EP 200: Coringa | Os 200 Melhores Filmes dos Anos 2010

[200 Dias com Eles]

Entre muitas polêmicas, e com chances no Oscar, o vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza chega aos cinemas: Coringa (2:30), o novo filme de Todd Phillips, cria um novo retrato para o mais icônico vilão do Batman.

O podcast celebra 200 episódios (55:23). Nos antecipamos com uma lista dos 200 Melhores Filmes dos Anos 2010, segundo a Varanda. Trazemos ao debate o Top 20 desse ranking (a lista completa está no Facebook e no Letterboxd, para os mais curiosos).

No Cantinho do Ouvinte tem comentários dos ouvintes sobre o episódio anterior. E esperamos as opiniões de vocês sobre essa década cinéfila. Bom Podcast!

| Varandeiros |

Chico Fireman @filmesdochico

Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
Tiago Faria @superoito

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Gravado no domingo, 6 de outubro, na varanda do Michel.

63 comentários sobre “EP 200: Coringa | Os 200 Melhores Filmes dos Anos 2010

  1. Parabéns Varandeiros, 200 e um número e tanto, existem seriados com muito mais recursos que não duram tanto tempo, e que não tem tanta qualidade.

    Descobri a varanda no final do ano passado, foi como se
    um espaço do meu maquinário cinéfilo fosse preenchido por uma aconchegante peça de conhecimento. Logo no primeiro episódio ja fui introduzido a Manoel de Oliveira e Jia zhangke, e posteriormente a tantos outros nomes da setima arte.

    Vida longa a varanda! Que venham mais 200, 400, 1000 episódios!

    E agora o meu top 10 da década, ainda não vi Twin Peaks e Parasite 😖

    10 – Em Chamas (O verdadeiro filme do Incel)
    09 – Transformers O Último Cavaleiro (Todos saudem Michael Bay)
    08 – Trama Fantasma (Não se va Daniel)
    07 – Vidas ao Vento (Ai meu coração)
    06 – Melancolia (Vem meteoro)
    05 – A Assassina (Lento e lindo)
    04 – Tio Boonmee (Obrigado Tim Burton)
    03 – O Cavalo de Turin (O maior filme niilista)
    02 – O Mestre (PTA me engravida)
    01 – A Árvore da Vida ( Chorei na cena do espaço sideral)

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  2. Já assisti The Irishman e não gostei, pelos motivos que já apresentei. Senti falta nessa lista de a Portrait of a Lady on Fire, que pra mim é tão bom quanto Parasite. Mas acredito que vocês ainda não tenham visto. Então fica a dica!

    Bjs.

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  3. Eu detesto vocês!!!!! Tenho dedicado a maior parte do ano para correr atrás de filmes que eu ainda não tinha visto dessa década, visando, justamente, fechar uma lista satisfatória. Quando eu já estava vendo a luz no fim do túnel, chegam vocês com uma postagem de 200 filmes. Resultado: já coloquei pelo menos 30 na fila do torrent. Satisfeitos???

    Agora, sério, vamos para a lista (muito difícil) até o momento.

    10 Invasão Zumbi, de Yeon Sang-Ho
    09 Corpo Elétrico, de Marcelo Caetano
    08 A Bruxa, de Robert Eggers
    07 Personal Shopper, de Olivier Assayas
    06 Tatuagem, de Hilton Lacerda
    05 Conquistar, Amar e Viver Intensamente, de Christophe Honoré
    04 O Mestre, de Paul Thomas Anderson
    03 Amanda, de Mikhaël Hers
    02 Me Chame Pelo Seu Nome, de Luca Guadagnino
    01 Tabu, de Miguel Gomes

    Não precisa ler pra não ficar tão longo, mas top-10 é muito cruel e vou citar mais alguns que me marcaram quase tanto quanto os dez primeiros: Nocturama, Frances Ha, Em Chamas, Bacurau, Era Uma Vez Em Nova York, Eu Vi o Diabo, Dor e Glória, Cópia Fiel, Toy Story 3, As Melhores Coisas do Mundo, Ilha do Medo, Benzinho e La La Land.

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  4. Parabéns pela marca de 200 episódios, que venham muito mais! Eu ouvi o podcast com um caderninho do lado anotando alguns filmes da lista que eu ainda não assisti, agradeço por essa lista bem construída.

