EP 278: Meu Pai | Fuja

[Run, Pai, Run]

Meu Pai (11:20), do estreante Florian Zeller, é um dos filmes com mais indicações ao Oscar 2021, e traz uma das grandes interpretações na carreira de Anthony Hopkins. É apenas um filme de atores ou consegue ir mais além?

Já o thriller Fuja (38:38) traz Sarah Paulson como uma mãe superprotetora… até demais? Depois do sucesso com Buscando…, o cineasta Aneesh Chaganty está de volta com tensão em relações familiares.

E mais: Lançamos o Metavaranda dos Ouvintes (clique no link para dar sua nota para os filmes em discussão no episódio). Boletim do Oscar com os vencedores do SAG e seus impactos na temporada. No Momento Belas Artes à La Carte recomendamos um filme da fase tcheca de Milos Forman. O Puxadinho da Varanda destaca filmes como Below Sea Level, Low Life, Amores Expressos, Cinzados do Passado e destaques para o É Tudo Verdade, e duas dicas de leitura. No Cantinho do Ouvinte, os comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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*Gravado na segunda, 5 de abril, via internet.

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6 comentários sobre “EP 278: Meu Pai | Fuja

  1. Olá Varandeiros.

    Vocês esqueceram de mencionar no episódio que The Father faz parte de uma trilogia. Por sinal o próximo filme já está sendo escrito pelo diretor e vai se chamar The Son e o último The Mother. Falando mais sobre a obra, fiquei realmente muito feliz da sua indicação ao oscar de melhor filme e mais ainda da não indicação de outras obras adaptadas de peças de teatro como: One Night in Miami e Ma Rainey’s Black Bottom. Enquanto essas últimas não fizeram nenhuma questão de realmente fazer um filme e sim um teatro filmado, The Father usa e abusa de elementos do cinema e coloca toda a sua criatividade para se distanciar do teatro. Isso por si só já é mérito. Sem contar as qualidades que vocês elencaram.
    Sobre o SAG da Viola Davies, ainda não sei se ela ganharia o Oscar. No ano em a Meryl Streep ganhou por Iron Lady, o SAG foi da Viola por The Help, e olha que na época ela nem era conhecida tanto assim. Também não gosto da sua interpretação de Ma Rainey’s Black Bottom, pra mim está do nível da Glenn Close em Hillbilly Elegy. Prefiro muito mais a da Frances McDormand ou da Carey Mulligan. Acredito que no Bafta a Frances ou a Vanessa ganhe, já que esta até ganhou o Bafta por The Crown e Carey nem a Viola foram indicadas.

    Abraços.

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  2. Olá, varadeiros. Só gostaria de saber onde consigo dar nota para os filmes que foi dito no último episódio? Disseram que iam postar nas redes ou no site onde seria, mas não achei.
    Forte abraço!

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  3. Olá Varandeiros!

    Concordo bastante com o que foi dito sobre “The Father”, apesar de eu achar uma obra essencialmente cinematográfica. Diferentemente de obras que tivemos ano passado como “Boys in the Band”, “A Voz Suprema dos Blues” e “Uma Noite em Miami”, que jogam muito no seguro, acredito que “The Father”, além da montagem citada, também trabalha muito bem os espaços e a misé-en-scene. Essa confusão mental proposital é muito potencializada por essa utilização dos elementos cênicos e visuais. Por isso, creio que “The Father” tem sim sua raiz teatral bem evidente, mas ele não se limita a fazer uma simples adaptação- ele vai além e atinge exatamente o ponto pretendido.

    Outra coisa que me veio a mente durante o filme é a semelhança com o documentário “As Mortes de Dick Johnson”. Acho interessante o contraste: enquanto um é uma ficção que propõe o subjetivismo do pai, o outro é um doc que foca no processo de aceitação da filha em relação ao envelhecimento do pai. Creio que são obras complementares e, ao meu ver, destaques do ano passado.

    Abraços pra vocês

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  4. Olá Varandeiros, gostaria de fazer sugestões de filmes – mas se algum deles tiver sido selecionado para ser debatido no próximo programa desconsiderem –, que é a nova obra de Cristi Puiu, “Malmkrog” que lançou na Mubi recentemente e eu gostei demais. E também o filme “Meanwhile on Earth” que também teve lançamento na Mubi e foi muito elogiado pelos críticos. Gostaria muito de saber as opiniões de vocês sobre eles. Acompanho o Chico, Tiago e o Michel pelo letterboxd e sei que já viram ambos os filmes – agora uma questão pertinente; por que a Chris não usa o app?
    Forte abraço para todos vocês.

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  5. Diante de tantos elogios, eu fui ver “Meu Pai” de Florian Zeller. É um belo e comovente filme que não abusa de cenas exageradas para comover o espectador, o que é um ponto bastante positivo, afinal, deixa claro o quanto a narrativa é repleta de sutilezas. Sutileza que se inicia com o roteiro que tem a sacada de optar por narrar a história a partir do ponto de vista de Anthony, o que deixa o espectador o tempo todo confuso com a realidade apresentada e, ao mesmo tempo, gera uma sensação de perda de lucidez sobre a narrativa. Outro elemento marcante são as cores mais usadas no figurino e ambientação. O personagem Anthony inicia utilizando amarelo e morando em um apartamento amarelo, o que remete ao processo de enlouquecimento deste personagem. Já Anne usa azul, o que nos indica solidão, que aqui podemos dizer que ela está sofrendo só com aquela situação. Carregando um fardo. Ao final do filme, Anne abandona o azul que é adotado pelo personagem Anthony que encontra-se solitário dentro de um asilo. Além disso, há a constante presença do relógio, que pode significar, dentro da narrativa, uma mudança na vida dos personagens, afinal, o tempo passou…

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