EP 272: Eu Me Importo | Justiça Brutal

[Cuidado com a Cuidadora (que a Cuidadora Vai te Pegar)]

Os dois principais filmes desse episódio trazem personagens em busca de dinheiro (de maneiras para lá de questionáveis). Antes de chegar neles, temos a polêmica do Globo de Ouro: o Boletim do Oscar traz detalhes do babado.

Eu Me Importo (14:53) traz Rosamund Pike indicada ao Globo de Ouro nessa comédia de humor negro com uma mulher determinada que aplica golpes em idosos para surrupiar os bens dos indefesos, até que ela mexe com quem não devia.

Justiça Brutal (37:59) chega com atraso ao Brasil, mas foi recebido com entusiasmo pela varanda. A cada novo trabalho o diretor S. Craig Zahler estabelece um estilo autoral e busca seu espaço no cinema americano.

E mais, no Momento Belas à La Carte recomendamos um filme dom David Bowie, no Puxadinho da Varanda destaque para a série Cidade Invisível e os documentários If It Were Love, Por Tras da Máscara e El Pepe, Uma Vida Suprema. E, no Cantinho do Ouvinte, comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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Michel Simões @michelsimoes
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*Gravado na segunda, 22 de fevereiro, via internet.

10 comentários sobre “EP 272: Eu Me Importo | Justiça Brutal

  1. Já tinha assistido ao Justiça Brutal, depois que o Chico Fireman o indicou em episódio anterior, e considerado mais uma ótima descoberta feita através do programa. Para ficar ainda melhor, eis que sou premiado com a arguta análise que vocês fizeram do filme neste episódio. A discussão da questão política – na qual alguns parecem querer encalacrar o filme – também foi perfeita. Infelizmente a burrice não discrimina ideologia: grassa à direita e à esquerda. E agora fiquei interessado em conferir os outros filmes do Craig Zahler. Valeu, gente!

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  2. Rosamund Pike entrou no escritório de seu agente e falou “quero interpretar todos os papéis da Charlize Theron em um filme só”, daí surgiu a ideia de Eu Me Importo. rsrs

    Interessante vocês citarem O Escândalo no programa porque a produtora de Justiça Brutal, a Cinestate, é quase uma Fox News do cinema indie americano. Acho que vale dar uma pesquisada até para entender melhor os motivos de quem não compra muito essa ambiguidade que vocês comentaram sobre os filmes de S. Craig Zahler. Dos filmes dele, eu prefiro o primeiro, Bone Tomahawk, e deste último, que eu vi há bastante tempo, só me lembro da sequência com Jennifer Carpenter.

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  3. Oi varandeiros,

    Gostei mais do que vocês de I Care a Lot, mas concordo com o teor geral das críticas. Acho que o filme deveria ter se concentrado no embate da Rosamund Pike com a Dianne Wiest. Diferente do Tiago, que falou de Trump ao mencionar a ganância americana, vejo no filme uma alegoria do establishment democrata: sabe dizer as coisas certas e mostrar empatia, mas tá lá ganhando o seu explorando velhinhos. A personagem da Rosamund Pike, uma loira empoderada, tem algo de Hilary, associada à corrupção na opinião pública dos EUA. E o de Peter Dinklage, um homenzinho perigoso mas secretamente frágil conectado à mafia russa, tem algo de Trump. E no fim… Vcs sabem o que acontece.

    No caso do Zahler, tendo a concordar que a ambiguidade é bem vinda. Mas fico me perguntando: em que ponto essa ambiguidade a respeito das práticas mais violentas da supremacia branca é bem vinda? Em que ponto isso se torna apologia?

    Abraço

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  4. Oi sumidos,

    No dia 22/12/2020 Eu fiz um comentário a respeito do Top 5 de 2020 e eu falei uma grande besteira e está totalmente equivocado. O filme de 2020/2021 é Young Promising Woman , e a Carey Mulligan merece o Academy Award.

    Fica assim o Top de 2020

    5 – Minari
    4 – Sound of Metal
    3 – Judas and the black Messiah
    2- Nomadland
    1 – Young Promising Woman

    Abraços.

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