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  5. Varandeiros, parabéns pelos 200 episódios!

    Ainda tenho algumas centenas de filmes da década pra ver e tô tentando acelerar um pouco esse processo, mas hoje um top 20+1 sem repetir diretores (foi mal, PTA) seria algo como:

    00 – Twin Peaks: O Retorno (2017), Lynch
    01 – Vidro (2019), Shyamalan
    02 – Mistérios de Lisboa (2010), Ruiz
    03 – Boyhood (2014), Linklater
    04 – A Assassina (2015), Hou
    05 – A Rede Social (2010), Fincher
    06 – Elle (2016), Verhoeven
    07 – O Mestre (2012), PTA
    08 – O Estranho Caso de Angélica (2010), Oliveira
    09 – Adeus à Linguagem (2014), Godard
    10 – Caminho Para o Nada (2010), Hellman
    11 – Resident Evil 5: Retribuição (2012), W.S. Anderson
    12 – La Flor (2018), Mariano Llinás
    13 – Certo Agora, Errado Antes (2015), Hong
    14 – Jauja (2014), Alonso
    15 – O Som ao Redor (2012), KMF
    16 – A Garota de Lugar Nenhum (2012), Brisseau
    17 – Hard to be a God (2013), German
    18 – Toni Erdmann (2016), Ade
    19 – Cavalo Dinheiro (2014), Costa
    20 – Forget Me Not (2015), Horie

    Mas como me sinto muito mal por deixar 2 cineastas do coração de fora, Tio Boonmee e Era Uma Vez em Nova York entram na lista de acordo com o meu humor no dia heheh

    Aliás, será que rola publicar em algum lugar as listas individuais dos varandeiros? Ou pelo menos cada um falar o seu top 10 no próximo episódio?

    Abraço!

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    1. Voltei pra dizer que esqueci de Nocturama e O Cavalo de Turim. E que fazer uma lista dessas me perturba muito porque a cada 10 minutos eu lembro de um filme que poderia ter citado e fico todo confuso. Não sirvo pra isso heheh

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  6. É para se expor? Então, vamos lá:

    10 Minhas mães e meu pai
    9 Elle
    8 Separação
    7 Um conto chinês
    6 Manchester à beira-mar
    5 Antes da meia-noite
    4 Me chame pelo seu nome
    3 Whiplash
    2 Relatos selvagens
    1 A Caça (escolha fácil, é um dos meus favoritos da vida)

    Obrigada pelo episódio excelente e pelas dicas maravilhosas! Já estou fazendo a listinha dos próximos a ver e rever.

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  7. Ouvindo este episódio especial, me dei conta que o Cinema na Varanda tá muito conectado com um dos maiores marcos da minha vida: o nascimento da minha filha. Comecei a ouvir vocês no episódio sobre a estreia de Twin Peaks: O Retorno, quando eu tava louco atrás de ter com quem conversar sobre a série. Nessa época, minha esposa tava grávida de 6 meses e ainda podíamos ir ao cinema toda semana sem precisar de um super planejamento pra ter com quem deixar a Olívia. Hoje minha filha tá com 2 anos e 2 meses e, ao olhar pra ela, percebi o tanto de tempo que acompanho vocês (e que vocês me acompanham). A Olívia ouve vocês no caminho da escola toda terça-feira de manhã e já foi iniciada no hábito de ir ao cinema: foi com a gente ver filmes como Toy Story 4, o Star Wars mais recente e até Cafarnaum (ela estava dormindo, mas é bom o conselho tutelar não saber disso, hehehe).

    Enfim, faço todo esse “arrodeio” (como dizemos aqui no Recife) para dizer que o Cinema Na Varanda faz parte da minha vida e da minha rotina de uma forma que nunca irei esquecer. Ouvir vocês ajuda não apenas a cultivar a paixão pelo cinema, mas também a aumentar a amplitude do olhar sobre os filmes. Obrigado pelas descobertas que vcs ajudaram a proporcionar. Queria absorver uns 10% do repertório de vocês! Já estaria muito satisfeito!

