[Varanda: 300 Episódios por ora]
300 episódios! Desde a primeira semana de janeiro de 2016, semanalmente, sem tirar sequer uma semana de férias até agora, o podcast traz aos ouvintes nossos debates sobre todos os tipos de cinema.
Para o episódio especial nos inspiramos na ideia da Trilogia Rua do Medo, mas a moldamos do nosso jeito: que tal revisitar 3 anos de cinema? Quais os principais filmes, os premiados, as maiores bilheterias, aqueles que ficaram e os esquecidos? Prepare-se para viajar no túnel do tempo e acompanhar esse raio-x cinematográfico de 2011, 2001 e 1971. De quebra os varandeiros destacam seu filme favorito, o subestimado e o superestimado de cada um desses anos
.E mais: No Momento Belas Artes à La Carte recomendamos um filme de Mike Nichols, que está diretamente ligado ao tema do episódio. Bom Podcast!
| Varandeiros |
Chico Fireman @filmesdochico
Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
Tiago Faria @superoito
| Cinema na Varanda nas redes sociais |
Facebook: facebook.com/cinemanavaranda
Twitter: @cinemanavaranda
Instagram: cinemanavaranda
e-mail: podcastcinemanavaranda@gmail.com
Anchor: anchor.fm/cinemanavaranda
*Gravado na terça, 31 de agosto, via internet.
Vou começar o comentário de hoje pelo assunto que fiquei devendo ao Tiago: eu vi toda a filmografia do Jacques Tati, como o Chico previu que eu veria, e de fato, PlayTime é de longe seu melhor trabalho pra mim. Achei muito doido, uma loucura, mas ao mesmo tempo uma delícia. O humor do Tati era outra coisa, né. Mas, eu queria destacar outro diretor que eu também matei sua filmografia essa semana que me impactou muito, que foi Michelangelo Antonioni. Sem palavras. Foi uma obra-prima atrás da outra. Já está entre os meus diretores favoritos da vida. O que vocês acham dele? Dos filmes dele, qual o favorito de vocês? O meu é La Notte.
Agora sobre o episódio de hoje. Apesar de os comentários dos ouvintes não serem lidos, o Chico me representou ao falar sobre Laranja Mecânica. Tamo junto.
E os meus favoritos dos anos citados são:
2011: O Cavalo de Turim (Pra mim o melhor filme da década de 2010)
2001: Cidade dos Sonhos
1971: Operação França
Mais um excelente episódio desse programa maravilhoso. Este, especialmente, digno de um season finale de série.
E agora bora pra próxima temporada.
Forte abraço.
CurtirCurtir
antes de comentar sobre esse episódio tão especial, queria dizer que o Cinema na Varanda foi uma linda e intensa descoberta na minha vida no final de 2019 e que se fortaleceu ainda mais no início da pandemia. Acompanho semanalmente, mas quase todo dia eu escolho algum programa aleatório de anos anteriores para saber quais serão os próximos filmes que irei conhecer e adicionar na minha watchlist e quais opiniões de vocês sobre algum filme que eu amo e defendo que vai me irritar e me fazer rir ao mesmo tempo, como foi hoje com Laranja Mecânica, Drive e A Fantástica Fábrica de Chocolates hahahaha (aproveitando: os três estão entre os meus favoritos da vida ❤ e compartilho o ranço por Amélie Poulain, acho esse filme UM SACO).
eu AMEI a edição 300! vários filmes que vocês comentaram aqui eu já tinha visto, como Operação França, Dirty Harry, outros foram pra lista, mas o saldo foi, como sempre, uma grande aula sobre cinema. o Millenium Mambo e O Pântano eu não conhecia e, quando pesquisei aqui sobre eles, me chamaram muita atenção e agora não vejo a hora de assisti-los. Já o Out, do Truffaut, diretor que também amo assim como Michel, tava na minha lista da MUBI há tempos, mas quando fui ver no aplicativo, não há legendas em português 😦 espero que isso mude porque quero muito assistir.
Meus favoritos de cada ano:
2011 – Drive, Um Método Perigoso e Amor à Toda Prova
2001 – O Senhor dos Anéis, Monstros S.A e Legalmente Loira
1971 – Laranja Mecânica, Operação França e Harold and Maudie
no mais, obrigada por aquecerem meu coraçãozinho cinéfilo potiguar a cada semana e me fazer me apaixonar por esse universo cada vez mais! sucesso 😀
CurtirCurtido por 1 pessoa
Que lindo comentário, Cecília.
