EP 199: Ad Astra – Rumo às Estrelas

[Papa Don’t Pitt]

Depois da conversa sobre Ad Astra – Rumo às Estrelas (9:30) com o produtor Rodrigo Teixeira no episódio anterior, chega a hora de debater o novo filme de James Gray, estrelado por Brad Pitt e cercado de expectativas. Os fãs do cineasta indie aprovaram sua primeira investida num filme de grande estúdio? E as chances de Oscar, quais são?

O Boletim do Oscar (2:53) traz a repercussão de O Irlandês, o filme de Martin Scorsese que chacoalhou a Corrida do Oscar 2020 após sua exibição no New York Film Festival.

No Puxadinho da Varanda (1:02:40), dois filmes brasileiros: Sócrates e O Clube dos Canibais. E o Cantinho do Ouvinte traz comentários dos ouvintes sobre o episódio anterior.

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Gravado na segunda, 30 de setembro, na varanda do Michel.

14 comentários sobre “EP 199: Ad Astra – Rumo às Estrelas

  1. Quase toda semana tem alguém falando que já ouvia o podcast há muito tempo, mas não tinha “coragem” para comentar. Demorei para aparecer no blog, mas AMEI como meu primeiro contato com vocês aconteceu: pessoalmente, depois da sessão de Ad Astra e durante um pequeno colapso nervoso. Inclusive gostaria de pedir desculpas caso eu tenha parecido meio psicopata – antes de tietar, fiquei andando pertinho para ouvir a voz e ter certeza que eram vocês.

    Depois da menção honrosa no final deste episódio, sinto que chegou a minha hora de sair do armário varandeiro: ouço vocês há muito tempo, mas só agora criei coragem para comentar.

    Ainda tô descobrindo o cinema e amo como a Varanda colabora para expandir minha visão e bagagem cultural. Acho chique quando ouço um episódio e descubro que nossas opiniões estão alinhadas. Mas também fico feliz quando a gente não concorda tanto assim, porque 1) tenho ascendente em Áries e amo passar raiva; e 2) é muito legal acessar outras visões sobre uma mesma história, ainda mais de forma tão bem debatida como acontece na Varanda (eu tô falando tudo isso mas a verdade é que eu xinguei vocês pra minha psicóloga quando vocês desceram o pau em “Cafarnaum”). Tenho elogios para todos, mas vou desmembrar pelos próximos comentários (pois saibam que agora NINGUÉM MAIS VAI ME PARAR). Neste aqui, vou destacar que adoro quando o Tiago encarna o advogado do diabo.

    Enfim, muito obrigado por este podcast e pelo tanto que vocês me ajudam a reafirmar, todas as semanas, o meu amor pelo cinema. Sempre me imagino entrando no papo e trocando ideia com vocês – mas, visto o histórico do nosso primeiro encontro, talvez eu precise me preparar um pouquinho mais, hahaha. Abração para todos!

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    1. Obrigado pelo comentário, Rafael. E os momentos ‘advogado do diabo’ são sinceros, rs. Eu gostaria mesmo era de amar todos os filmes que vejo, mas não é sempre que acontece (e mil desculpas por ‘Cafarnaum’, hahaha).

      Abraço!

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  2. Sobre The Irishman:
    Cansada desses filmes de HOMENS, BRANCOS e HÉTEROS em filmes de Máfia que são indicados ao Oscar. Que fetiche é esse!!! Green Book era retrógrado e racista, mas sério mesmo que The Irishman é inovador? Estamos no século XXI. Essa Hollywood já foi. Está na hora de outras histórias serem contadas. Com outros personagens. De novo o Martin Scorsese fazendo a mesma coisa, com os mesmos atores, reproduzindo o mesmo machismo da indústria e do cinema. Um filme completamente feito pro ego masculino, branco e hétero. Sinceramente, espero que isso não ganhe o Oscar.

    Amo todos vcs.

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    1. Acho que a briga por representatividade ainda é uma dureza, Luísa. Há o ano da valorização dos atores negros, há o ano da valorização das mulheres, mas, invariavelmente, todo ano é ano de branco hétero no Oscar.

