Começou a Mostra SP de Cinema, e nós trazemos um grande leque de dicas e discussões sobre filmes dessa edição, como os vencedores da Palma e Urso de Ouro.
Filmes em pauta: Argentina, 1985 (Santiago Mitre), Aftersun (Charlotte Wells)
E mais: Puxadinho da Varanda sobre Não Se Preocupe, Querida. Cantinho do Ouvinte com os comentários sobre o episódio anterior. Bom Podcast!
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*Gravado no domingo, 23 de outubro, via internet.
Olá Varandeiros, tudo bem?
Adorei a discussão que vocês tiveram sobre o cinema argentino e o cinema brasileiro tomando como base o filme do Santiago Mitre. Vi que o filme dele bateu recordes de bilheteria na Argentina e que diversas escolas levaram seus alunos para ver este filme em salas de cinema financiadas pelo Estado argentino, algo impensável para o nosso país. Já vejo o atual presidente chamar isso de doutrinação marxista!!! Realmente, o cinema brasileiro carece de filmes clássicos com grandes temáticas e populares. Quando vamos retratar sobre um período, preferimos escolher uma personalidade deste momento e assim fazer alguns apontamentos sobre a história do país. Isso acontece com Zuzu Angel, Olga, Marighella, Getúlio, Lamarca. E sempre na maioria dos casos descamba para o melodrama, para uma trama folhetinesca e acaba sempre tendo um resultado não muito satisfatório. Quando não é dessa maneira, são filmes muito pequenos, nichados e bem mais complexos, como O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias, O Que É Isso, Companheiro?, Eles Não Usam Black-tie, Tatuagem, Deslembro. Não conseguimos fazer o meio termo ou pelo menos transformar um tema grandioso e histórico em um filme palatável que até crianças possam se interessar. O cinema argentino sabe fazer isso muito bem, fazer isso é bem difícil, tanto que nosso cinema nunca conseguiu executar essa fórmula com maestria. Não acho Argentina, 1985 um grande filme, mas gostaria muito que um dia nosso país conseguisse fazer um filme como esse, da nossas história ditatorial tenebrosa, e bater recordes de bilheteria e quem sabe, até ser indicado ao oscar. Mesmo assim, amo nosso cinema e vou defendê-lo sempre.
Abraços.
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Eu me sinto na liberdade de chamá-los de amigos, mas depois deste episódio percebi que se trata de uma amizade unilateral na qual somente vocês se dedicam, e eu aqui do meu lado, imerso no meu egoísmo, uso vocês sem dar uma contrapartida, sem sequer um telefonema, um tweet, ou muito menos um comentário valoroso aqui no site, e hoje, depois do emocionante apelo destes meus amigos distantes, neste 330º programa eu resolvi dar as caras… E estou aqui. Não posso começar sem um obrigado: Obrigado!
Vocês sempre foram fieis, e nestes mais de 6 anos de programa sempre estiveram presentes, com suas dicas, opiniões e comentários. Obrigado! Bem verdade eu conheço vocês desde 2018, quando procurei informações sobre a Mostra SP, e de lá para cá acompanho sem atraso cada programa semanal, agora quinzenal. Seria injusto reclamar de não poder ouvi-los semanalmente, pois a minha compensação ao esforço de vocês sempre foi irrelevante. Contudo, acho que entendo vocês e sei porque ainda estão por aí, compartilhando comigo e com todos os demais que os ouvem. Antes de mais alguma coisa, sério, obrigado!
Estive presencialmente na Mostra em 2019, e na fila de uma sessão lá na sala do extinto Cinearte Petrobrás escutei ao vivo uma voz muito conhecida: é de um dos caras do Cinema na Varanda, devo ter dito para minha esposa… E era. O Chico foi muito educado e conversamos um pouco. Depois ansioso fui escutar a próxima edição do podcast e o Chico lembrou que conversamos e até mencionou o nosso encontro. Fiquei todo vaidoso! Na verdade, só um pouco, pois antes ele tinha dito que tinha saído antecipadamente da sessão pois tinha detestado o filme O Pássaro Pintado, que eu tinha adorado. Enfim, foi bem especial a minha primeira visita à cidade de São Paulo, de ter curtido presencialmente um dos mais legais eventos de cinema do Brasil e ter conhecido um cara legal de um programa muito legal que eu curtia muito. De novo, obrigado!