Minha relação com o podcast é a mesma. Todo dia coloco algum episódio aleatório para ouvir antes de ir dormir. Sempre rindo um bocado, passando raiva e pegando indicações.
Abraço.
CurtirCurtir
Gente, emocionante ver vocês chegarem aos 300 episódios.
Sabe aquele crítico que todo jovem cinéfilo começa odiando discordando de tudo e depois de tanto ler passa a entender mais de cinema, amar mais cinema, aprender mais sobre cinema? Esse pra mim era o Chico Fireman, o crítico mais querido da internet brasileira.
Comecei achando um chato de galocha, reclamando que ele dava nota baixa pra tudo (Eu ainda não conhecia o Michel né.) Mas de tanto seguir, ler, acabar concordando a contragosto, virei fã e leitor assíduo do Filmes do Chico. Acabei percebendo que o tanto de notas baixas que me incomodava escondia um cinéfilo no termo mais puro da palavra. Que ama cinema e que tá preparado pra se apaixonar por qualquer filme. De Bela Tarr a filme da Marvel.
Por isso, quando soube que ele tava com um podcast com uns amigos, eu fui correndo pra maratonar o que não tinha ouvido e virei fã de todos os varandeiros.
Fã do Michel, o único não jornalista, por trazer sempre uma visão muito própria, muito rigorosa e com as opiniões e mais específicas e as perguntas mais filosóficas possíveis. Sempre me deixa perplexo.
Fã da Cris, a única defensora de monarquia que vale a pena, porque ela tá pronta pra defender o lado mais gostoso de assistir filme, que sempre me faz lembrar o quanto é bom sentar e assistir um filme meio bagaceiro de vez em quando. Seja comédia romântica do Richard Curtis ou uma série pop da semana. Também divide minha paixão por David Fincher. #GodSaveTheCris.
E o Tiago, não sei nem o que dizer. Apesar de me fazer discutir com a alexa toda semana enquanto ouço o podcast (principalmente quando ataca Ted Lasso), ele sempre me faz enxergar coisas que eu não presto atenção quando tô vendo o filme. Traz as entrevistas do diretor, dá uma esquentada nas discussões, fala sempre das trilhas sonoras e frequentemente faz relações que ninguém mais faz. Mas o que redime qualquer discordância é que ele sempre defende apaixonadamente o maior ator autor do nosso tempo: Nic Cage.
Em algum lugar dessa trajetória de centenas de episódios, vocês todos reacenderam uma chama do cinema em mim. Voltei a pesquisar, estudar e agora escrevo todo dia. Fiz um bocado de cursos e um monte de novos amigos graças a isso. Até comecei minha própria página pra exercitar (Coquetel Kuleshov).
Por causa de vocês, fui na minha primeira mostra, em 2019, onde encontrei dois dos varandeiros. O Michel no Frei Caneca tomando um sorvetinho e o Chico no SESC mas fiquei tão emocionado que nem lembro direito do que eu falei com ele. Espero que eu possa ir de novo ano que vem pra encontrar a outra metade
Um grande beijo! Que venham mais 300!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Pessoal, que episódio! Super divertido, com as piadas internas de sempre, além de um panorama bem amplo do cinema nos respectivos anos. Adorei a ideia e acho que poderiam fazer mais vezes!!
Sobre o número 300: parabéns! Comecei a acompanhar o programa na pandemia e tenho ouvido toda a semana desde então. Eu já me considerava um cinéfilo, mas com certeza o contato com as indicações e discussões de vocês me fizeram ir atrás de muita coisa boa, além de me fazer aventurar pelos diversos festivais online. Agradeço muito por isso, tem sido uma experiência bem engrandecedora. O único defeito dos episódios é que poderiam ser um pouco mais longo hehehe. Que venham mais 300 episódios e vocês continuam com o papo inteligente, engraçado e sério sobre essa arte que amamos tanto.
Sobre a pergunta do Tiago, acho que meus preferidos não fogem do óbvio:
1971 – Laranja Mecânica
2001 – Cidade dos Sonhos, com menção honrosa à Sociedade do Anel (meu primeiro passo na cinefilia)
2011 – The Day He Arrives / A Árvore da Vida
CurtirCurtir
Nunca dei tanto refresh no Spotify esperando por esse ep, tava muito nervouser. Falando sobre o ep, teve um ponto em que vocês relembraram positivamente sobre quando o Oscar elegia apenas 5 candidatos a melhor filme e logo depois questionaram como um filme é indicado a melhor direção( Cidade dos Sonhos) e não a filme. Por que vocês acham ruim agora ter até 10 indicados? Não dá uma chance maior para filmes como o próprio Cidade dos Sonhos de aparecerem nessa lista e serem descobertos por mais pessoas?