    Sobre listas, prefiro fazer uma de filmes desta década que adoro e não entraram no top 200 de vocês, sem ordem de preferência:

    – Sob A Pele
    – O Homem Ao Lado
    – Cafarnaum
    – O Grande Hotel Budapeste
    – O Segredo De Seus Olhos
    – Relatos Selvagens
    – Amor (Michael Haneke)
    – O Lagosta
    – Blind
    – Miss Violence
    – A Grande Beleza (embora eu imagine que vocês não gostem desse filme, hehehe)

    Abraços a todos!

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    1. Nossa, Leonardo, belo comentário… O que dizer? Sei lá. Sem palavras aqui.

      Então: o podcast foi criado de uma maneira despretensiosa… Nasceu meio que como uma desculpa para que eu, o Michel e o Chico nos encontrássemos toda semana para conversar sobre cinema (quem vive em São Paulo sabe: se você não cria uma rotina com os amigos, fica difícil manter contato frequente). É muito surpreendente (ao menos pra mim) ver essa ideia tão simples ganhando relevância para pessoas como você. Acabou virando uma roda de conversa com pessoas muito interessantes – o que superou muito a minha expectativa. Só posso agradecer, desejar que a família varandeira siga crescendo e tentar entender como isso tudo aconteceu, rs.

      Abraço!

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    2. é, já deu pra perceber que eles nao gostam do sorrentino… parabéns pela lista, amo metade dela ( só uma coisa/; o homem ao lado e o segredo dos seu olhos sao de 2009…)

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      1. Xará, O Segredo de Seus Olhos realmente é de 2009. Acabei colocando na lista pela lembrança de ter recebido o Oscar e estreado no Brasil em 2010. Mas, enfim, tá errado e retiro minha indicação, hehehe. Por outro lado, O Homem Ao Lado eu lembro de ter visto no cinema na Argentina em 2010 em circuito comercial. Aí acho que já dá pra puxar pra essa década 😀

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  8. Parabéns pelos 200 episódios do melhor podcast de cinema do país!

    Ainda há vários filmes dessa década que eu preciso ver ou rever, mas fazendo rapidamente meu top 10 de improviso aqui:

    1) Twin Peaks: O Retorno
    2) Trama Fantasma
    3) A Rede Social
    4) Parasita
    5) Manchester à Beira-Mar
    6) Sully
    7) Me Chame Pelo seu Nome
    8) John Wick 2
    9) A Visita
    10) Dor e Glória

    Menção honrosa ao Antes da Meia-Noite, porque sim.

    Abraços!

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  9. Conheci o cinema na varanda a pouco tempo, no episódio de Toy Story 4 e Dor e Glória e fiquei viciado no podcast de vcs, considero o melhor do tema, atualmente. Aliás, falando em Dor e Glória, fui assistir depois de ouvir o episódio, e já virou quase obrigatório assistir um filme antes do podcast pra estar alinhado com o tema ou depois de ouvir vcs comentando! Ou seja, vcs são uma motivação a mais de fazer um programa que eu amo, que é cinema! Parabéns pelo podcast e vida longa a vcs 👏🏻👏🏻👏🏻

    Ps. Fiquei surpreso que assisti praticamente o top 20 todo… mas dos outros 180 tem tanta coisa ainda pra assistir…

    Ps 2. Podia rolar um patrocínio do Itaú e do belas artes pra vcs… pq o que eu já gastei com eles por influência do podcast haha

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  10. Me inspirei no Cantinho do Ouvinte desse episódio e em vocês me notarem no Twitter (honrada!!!) para fazer meu primeiro comentário aqui! Tenho acompanhado o podcast desde o começo do ano e cada vez gostado mais! Me fez relembrar, no meio da rotina mundana de trabalho e faculdade, da importância do cinema para mim e como é bom sempre descobrir coisas novas. Para mim, a lista de vocês é exatamente isso: um convite para muitas histórias que ainda não conheço, mas que fico cada vez mais animada pra conhecer.

    Dito isso, uma pergunta. Gostei muito dos dados do Chico no final do episódio sobre filmes de minorias e ficou muito na minha cabeça como a posição do filme com uma mulher diretora poderia ser mais alta! Sei que a prioridade foi discutir os filmes da década, mas fiquei pensando também na influência que eles sofreram com novas discussões na arte, seja a partir de movimento Me Too ou outros! Para vocês, o quanto esses movimentos influenciaram as mulheres no cinema e os filmes desses últimos dez anos? Quais diretoras mulheres vocês apontariam como importantes nessa década?