Outro momento marcante foi quando ganhei um ingresso para assistir ao filme Uma Mulher Fantástica, e se eu não me engano foi o Michel que expediu a carta que eu recebi com o ingresso aqui em Curitiba. Foi um gesto bem legal, apesar de aqui na cidade o filme já não estar mais cartaz quando a carta chegou. Curti o filmaço em algum streaming da vida. De toda forma, obrigado.
Amigos, eu mencionei acima que eu entendia o porquê de vocês ainda estarem aí, mesmo depois de tanta ingratidão do lado de cá, e acho que explico através do que fiz neste ano de 2022.
Eu consegui uns dias de folga no meu trabalho e consegui encaixar justamente durante a realização da Mostra 2022, e batata: não pensei duas vezes e decidi me organizar para ir para São Paulo. Passagens aéreas com preços proibitivos me fizeram viajar num leito cama da Penha, viagem de ida e volta que se mostrou muito agradável. Hotel Ibis Budget que me fez pensar de como um banheiro pode ser tão pequeno. Três dias, 12 filmes, correria entre o Frei Caneca até a Augusta, depois no IMS e acabando no Cinesesc… Tudo pertinho, mas percorrer cada distância dessas em 5 minutos foi até engraçado. Ah, num dos dias fui do Marquise até a Cinemateca (de Uber, né), e graças à presença de uma das montadoras da produção do filme lá na Cinemateca (o que gerou atraso no começo do filme) eu não perdi o começo da sessão do excelente Joyland.
Foi ruim? Imagina! Adorei! Amigos, familiares e minha esposa (que gosta muito de cinema e que não pode ir junto, segundo ela, “graças a Deus”) acharam uma loucura. Eu já acho que o que me moveu até a maior cidade do Brasil foi um gosto pelo cinema que talvez seja o que vocês sentem quando assistem à variedade de filmes que assistem, e ainda fazem um programa de comentários com disciplina e qualidade como o Cinema na Varanda. Mais uma vez, parabéns e obrigado!
Não sei explicar o Cinema na Varanda sem adjetivos superlativos, pois a disciplina para fazer os programas praticamente sem interrupção nestes mais de 6 anos é extraordinária, além da qualidade e dedicação. Sério, vocês são demais. Obrigado.
Voltando para edição da Mostra em 2022, eu assisti a 12 filmes (4 por dia, começando as 14:00h e indo até sei lá que horas), e acho que para além de todo o envolvimento e emoção do presencial, eu gostei mais da seleção de filmes que tinha visto ano passado, na qual vi 19. Filmes como Pedregulhos, O Compromisso de Hasan, O Atlas dos Pássaros, Espírito Sagrado, Bergman Island e Azor foram melhores que os que pude ver nesta edição. Bem verdade e sendo justo, gostei muito de Boy from Heaven, Alcarràs, Joyland, As Oito Montanhas e Fogaréu, mas acho que menos que os de 2021.
Agora, bem verdade mesmo, na edição de 2020 eu fiquei chocado com o Isso Não É Um Enterro, É Uma Ressurreição, talvez o melhor filme que eu já tenha visto em todos os 4 anos que acompanhei da Mostra Internacional de Cinema (de São Paulo.. Oficialmente qual é o nome da mostra?).
Amigos Chico, Michel, Tiago e Cris, obrigado. Prometo aparecer mais, mas caso eu não cumpra, fiquem sabendo que estarei ligado aqui do lado de cá, curtindo a sétima arte tal como vocês também curtem.
Nota. O Chico me deu uma tremenda mão para me ajudar com APP da Mostra neste 2022. Um obrigado especial!
Um abraço… E obrigado. Ah, aqui também é 13! “L”, por um Brasil melhor!
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Olá, varandeiros! Tenho muito acordo sobre Argentina 1985, um filme importante para o momento, mas que senti falta de entender melhor as motivações daquelas pessoas e um pouco de mostrar mais as reações da população em relação ao tribunal. Outra coisa, vocês viram o “noites de Paris”? Achei um filme bonito.
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Olá, varandeiros,
Fiquei triste quando soube que Chico não nos daria o prazer de sua cantoria no episódio anterior porque não houve comentários. Ando bastante ocupado, mas sempre que sai episódio novo, eu corro para ver os filmes discutidos, e escuto vocês no carro. Inclusive, adorei os comentários sobre Argentina, 1985. Tive a mesma impressão de vocês e só vejo críticas elogiando horrores o filme.
Enfim, abraços, e obrigado pela companhia quinzenal.
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