Agora mudando de assunto pq sim, eu vejo mt ep antigo e o Ted Lasso da varanda na época era o Twin Peaks. Eu finalmente tinha me rendido a ver esse “acontecimento” como vocês se referiam e to achando bem ruim (perdoem este pecador), e o ponto que mais me incomoda sendo a unidimensionalidade dos personagens. Só pra dar contexto, do Lynch o único que gosto é o Veludo Azul. Depois tudo fará sentido e eu ganharei 300 de QI por ter terminado? Estou no ep 4 da 1 temp e não sou fã dessas coisas de “a partir da temporada 67 fica perfeito, justifica tudo”, mas estou disposto a escutar o testemunho dos Varanders. Me ajudem a decidir pq assistir a TP está ocupando o lugar da minha missa diária(The Office) na hora do almoço
CurtirCurtir
Que episódio incrível! Muito bom ouvir quase 2h sobre algo que se ama. Não costumo comentar muito, mas já que este episódio é especial, queria deixar um comentário especial também.
Conheci vocês no início da minha cinefilia, por volta do episódio 13, sobre o Tim Burton. Estava conhecendo a cultura do podcast e acabei descobrindo vocês por esse episódio sobre um diretor da moda e muito conhecido. Muito me espantei ao descobrir que nem todos os cinéfilos amam ele. Assim como fui descobrindo ao poucos que nem todos amam Villenueve e Nolan. Desde então acompanho vocês semanalmente.
Faz alguns meses que tenho ouvido desde o início novamente, e é muito bom perceber todas as mudanças que ocorreram. O primeiro episódio engessado por causa de uma falha técnica, a Cris surgindo aos poucos e ganhando o coração dos ouvintes, a descoberta que Michel e Cris são um casal e que casaram durante o podcast, o amor do Tiago pelo Nicolas Cage e Éric Rohmer, o “Cantinho do Ouvinte” que vinha no início dos episódios e por vezes o Chico não quis cantar a música, e as defesas do Chico pelos filmes de heróis e alguns blockbusters.
Foi muito bom acompanhar vocês até aqui, pois falam de cinema porque amam e não porque está na moda. Falam de cinema porque conhecem e acompanham esse universo há décadas. E isso me encanta em ouvir vocês. Falam de diretores e filmes que nem vi e a paixão de vocês na fala me faz ouvir o episódio até o final, mesmo desconhecendo a obra em questão eu reconheço que sabem do que estão falando. E mesmo indo contra uma grande maioria, continuam falando, dando nota baixa, reclamando muito, e mais do que tudo, se divertindo.
Agradeço vocês por esses mais de cinco anos me fazendo companhia em diversos momentos. Vocês são incríveis e merecem todo o reconhecimento do mundo. Talvez o que me deixe um pouco triste seja isso mesmo, vocês não serem reconhecidos como merecem, porque merecem muito.
Mesmo não conhecendo vocês pessoalmente eu amo cada um dos varandeiros. Obrigado por tudo.
CurtirCurtir
Um dos grandes episódios da Varanda! Parabéns aos amigos por manterem esse papo semanal agradável e que alegra muitos fãs do cinema. Foi um excelente episódio e fico feliz de já ter ouvido inúmeros. Cascudo no Tiago pela “Fantástica Fábrica de Chocolate” e no Chico por “Laranja Mecânica”. E, como vocês, Cidade dos Sonhos é o grande filme do novo século. O vi, em uma locação em VJS de final de semana, 7 X. Este filme é como uma droga… Um Vício inerente que desperta o Sexto Sentido de cada um.
CurtirCurtir
Já entrei com pedido no Congresso da Varanda pelo Impeachment do Sr. Francisco.
Disto isto, vamos a diante.
A ideia do episódio foi bem legal.
O Hugo vale ressaltar é um filme muito bem contextualizado dentro da filmografia do Scorsese e as justificativas de ele ter feito esse filme e como ele conseguiu trazer e inserir traços muito pessoais em um universo que parecia tão distante dele. Um ponto importante para ressaltar, e que na época foi muito bem conversado e discutido, é que ele foi um dos poucos filmes realmente PENSADOS em 3D, já que no boom da tecnologia, grande parte era 2D adaptado para o 3D, e no Hugo é nítido o trabalho e cuidado do Scorsese com a profundidade de campo, nas neves até o trem, é um dos – poucos – 3D que realmente fazem/fez a diferença. Tecnologia que nasceu e morreu rapidinho.