    Obrigada pela companhia nos ônibus às terças!

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  11. Fala pessoal! Parabéns pelos 200 episódios, rumo aos 2000!

    Agora sobre a lista, deixando a babação ao Paul Thomas Anderson de lado (deveriam proibir dois filmes de um mesmo diretor no top 10!), eu dei uma olhada nos 200 (vi metade da lista) e senti muita falta de um que está no meu top 3 da década: o iraniano A Separação. O que houve?

    Meu favorito da década é Mad Max também, pelo menos nisso concordamos.

    PS: Sobre o Béla Tarr que vem pra Mostra é “Sátántangó”.

    Abraços!

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  12. Meus queridos amigos,

    Que alegria ver o Cinema na Varanda alcançar o número 200 de maneira assim tão gloriosa e recebendo as mais calorosas demonstrações de amor pelos ouvintes. Tenho a sorte de ser, além de fã de vocês, um amigo. E mais sorte ainda de ter feito parte dessa história linda, que ainda terá muita estrada pela frente.

    O trabalho que vocês fazem é até mais importante do que vocês imaginam. Afinal, por mais que muitas vezes a vida seja dura e não tenhamos tempo e energia suficientes para ver o tanto de filmes que gostaríamos (sem falar em outras coisas para ler, ver, ouvir etc), termos toda semana um papo agradável sobre cinema por pessoas que entendem do assunto e que tratam com seriedade, mas também com descontração, é um dos motivos para seguir vivendo. O Cinema na Varanda está entre as coisas que me dão prazer nesta vida.

    Obrigado por tudo, fellas! Vou atrás dos filmes que ainda não vi do top 200. Grande abraço!

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  13. Amigos da Varanda!
    Parabéns pelos 200 episódios. Vocês, ainda que não os conheça, moram no meu celular ❤️ Muito obrigado por nos deixar participar da brincadeira.

    Meu top 10.

    10 – Ela
    9 – Bacurau
    8 – Assunto de Família
    7 – A chegada
    6 – A Criada
    5 – Fragmentado
    4 – Em trânsito
    3 – Trama Fantasma
    2 – O Mestre
    1 – Ad Astra (a ficção científica definitiva do novo século)

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  14. Sobre o filme…

    Discordo quando vocês dizem que o filme leva ao final óbvio. Pois, sendo um filme do Coringa, você não poderia se surpreender com o final ou com a transformação do personagem. O que nos resta? A performance do ator e a imersão dentro daquela mente a partir de disparo externo. O primeiro aspecto funciona muito bem, já o segundo há alguns problemas, pela necessidade de ligar a outro personagem do universo. Ainda assim, é um trabalho competente e que sabe escalar pouco a pouco te chegar ao clímax.

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  15. Caros varandeiros, adorei o episódio. Vou tentar assistir todos os filmes da lista, muitos ainda não consegui vir. Acho a matemática do Chico que deu o primeiro lugar para Mad Max bem discutível (rs). Mas adorei a lista, exceto por Manchester a Beira Mar (em 21), um filme que acho apenas mediano. Deixo uma sugestão para episódio 1000 da varanda, a lista dos cem melhores filmes de todos os tempos para a Varanda!

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  16. Não me surpreendi com a nota baixa que deram ao coringa. pra quem deu 67 pra neon demon…
    tudo isso pra dizer parabéns, cada vez mais amo discordar da opiniao de voces, tanto quanto amo algumas sugestões….
    que venham mais 200 podcasts
    no fim do ano eu publico meu top 20 da década, ainda to digerindo a de voces ( mad max no topo da lista, pelamor… pelo menos tem dois PTA)

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  17. Aaaaaaaaah eu não acredito que a Cris me convenceu a ver Twin Peaks! Já tinha esquecido e desistido de tentar. Adorei o episódio, vi O Coringa e gostei do Joaquin Phoenix, não tanto do filme. Parabéns pelo 200 episódio, conferindo o que falta assistir na lista dos 200 de vcs. Até a próxima década finalizo 🙂 Abraços em todos!

