa última semana, Enola Holmes.

    Estou com o Michel Simões, achei completamente maçante o filme de Millie Bobby Brown. Comecei a ver na segunda e demorei 3 dias para terminar. A atuação de Henry Cavill como Sherlock Holmes foi o ápice da chatice. Se ele é ator, todos podem ser.

    Estou no aguardo de “Os 7 de Chicago” para a Netflix recuperar um pouco do prestígio desse ano. Enquanto isso, fico vendo os excelentes filmes do Cine Belas Artes A La Carte, que salvam os meus dias durante a pandemia.

    Grande Abraço.

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  3. Olá pessoal! O Sherlock não era retratado de um jeito tão tapado no cinema desde O Xangô de Baker Street. Mas o problema do filme nem é o personagem ou a escalação horrorosa do Henry Cavill para interpretá-lo, mas sim o monte de subtramas que não têm tempo para serem desenvolvidas. Acho que Enola Holmes funcionaria muito bem se fosse uma série de 8 ou 10 episódios, com meia hora de duração cada um, para conseguir dar conta de todas as histórias que quer contar.

    Um grande abraço a todos.

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  4. Olá Varandeiros,
    Acho que vocês pegaram muito pesado com Enola Holmes. Não sei se vocês sabem o óbvio, mas esse é um filme infantil, com pretensões quase de uma Sessão da Tarde. Esse filme não quer entrar para o Festival de Cannes e nem concorrer ao Oscar, no máximo você verá ele nos Meus Prêmios Nick. Seu objetivo é apenas entreter, mirar no seu público alvo infanto-juvenil e passar o tempo. Acho um pouco desonesto vocês avaliarem um filme tipo Enola Holmes, da mesma forma que vocês avaliam um filme do Tsai Ming-Liang. Pela crítica de vocês, o filme é uma porcaria e não deveria ser visto e eu discordo muito disso. Acho que como entretenimento e pela atuação da Millie Bobby Brown, o filme super se compensa. Sou super crítico aos filmes da Netflix deste ano, mas, este aqui, vocês foram super agressivos com a crítica.

    Um abraço.

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  5. Olá,
    sou fã desse podcast há tempos.
    Mas sinto que vocês foram profundamente injustos com o cinema espanhol.
    Eu acho que vocês consideram que Almodóvar seja um cineasta “do mundo”, que já ultrapassou há tempos as fronteiras do cinema espanhol. Eu diria que isso é verdade para um cara como o Guillermo de Toro, por exemplo, que faz um cinema verdadeiramente universal, que não dá pra chamar de “cinema mexicano”.
    Mas eu acho que um sueco ou um belga não fariam filmes como “tudo sobre a minha mãe”, só pra citar um exemplo.
    Mas deixando de lado o exemplo óbvio do Almodóvar, não consigo não classificar o cinema do Álex de la Iglesia em outra categoria que não seja “cinema espanhol”. Eu acho que ele perdeu a mão ultimamente na autoreferência, mas “a comunidade”, “crime ferpeito” e “el día de la bestia” são comédias que da mesma forma jamais poderiam ser feitas por diretores de outros países.
    Não sei, talvez vocês não gostem do trabalho dele, mas acho que não dá pra omitir Álex de la Iglesia que a gente fala de cinema espanhol.
    Abraços fraternos e de admiração

    Fred

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    1. Fred, deixamos muito claro no podcast que estávamos criticando um ‘certo cinema comercial espanhol’ que ganha muito destaque na Netflix (talvez por ter uma estética muito parecida com a da série Casa de Papel, eu acho).

      Obviamente, amamos Almodóvar e vários outros.

      Abraço!

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  6. Sugiro parar de petecada e comentar logo o Xangô de Baker Street. Ah, mas Enola não tem a “profundidade” de Nolan,,,, Poxa vida. Lá vai uma de empelotar as esmacas: PTA, que seja, não é essa coca-cola toda também não, viu… Aquela coceirinha chamada pendatismo tem uma coloração levemente marrom e se esconde em algum lugar atrás da alma. Não se enganem. Um filme pra criança é sempre, inexoravelmente, um filme pra criança. Eu sei porque já fui uma. E outra. Não existem crianças de todas as idades.
    Beijo Molhado na Película.

    PS.: Chico ferve quando defende algo que ama. Ele sim é criança. Tem meu respeito.

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    1. Mas Enola Holmes é filme ‘pra criança’? Minha sobrinha de cinco anos começou a ver não entendeu nada… Acho que cabe mais naquela tentativa de uma coisa ‘pra toda família’, não?

      E eu acho muito mais profundo que Nolan! Hahaha

      Abraço!

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