Esses episódios especiais são top.
Abs.
CurtirCurtir
Meu Deus amo vcs!!!
. parabéns , pelos 300 espartanos episódio do cinema na varanda, é só alegria com esse especial..
CurtirCurtir
Olá Varandeiros, parabéns pelos 300 programas e obrigado pela de dedicação empenhada nesta empreitada!!
Sobre as listas, a de 2001 foi a que me identifiquei mais com vocês pois também estava nessa fase pré-universitário e querendo descobrir filmes fora do circuito dos multiplex de shopping centers! Mais uma vez parabéns pelos 200 programas!!
CurtirCurtir
Já tinha pensado em deixar um texto emocionado, carregado de sentimento, que deixaria os varandeiros às lágrimas, mas recebo um balde de água fria na cara quando o Chico diz que Laranja Mecânica é superestimado. Estava no mercado enquanto ouvia e fiquei tão surpreso e decepcionado que esqueci de pegar detergente neutro, esponja laranjada e saco de lixo de 15L preto. Vou ter que voltar lá amanhã.
Muito feliz por vocês chegarem nos 300 episódios, meus amigos, com tanta qualidade de conteúdo. Mostrar a cinefelia “alternativa” de uma maneira tão leve e articulada contribui muito para formar novos cinéfilos. E vocês continuam sendo meus grandes companheiros das madrugadas e das noites de insônia, claro!
Até ia comentar sobre o episódio e os filmes, mas já está textão demais. Curto muito esses formatos especiais. Continuem fazendo que ficam muito bons.
Parabéns a vocês, que venham mais e mais 300 episódios. Vocês são cinco estrelas do Michel para todos nós.
Abraços.
CurtirCurtir
Varandeiros, que episódio maravilhoso! Adorei lembra da sensação de ir no cinema assistir alguns filmes. Comecei a namorar minha esposa em uma sessão de “os outros”. O cinema é algo mágico!
Varandeiros, gostaria de saber o que vcs acharam da refilmagem, em formato de série, de “cenas de um casamento” do Bergman?
CurtirCurtir
Faço coro aos outros ouvintes, episódio delicioso. A experiência do Tiago no festival de Brasília de 2001 foi parecida com a minha. Também não pude assistir alguns filmes no Cine Brasília, então fui no cinemark, mas o do Pier 21. Lá assisti o Lavoura Arcaica e o Invasor. No final da sessão do Invasor tive a imensa felicidade de encontrar o fabuloso Sabotage e pude dar os parabéns pra ele pelo desempenho no filme, uma perda a morte estúpida do talentoso rapper que pra mim é o melhor personagem do filme.
Sobre os melhores filmes, tenho registro apenas de 2011, lembro dos brasileiros A Cidade é uma só? do Adirley Queiroz e o Eu receberia as piores notícias do seus lindos lábios do Beto Brant. Dos gringos, além dos citados no programa gostei do This must be the place do Paolo Sorrentino, Violeta went to heaven do Andres Wood e o Fausto do Sukurov.
Continuem com essa pegada do podcast, foi um programa especial, mesmo. Grande abraço.
Rodrigo Ramiro
CurtirCurtir
Primeiro, parabéns pelos 300 episódios! Não é qualquer podcast que chega a essa marca impressionante.
Segundo lugar, que episódio maravilhoso! A ideia foi ótima e muito bem realizada.
Vamos aos anos:
2011 foi realmente uma chatice, dominado pelas continuações. E obrigado por esquecerem de “Histórias Cruzadas”.
2001 definitivamente um ano espetacular e que deu início a muitas sagas. Algumas que já deveriam ter acabado lá mesmo. Vocês comentaram do Di[ario de Bridget Jones, mas deixaram de fora duas comédias leves e clássicas pra época: O Diário da Princesa (estreia da Anne Hathaway) e Legalmente Loira.
1971 é um lacuna grande na minha cinefilia, pois vi pouquíssimas coisas.
Meu favoritos:
2011: “A Pele que Habito”, “Meia-Noite em Paris” e “O Espião que Sabia Demais”. Menção honrosa: “As Aventuras de Tintim”, pelo amor que tenho ao personagem.
2001: “Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel”, “Moulin Rouge” e “Cidade dos Sonhos”
1971: “Laranja Mecânica”, pois acho que foi o único do ano que vi
Grande abraço a todos
CurtirCurtir