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  18. Não me lembro se vocês disseram isso mas as referências ao Batman são totalmente desnecessárias no filme. Esse Coringa é como uma Graphic Novel que fechada que não precisa de continuação. Tá bom por aí.
    Outra coisa, não entendi a surpresa em relação a presença da Lucrecia Martel no júri e o Leão de Ouro. Ela já disse mais de uma vez que gostaria de adaptar a HQ de ficção científica O Eternauta.
    Sobre a lista, Mad Max realmente merecido. Dois do Cléber Maniqueísta (ops!) Mendonça acho exagerado. Pobre James Gray….
    Gostaria muito de ver o Michel comentar o Hard Eight, filme que guardo no coração.
    E que venha The Irishman…Filme de máfia, sim…Não só vai ter, como vai ter com mais de três horas….Ratatatattaatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatatata….tata…tatat….ta………tata

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  19. olá,

    como nao ouvi todos os podcasts de voces, gostaria de saber o que têm contra sorrentino e villeneuve, ao ponto de nao colocarem filmes deles no top 200 do CNV (no caso do villeneuve, me refiro a incendios, o melhor filme dele na minha opiniao…)
    se puderem, respondam no cantinho do ouvinte do podcast 201
    Abraços

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  20. Olá Pessoal! Também fiz minha lista:
    1)Bacurau
    2)Gravidade
    3)Hereditário
    4)Corra
    5) A Pele que Habito
    6) A Bruxa
    7) Animais Noturnos
    8)Divertidamente
    9) A Chegada
    10) Me chame pelo seu nome
    Não está na ordem de preferência porque acho que gosto de todos igualmente, cada um por um motivo.

    Obs- Assisti “O Som ao Redor” agora que estreou na Netflix e o filme me lembrou muito Roma, será que estou maluca? Mas achei muito parecido o recorte do cotidiano de certas pessoas durante um certo período de tempo, enfim lembrei de Roma o tempo todo.

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  21. Parabéns pelo trabalho, varandeiros! Lista excelente com ótimas lembranças desse período. No minuto que terminei de ouvir já comecei a fazer a minha, que tem muito em comum com a de vcs. Aí vai:

    1 – Tio Boonmee
    2 – Twin Peaks
    3 – As Mil e Uma Noites
    4 – Vício Inerente
    5 – Mad Max
    6 – Aranha-Verso
    7 – Me chame pelo seu nome
    8 – Grande Hotel Budapeste
    9 – Holy Motors
    10 – O Último Jedi
    11 – Like Someone in Love (Kiarostami)
    12 – Era uma vez em Nova York
    13 – Árvore da Vida
    14 – Trama Fantasma
    15 – Us
    16 – Além das palavras (biopic da Emily Dickinson)
    17 – Vingadores: Guerra Infinita
    18 – Toy Story 3
    19 – Gone Girl
    20 – Moonrise Kingdom

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  22. Que feliz poder escutar o 200° episódio! Sempre bom tê-los como companhia depois das idas ao cinema ou no ônibus para a faculdade, sempre me animo ao receber a notificação de podcast novo e me esforço para acompanhar os filmes no cinema para poder opinar também.

    Preciso confessar que sou muito grata a dedicação de vocês de continuar produzindo conteúdo de qualidade. Me inspiro no podcast para alimentar esse hobby e a continuar fomentando o amor a sétima arte dentro da minha faculdade através de projetos de extensão (que nada tem a ver com cinema hahah).

    Não vi todos os filmes citados por vocês, mas segue meu humilde top 5

    1. Moonlight
    2. A Chegada (senti falta de villeneuve na lista de vocês)
    3. Bacurau
    4. Faces Places
    5. O Lagosta

    Fortes abraços!

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  23. Ad astra e o retorno a si

    Quantas vezes olhamos para o céu noturno e nos questionamos: há algo lá fora? Existe alguma coisa além de nós? Estamos sós? E Deus?

    Esses questionamentos fascinam a humanidade e reverberam nas diferentes produções culturais.

    Com o cinema, obviamente, não seria diferente. São inúmeras as narrativas fílmicas que nos colocaram em situações de contatos com civilizações não humanas.

