[Você Vai Conhecer o Oscar dos Meus Sonhos]
Druk – Mais um Rodada é um sucesso. Quebrando recordes de bilheteria na Dinamarca, superpremiado na Europa e nos EUA, e o grande favorito ao Oscar de Filme Internacional. Crise de meia-idade, vidas em tédio, e um experimento entre amigos para testar a capacidade de consumir álcool diariamente… Quais os segredos do filme de Thomas Vinterberg?
Enquanto a cerimônia de entrega do Oscar não chega, a Varanda decidiu brincar. Com a lista de todos os filmes que poderia ser indicados nas mãos, os varandeiros indicam quais seriam suas escolhas entre as principais categorias do prêmio. Como seria o Oscar 2021 dos Meus Sonhos (37:55)? Aproveitem e enviem as suas escolhas também.
E mais: Boletim do Oscar com os vencedores do PGA. No Momento Belas Artes à La Carte recomendamos um filme da dupla Michael Powell e Emeric Pressburger. O Puxadinho da Varanda destaca os filmes QAnon, Invincible, As Mãos Sobre a Cidade, Pequenos Monstros e Cargo, além da série Ted Lasso.. No Cantinho do Ouvinte, os comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom Podcast!
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Chico Fireman @filmesdochico
Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
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*Gravado na segunda, 29 de março, via internet.
Olá Varandeiros.
Vou fazer uma pequena provocação. Seria Druk, um The Irishman mal feito? Digo isso porque no fundo não são machos héteros brancos discutindo suas crises existenciais e que o resto do mundo já está cansado de escutar. Beleza Americana não provou para esses caras que esse tipo de filme envelheceu igual leite. Sem contar que todos têm em comum um moralismo hollywoodiano insuportável. Falando mais de Druk especificamente, e aquela cena que eles comparam Churchill e Roosevelt com Hitller, falando que os dois era grandes alcoólatras e por isso eram incríveis e já o ultimo era um monstro e sóbrio. What???????. As cenas do Coral que do nada todos ali começam a cantar bem. Tudo muito esquemático para o meu gosto. Enfim, as cenas entre os amigos são boas. De resto, não gostei muito não.
Abraços.
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Acho que você não entendeu o que o diretor quis dar a entender, na cena de hitler/ Churchill. O que é posto em questão para os alunos. A grande maioria das pessoas optam sempre por gente “ boazinha“ aos olhos da sociedade ( que não bebem e que não fumam por exemplo ). A classe vai respondendo uma série de perguntas, de acordo com a visão deles, visão de uma “ boa pessoa “ e no final eles observam que não significa nada. Pois Hitler era considerado aos olhos da sociedade “ uma pessoa de costumes “. E acabou virando o mostro que virou.
Não sei se fui muito claro…
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É um roteiro arrumadinho demais pra provocar certas reações no espectador… Não me convenceu. Abraço!
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Achei “ Druk – Mais uma rodada” um filme bom mas nem tanto. Talvez por eu ter assistido filmes que julguei um pouco melhores ( talvez mais importantes “ sendo que um deles nem está concorrendo ao Academy Award.
Better Days , gostei muito
Quo Vadis , Aida ? Doloroso
Collective – ( meu favorito ) – Brutal.
E La Llorona do Jayro Bustamante , imperdível.
No fim , Another Round , acabou sendo mais um filme.
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Espero que coloquem o Collective em algum streaming para que possa entrar na pauta da Varanda. Vale uma boa discussão.
Abraço!
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Vale sim, principalmente que nós brasileiros vivenciamos algo parecido. Crie uma conta no iTunes Store Us, compre um gift card Us de 10 dólares , e alugue/compre Collective. É complicado , mas é a única maneira der ver certos filmes. Essa tem sido minha vida desde 2015.
Abraço.
