EP 219: Cinema coreano dos anos 2000 | O Preço da Verdade – Dark Waters

[O Que é Que a Coreia Tem?]

Com o sucesso estrondoso de Parasita no Oscar, o recente cinema sul-coreano (5:58) despertou interesse de muita gente. Quem ouve o Cinema na Varanda já conhece vários desses longas, mas, no episódio da semana, damos uma geral nos principais filmes dos ano 2000 e nos diretores mais conhecidos para entender que tipo de cinema a Coréia do Sul faz, consome e exporta. Para fechar o papo, um top 5.

Se tem filme novo de Todd Haynes no circuito, o diretor é escalado para debate no podcast. O Preço da Verdade – Dark Waters (1:00:29) é um drama de tribunal com Mark Rufallo e Anne Hathaway sobre um advogado obcecado por um caso envolvendo uma importante indústria química. Será que fica ou cai da Varanda? O diretor ainda ganha espaço no Momento Belas Artes à La Carte com um de seus grandes filmes.

Boletim do Oscar? (1:30). Acredite se quiser, já temos as primeiras prévias de oscarizáveis. No Puxadinho da Varanda tem o documentário Sérgio, os filmes Antologia da Cidade Fantasma e Cicatrizes, além de outra visão de Miss Americana. E, no Cantinho do Ouvinte os comentários dos varandeiros sobre o episódio anterior. Bom podcast!

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Chico Fireman @filmesdochico

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Gravado na segunda, 17 de fevereiro, na varanda do Michel.

13 comentários sobre “EP 219: Cinema coreano dos anos 2000 | O Preço da Verdade – Dark Waters

  1. Dark Waters é a história de origem do Hulk, justificando a sua personalidade temperamental e a cor predominante verde: ele é só um ativista ambiental exausto com todo esse descaso.

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      1. Nossa, pelo visto não é só ele. Rsrs

        Eu só vi esse famigerado aí. Achei chatíssimo mas na época fiquei muito com aquela coisa de “Ah, é um filme artístico demais… Eu que devo estar sendo insensível com ele” etc

        Coisa de jovem besta né..

        Mas como toda vez que ele é citado na Varanda tem esse efeito negativo me deu até uma curiosidade de ir atrás da filmografia. Se um dia fizer isso comento aqui 😁.

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  2. Esse ano eu e a conja começamos com o projeto de zerar a filmografia curta do Bong e tem muita coisa boa. Mother é meu favorito depois de Parasita.
    .
    Sobre os outros cineatas coreanos pop, também comecei por Oldboy que meio que explodiu quando eu era adolescente e comecei a acompanhar cinema. Adorei.

    Ultimamente tenho pensado muito num paralelo entre o cinema de lá e o de Hong Kong, que também é completamente ocidentalizado. Faz sentido?

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  3. Adorei esse podcast sobre o cinema coreano, tanto que resolvi deixar o meu primeiro comentário aqui. Acho que não devo ter visto nem um décimo dos filmes que vocês comentaram, mas fiquei empolgado para conhecer mais. No final, nem acreditei que já tinha assistido 4 dos 5 filmes do top 5 de vocês, tudo bem que O Hospedeiro e Em Chamas eu a Lúcia Arisaka assistimos neste final de semana, na empolgação da vitória do Parasita no Oscar. Aliás, como fã de carteirinha do Murakami, eu estava devendo assistir Em Chamas há tempos… achei genial! Ouvi novamente o podcast de vocês sobre esse filme e já deu vontade de rever!
    Queria também agradecer a indicação do streaming do Belas Artes, eu sonhava com um serviço desse tipo desde o fim das locadoras. Que iniciativa sensacional!

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  4. Olá Varandeiros.

    Adorei este episódio, muito interessante saber que vocês também apreciam os filmes sul-coreanos muito além de Parasita. No entanto, senti falta de vocês comentarem nome de diretoras sul-coreanas e suas obras, afinal não só de Park Chan-wook, Lee Chang-dong e Bong Joon-ho vive o cinema da Coréia do Sul. Além disso, eu adoro The Handmaiden, acho um filme super injustiçado, que lembra muito os doramas e até novelas mexicanas. Cheio de Plot twists, assim como o Parasita. Sem contar que até agora foi a melhor adaptação do livro para as telas.

    Um Abraço.

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    1. Acho que só falamos sobre UMA diretora, Isabela, infelizmente. Mas eu mesmo conheço pouquíssimos filmes de diretoras coreanas e gostaria muito de conhecer mais.

      Os ‘plot twists’ realmente são uma marca desse cinema coreano mais pop.

      Abraço!

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  5. Parabéns novamente pelo ótimo podcast, pessoal! Gostaria de aproveitar o tema e deixar como indicação um filme sul-coreano, “A Taxi Driver (Taeksi Woonjunsa)”, que inclusive é protagonizado pelo Kang-ho Song, de Parasita. Esse filme foi o selecionado da Coreia do Sul para representar o país no Oscar de 2018. Além desse filme, recomendo também duas ótimas séries policiais, “Defendant (Pigoin)” e “Stranger (Bimilui Soop)”. Ambas contém plot twists, prendem do início ao fim e não devem nada em qualidade para as principais séries da atualidade. Espero que gostem das dicas. Grande abraço!

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  6. Belo episódio.

    Nessa maratona de escutar MUITO o Cinema na Varanda, a gente acaba pegando alguns vícios na forma de falar de vocês que dá para formar uma espécie de arquétipo:

    O Michel é o cinéfilo do crossfit, os filmes são fortes e poderosos.
    O Chico é o cinéfilo passageiro, embarca ou não embarca nos filmes, ou o buyer, ele compra ou não compra o filme.
    O Tiago é o cinéfilo waze, tá sempre vendo onde os filmes querem chegar, onde eles chegam, onde eles queriam ter chego mas não conseguiram, e não gostar de onde eles chegaram.
    A Cris é a cinéfila Glorinha: não vi, não posso opinar.

    A pauta do cinema coreano é bem boa e oportuna e faz a gente ter um revival dessas duas últimas décadas, onde praticamente vimos o cinema de lá ganhar holofote. Fiquei um pouco chocado com o descaso com o Jee-Woon Kim, que virou quase uma nota de rodapé; e ao meu ver, ele foi responsável por uma das mais fantásticas obras de lá: “Eu vi o diabo”, que tornou-se um cult celebradíssimo (sinto uma energia que ele já deixou até Oldboy comendo poeira nesse quesito). A trinca dele com Gosto de Vingança (2005), Os Invencíveis (2008), este muito bem lembrado pelo Chico, e o Eu vi o Diabo (2010) é uma sequencia bem invejável. Depois ele fez um em Hollywood com o Arnoldão, The Last Stand, que é uma grande homenagem ao cinema de faroeste de Hawks e Ford. Se Bong Joon-ho exalta Scorsese e Tarantino, o Jee-Woon Kim tem um olhar mais interessado nos clássicos do faroeste.

    Sobre o Dark Water achei uma bela duma bosta!

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