    Algumas vezes, esse contato resulta em guerras, em outros, ele significa deslocamentos e aprendizagens sobre o mundo, universo e também sobre nossa natureza imperfeita.

    Ad Astra, novo filme de James Gray, conhecido por dirigir e roteirizar longas-metragens como “Z, A Cidade Perdida”, “Os donos da noite” e “Amantes”, faz o caminho inverso da maioria das narrativas da ficção científica.

    Enquanto películas como “A Chegada”, “2001: Uma odisseia no espaço” (o maior sci-fi de todos os tempos) e “Contato”, para ficar em algumas, buscam discorrer sobre um humano que aprende e se modifica com o externo.

    James Gray, em Ad Astra, coloca em suspeição essa premissa e nos traz de volta a tese antiga (tese que está em seus outros filmes) que as motivações para ser feliz está aqui mesmo, na Terra, e ela está dentro de nós.

    James Gray discorre sobre esta ideia utilizando aspectos da arte cinematográfica, neste caso, o roteiro e a estética dos quadros.

    Quanto ao roteiro, James Gray tem em Roy uma espécie de Ulisses, rei de Ítaca, retornando para casa após a guerra de Troia e reencontrando a felicidade.

    Sob o ponto de vista estético, James Gray parece estar tateando um cinema que muita mais se aproxima de Terrence Malick e sua câmera etérea, subjetivista. Porém, ao final de Ad Astra, Gray retorna aos planos que remete a uma narrativa clássica (James Gray faz cinema neoclássico e foca seu cinema no Master Shot) em quadros que permite mostrar toda as ações dos personagens. É Gray retornando para seu ninho e para sua felicidade.

    Falar mais do isso é estragar as experiências que essa obra proporciona.

    Ad astra, ainda que imperfeito, é um filme feito para ser visto no cinema e revisto várias vezes. Até o momento, a maior filme de ficção científica do novo século.

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    1. “James Gray, em Ad Astra, coloca em suspeição essa premissa e nos traz de volta a tese antiga (tese que está em seus outros filmes) que as motivações para ser feliz está aqui mesmo, na Terra, e ela está dentro de nós.” Sim, é isso mesmo. Concordo. Um cinema humanista, que coloca o humano no centro de tudo. Por mim, tudo bem. Não é o que mais me interessa em um filme de ficção-científica (NEM SEMPRE o humano está no centro de tudo rs), mas ok. O que me incomoda, no caso, não é o destino da viagem (que, pra mim, tá claro desde o começo), mas o método que ele usa pra chegar lá.

      Abs.

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  24. Meu top 20:

    20. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
    19. Missão: Impossível – Fallout
    18. Em Chamas
    17. Em Trânsito
    16. Bacurau
    15. Dor e Glória
    14. Cópia Fiel
    13. O Planeta dos Macacos: O Confronto
    12. Nós
    11. Martírio
    10. Mad Max: Estrada da Fúria
    9. Cisne Negro
    8. As Boas Maneiras
    7. Árvore da Vida
    6. Toy Story 3
    5. Trama Fantasma
    4. A Imagem que Falta
    3. Roma
    2. O Mestre
    1. Tabu

    Não vi Parasita, Cavalo de Turim ou Norte, O Fim da História, entre alguns que faltaram. Mas essa é a beleza de listas. Daqui a pouco tudo pode mudar. Mas esses 20 filmes, por.enquanto, me representam muito.

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    1. Gente do céu. Esqueci O Ato de Matar. Meu Welles do céu. Me perdoa.

      Sai Harry Potter, entra Ato de Matar ali pela décima posição ou nona. Como é que eu não coloquei Ato de Matar? Meu Hitchcock do céu, me perdoa! Vardá me livre desse esquecimento. Que as chamas de Bay não me consumam quando eu morrer.

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  25. 1 – Certo Agora, Errado Antes.
    2 – The Act of Killing.
    3 – Poetry.
    4 – Vício Inerente.
    5 – The Jinx.
    6 – Bacurau.
    7 – Carnage.
    8 – Coherence.
    9 – Parasita.
    10 – Anomalisa.

