[Todas as Mulheres do Mundo]
A nova edição da nossa Cinemateca da Varanda revisita Encontros e Desencontros, o filme que consolidou a carreira de Sofia Coppola. Em debate, a sensação de estranhamento em um país estrangeiro e o relacionamento dúbio entre os personagens de Scarlett Johansson e Bill Murray.
O cinema único de Rita Azevedo Gomes entra em discussão com A Portuguesa (36:15), um filme de época sobre uma Europa decadente, em guerra; A cineasta portuguesa exercita seu estilo meticuloso como se criasse pinturas em movimento.
O cinema de terror pede seu espaço com O Chalé (54:13) da dupla austríaca Veronika Franz e Severin Fiala (os mesmos diretores de Boa Noite, Mamãe), em seu primeiro trabalho nos EUA.
No Momento Belas À La Carte o destaque é para um filme de Alice Rohrwacher. Puxadinho da Varanda destacando mais filmes em streaming e o festival Fantaspoa, e o Cantinho do Ouvinte com comentários sobre o episódio anterior. Bom Podcast!
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Gravado na segunda, 27 de julho, via internet.
Que ótimo ouvir vocês falando de “Encontros e Desencontros”! Eu considero que esse filme estreou minha cinefilia, comecei pelos filmes da filha e depois fui procurar os filmes do Coppola pai. Como o Chico falou achou um filme mágico e reassistindo agora que chegou na netflix cresceu muito no meu gosto. Realmente é um filme que mostra o talento da Sofia por tudo que ele é mas também por conseguir a proeza de convencer e envolver a gente num casal formado por Bill Murray e Scarlett Johansson que eu não imaginaria nem no filme mais doido do David Lynch. Brincadeiras a parte, rever esse filme durante uma pandemia teve um valor diferente nesses tempos em que ficamos mais sozinhos e todos que nos cercam ficaram mais distantes e estranhos, principalmente se estão sem máscara. Como vocês comentaram o filme passa uma estranheza deles com o universo exterior e essa sensação que une os dois personagens de estarem à deriva no meio da cidade. Quando vi a primeira vez também fiquei encucado com o que ele teria falado no ouvido dela e lembro que cheguei até voltar a cena e aumentar o volume pra tentar ouvir. Hoje quando revi achei fundamental esse final. Ao longo do filme eles vão formando o próprio universo deles mesmo sem saber exatamente do que se trata aquela relação e na última cena nós que acompanhamos eles até ali que somos os estranhos agora. A única coisa que sabemos é que eles terminam o filme sorrindo, e isso deve ser bom né?
Obrigado pelo podcast sempre incrível e um forte abraço pra vocês todos!
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Olá Varandeira e varandeiros!! Na analise sobre filme ‘o Chalé’ foi dito que não foi perceptível a passagem do tempo entre os acontecimentos que foram desencadeados com o divorcio dos pais e a ida ao Chalé, para mim a passagem do tempo se deu através das estações do ano. A conversa sobre o divorcio na cozinha se deu na “primavera/verão”, a primeira tentativa de apresentar a namorada aos filhos de deu no dia de Ação de Graças e a viagem para casa de campo aconteceu na antevéspera de natal. Vocês também acharam a personagem da namorada parecida com a ex esposa? Foi de propósito isso?!
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