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Queridos varandeiros,
Vibrei muito ouvindo esse podcast porque achei Another Round o filme mais superestimado do ano, também não consegui encontrar essa magia toda que muitos estão vendo no filme. Não sei se concordam, mas me lembrou um pouco o fenômeno daquele “Os Intocáveis”, com o Omar Sy e François Cluzet: um filme europeu com uma estrutura completamente hollywoodiana, roteiro previsível, no melhor estilo “feel good” que dá pra recomendar pra toda a família sem ser chamado de cinéfilo chato. Me lembro da recepção do filme “Os Intocáveis” nos cinemas aqui em São Paulo na época, o filme passou nos cinemas mais comerciais da cidade e foi um grande sucesso. Se não fosse o contexto da pandemia, imagino o Another Round tendo uma trajetória parecida por aqui.
Abraços a todos!
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Concordo 100%. Excelente comparação.
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Interessante citar “Intocáveis”, uma vez que trilha de Ludovico Einaudi está em Nomadland.
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Ainda mais interessante, que a trilha de The father também é do Ludovico Einaudi. Que bela atuação do Anthony Hopkins, e que belo filme.
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Detesto Druk e me senti representado. Mas passo aqui para dizer que estou com o Chico e que King Of Staten Island é uma delícia de filme. Merece um episódio!!
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Estou batalhando essa pauta rs
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Falando da categoria de documentário do Oscar, acho que vou discordar de vocês um pouco. “Time” eu não me relacionei nem um pouco com o filme e tô até achando bom que “Professor Polvo” esteja tomando a dianteira nesse momento da corrida (mesmo que eu não tenha gostado desse outro filme também….hehe).
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Mas a gente nem é fã do ‘Time’…
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Collective é meu documentário preferido, está indicado em duas categorias: Melhor filme estrangeiro e melhor documentário. Se Professor Polvo vencer, não terá sentido isso. Aliás é uma boa pergunta, se Professor Polvo vencer, será a primeira vez que um filme que “quebrou a sua categoria “perderá a estatueta ?
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Fala meus amigos da varanda! Druk é um excelente filme. Eu não posso criar expectativas para um filme com “o que eu desejo”. Mas, o que o filme se propõe como obra? O que faz Druk um bom filme? Roteiro clássico! Três atos bem marcados que conversam com o público (cinema é para todos, não para nichos) com uma trama que debate elementos universais com o uso álcool como elemento que move a trama. Direção! Não há imagens gratuitas no filme… Ele usa bem a câmera que começa a girar de acordo com o aumento do uso do álcool… Temos que ter muito cuidado com o meu desejo para o filme. Arte é para todos.
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Realmente, expectativa (ou falta de) é tudo, rs
Abraço!
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Caros Varandeiros,
Primeira vez que escuto o podcast e gostei muito, estão de parabéns. Virei fã antes de apertar play, na verdade, 277 episódios não são para qualquer um. Quem sabe um dia a gente chega lá.
Felicitações aos varandeiros pela erudição cinematográfica e pelo senso crítico afiado. Eu, particularmente, acho Drük um filme difícil de não gostar, mas concordo que a estrutura do roteiro é comum e que o Vinterberg já foi muito mais experimental. Os filmes dele tinham a sua marca pessoal de artista, especialmente Festa de Família e Submarino. Agora ele está muito mais acessível, mas não se isso pode ser considerado um defeito.
Concordo que o uso do “high concept” é um artifício meio hollywoodiano, e que o vício da bebida é um tema batido, já tratado no cinema inúmeras vezes. Despedida em Las Vegas, por exemplo, é uma obra difícil de superar. Porém, não acho que Drük trate o assunto de forma moralista, ou como a salvação para que homens sisudos escandinavos superem a crise de meia-idade. Achei até distanciada e factual a maneira que os efeitos da bebida afetam cada um dos personagens.
O que eu achei belo e autêntico no filme foi o retrato das relações humanas, entre os 4 amigos, entre suas famílias, professor e alunos, etc. Toda a situação do Mads com a esposa me emocionou. Talvez o filme não mereça tanto hype e tantos prêmios, mas a atuação dele sim, é magistral.
Vou tentar ouvir os outros 276 episódios, valeu!
P.S. Kings of Staten Island é legal, mas não é lá essas coisas, héin, hehe. Esse sim é um bom filme hollywoodiano.
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