    Já falando de Joker, gostei muito pela forma com que ele é conduzido gradualmente à insanidade. A violência contra o Joker é constante, mas a evolução da loucura é lenta, talvez demais, a ponto de custar 1:30:00. Como sou um cara paciente (haja vista que só não coloquei mais Hong Sang-Soo na minha lista porque tomaria uns 5 lugares) não me incomodei com isso, e era bem o que esperava. Apenas não gostei dele repetir as explicações por flashbacks, praticamente me chamando de burro.

    Queria saber o que acharam da cena do anão assustado. Como sou uma pessoa de baixa estatura, não via graça nenhuma antes de sentir um leve alívio cômico (que sinceramente também não vi muita graça) quando ele não alcança a tranca da porta. Porém, as pessoas no cinema riam antes mesmo da situação de personagem contra a tranca. Me parece que a cena é feita exatamente para mostrar que o espectador compactua com a ridicularização do outro por condições alheias a vontade dele. Assim o filme traz, de um modo um tanto assustador, o filme para a nossa realidade, de seres humanos sem empatia que ridicularizam os outros.

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  26. Olá Varanda,

    Parabéns pelo episódio 200! Vocês são as minhas companhias semanais para dirigir para o trabalho! Para escutar o episódio 200, preparei uma viagem festiva com direito a acompanhantes no carro (que estavam ávidos para discutir o Coringa), pipocas caramelizadas e uma água com gás geladinha para aguentarmos o calor de Salvador. Foi um evento!
    Eu demorei um pouco para mandar esse comentário (e sei que estou mandando no último segundo!), mas a vida de professora é isso! Sempre super ocupado preparando aula, cuidando dos alunos e tentando dar afeto e pensamento crítico pro mundo (ainda mais nesses tempos sombrios), que falta tempo para fazer as pequenas coisas que desejamos. No entanto, quero que vocês pensem nesse comentário como um afago no coração de vocês agradecendo por todo esse tempo de trabalho alegrando a vida dos seus ouvintes com a melhor coisa do mundo: cinema!

    Esse é o meu segundo comentário. O primeiro foi posterior ao Festival do Rio quando conheci Paula Ferraz, queridíssima, que foi imprescindível para a escrita final da minha tese de doutorado (vocês lembra dos meus e-mail sobre horror?). Bom, como ela apareceu sendo um must novamente, resolvi mandar esse comentário, mesmo atrasado. Afinal, ela resumiu todo o meu sentimento “A Bruxa é bom, Midsommar não!” (e deveria ter falado mais Paula <3) no episódio do Rodrigo Teixeira.

    Bom, sobre o episódio do Rodrigo: Nossa, que episódio! Ouvir o Rodrigo falar (eu o vi algumas vezes na premier de Call Me By Your Name no AFI Fest e no Festival do Rio) é sempre uma experiência interessante para entender o cinema, a distribuição e o gerenciamento da criatividade. Eu anotei tudo que ele falou sobre The Lighthouse! Apesar de já ter defendido o doutorado, quero acrescentar os detalhes para publicação da tese em livro (e o podcast foi ótimo para mim, muito obrigada!). Eu gosto especialmente quando ele fala sobre comprar roteiros e direitos de livros porque sinto que é quando o cinema começa acontecer e gosto de pensar os projetos daí (afinal, minha formação é Literatura) e, por isso, estou muito ansiosa para ver A Vida Invisível! Inclusive, recomendo a leitura do livro que é uma delícia e uma delicadeza.

    Ademais, queria comentar alguns filmes com vocês, se me permitem (e já vou tomando a palavra!).

    Primeiro Ad Astra. Há uma discussão no filme que para mim é super interessante: a busca sem limites como tentativa de preencher a solidão. Tanto o personagem do Brad Pit quanto do pai dele avançam espaço a fora para tentar aplacar o sentimento de estar sozinho e a dificuldade de relacionar com os outros. O Pai (que foi comprar cigarro em Marte e nunca voltou) tenta aplacar sua solidão ao tentar provar à todo custo que os humanos não estão sozinhos no universo, que a sociedade que criamos não é a única possível. E Brad Pit tenta aplacar a sua solidão ao buscar o pai, tentando reviver a sua trajetória de Ulisses, para entender se existe uma nova possibilidade de afeto, porque aquele que ele aprendeu não é mais suficiente. Essa temática da solidão me parece tão envolvente e comovente, no entanto, se perde totalmente naquilo que vocês apontaram de ser um filme de aventura e não o ser e com a voz off que tenta explicar o sentimentos do Brad Pit e só nós tira das possibilidades interpretativas que o espaço poderia nos dar. Eu, que adorei a ideia, mas me travei com a execução (e como o Tiago, tive problemas com a trilha sonora), só não poderia ter saído mais desgostosa do cinema (nos diversos altos e baixos do filme) depois daquela cena que pedaços de lixo espacial viram o escudo do Capitão America feat. Machado do Thor. Não entendi. Queria gostar, mas não gostei.

    O meu problema com Ad Astra foi parecido com o Coringa – o segundo filme que vou comentar. A maior parte dos meus alunos da UFBA adoraram o Coringa, principalmente o sentimento de melancolia que o filme deixa. Eles falaram para mim, defensora de Bacurau como o Carlos Lira, nordestina feliz da vida, que Bacurau dá uma energia solar, enquanto o Coringa lhes dá identificação lunar e sombria- eles querem o caos, pois a luta em comunidade é muito difícil, então parece que a única possibilidade é a destruição de tudo. Meu alunos calouros são bastante jovens e é curioso como o filme resume o espírito juvenil da época. Minhas turmas de veteranos, que já tem uma idade mais parecida com a minha, tiveram dificuldade de acreditar no caos total como solução e ficou aquele gosto amargo de ser o outro.

    Eu reassisti O Rei da Comédia e Taxi Driver e tenho conversado sobre o filme. A temática que mais me interessou é a chave da Comédia. Em um resumo bastante simplório, Cleise Mendes, em A Risada de Ulisses (olha ele de novo!), afirma que o riso e a comédia foi colocado como um gênero menor (principalmente por Aristóteles) porque ela revela o aspecto trágico da vida: rimos daquilo que não entendemos. Rimos daquilo que é abjeto. A risada mexe com o nosso corpo e nos transforma porque ela aparece como um movimento involuntário quando nos deparamos com algo que quebra a normatividade de um modo vida (normalmente hegemônico). O Coringa trabalha com esse tema discutindo a tragicidade do humor e recolocando a violência que a risada produz em subjugar o outro (tanto o Coringa como vítima ou quando ele ressignifica o humor tornando-se algoz). A cena que eu mais gosto – a do auditório – retomando O Rei da Comédia, resume muito bem isso!

    No entanto, essa temática tão valiosa se perde na embalagem didática de hollywood que tenta fazer tantas surpresinhas na trama! O filme me perdeu logo no início: já tínhamos visto tantas vezes a risada involuntária do Joaquim Phoenix para termos uma cena dele explicando "a doença" para a moça no ônibus. Coringa é um problema de roteiro. Acho que a ambiguidade e explicar menos teria sido uma alternativa para fazer o filme funcionar , porque como vocês pontuaram: parece uma briga entre temáticas de filmes menores com a necessidade de atender uma fórmula para o grande público. O Joaquim está incrível e o filme dá uma plataforma para ele dançar, cantar, emagracer, se maquiar, matar, rir etc. Pena que é um show de um homem só. O Coringa brilha, o filme não. Assim como Ad Astra, a fórmula didática me tirou das discussões temáticas que poderiam surgir.

    Por fim, queria dizer que estarei na Mostra de SP (e provavelmente no Festival do Rio) e espero encontrá-los por lá! Eu vou dar uma abraço na Paula e espero que consiga dar uma abraço em vocês! Inspirados em vocês, já marquei também uma folga dos filmes para curtir o karaokê com uns amigos. Beijos queridos! Parabéns pelo trabalho! Adorei que Mad Max ficou em primeiro!

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  27. Assisti Coringa com meu filho estes dias, ele interpretou o final do filme de uma forma bem original. Para ele toda a seqüência após o assassinato no apartamento foi um delírio. Segundo sua interpretação ele teria sido preso na escadaria e levado para o manicômio. Achei interessante, pois ele não teria ido ao talk show, onde foi totalmente desenvolto e não teve nenhuma crise de riso, e nem teria sido ovacionado pelos manifestantes, ou seja, todas as partes que ele foi “bem sucedido” foram delírios.

    O que acham?

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