      Abraço!

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  3. Discordo bastante das opiniões sobre o filme, acredito que as narrações em off, neste caso, foram fundamentais para para dar a complexidade que o personagem demandava. Acredito que James Gray nos convida para adentrar ao mundo deste personagem de uma forma muito forte. Entendi e respeito as críticas de vocês, pois a arte não tem uma forma exata.
    Só para acrescentar gostaria de fazer um balanço sobre estes 1 ano que sou ouvinte e fã dos quatro. O cinema na varanda se tornou quase uma aula semanal de cinema. Acredito que todo cinéfilo acredito que sabe muito sobre cinema e ouvir vocês me mostrou que eu não sei nada hahaha, mas isso me levou a querer me aprofundar mais neste mundo que eu tanto amo.
    Vou exemplificar a contribuição de vocês na minha cinefilia:
    – Conheci o cinema de Kar-Wai (Muito obrigado Michel)
    – Vou na minha primeira mostra de Cinema
    – Me forço a ir pelo menos 1 vez por semana ao cinema
    – Passei a fazer minhas listas de melhores filmes dos anos e até escrever minhas críticas

    Resumindo nestes tempos nefastos vocês acabam ajudando a manter a discussão sobre cultura viva. O cinema na varanda é além de tudo, um ato de resistência.

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    1. Assino embaixo, meu amigo.

      Conheço diretores diferentes a cada episódio (sim, como comentado no episódio, Ad Astra foi a entrada para o cinema do James Gray, indo atrás dos outros agora). Também me esforço para ir no cinema 1 vez por semana. Também comecei a fazer listas. E também vou na minha primeira mostra.

      Cinema na Varanda foi/é fundamental para que tudo isso acontecesse.

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  4. Olá Pessoal!
    Já adianto que gostei muito de Ad Astra, esperava um filme chatinho, com pitadas de árvore da vida, mas não foi isso que aconteceu. Me diverti bastante durante o filme, o qual é visualmente lindo mesmo. Em algumas cenas dava vontade de dar um pause só para poder vê-las por mais tempo.
    Quanto às narrações em off eu achei pertinente, uma vez que não somos todos assim no nosso cotidiano? Todos nós não somos pessoas controladas em nosso trabalho mas que se houvesse uma narração em off nossa as pessoas se surpreenderiam?
    MAS ( e tudo na vida tem um mas), o final do filme me incomodou bastante. Achei as soluções fáceis demais. Tão fáceis que até o último minuto eu tinha certeza que ia ter um plot twist mostrando que ele de fato não encontrou o pai, quando ele chegou na nave o pai já estava morto e digo o porquê: O pai dele em momento nenhum fala alguma coisa que o personagem do Brad Pitt já não saiba, e também quando ele diz que nunca se interessou por ele ou pela mãe dele eu entendi que aquela era a explicação que o filho tinha dado a si mesmo pelo desaparecimento do pai. Aí me empolguei e fiquei esperando até o finalzinho essa explicação, mas ela não veio e me decepcionou um pouco, mas de resto gostei de tudo.

    Abraços!

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  5. Ola pessoal tive a mesma sensação de vocês ,achei o filme raso…muito bem filmado mas sem profundidade,sem dúvida vale a pena a atuação do Brad Pitt muito mais maduro.
    Por falar em temas de cunho drama familiar,gostaria de indicar uma serie da HBO que estou amando…Sucession vai à fundo no relacionamento interfamiliar com brilhantismo…nota dez!!!
    Outra coisa…vcs viram o Meu Anjo? Que acharam?beijinhos ….

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  6. Olá, varandeiros!

    Levei minha irmã mais nova para ver o filme e iniciá-la no mundo do cinema e ao fim do filme ela me solta “é… tirando o roteiro, até que o filme é bom”.

    Assinamos embaixo das críticas que vocês fizeram, mas acho que o voiceover ajudou a guiar o filme. Ele é incrível tecnicamente, mas parece não saber muito bem onde quer chegar.

    Mas bem, pelo menos do podcast minha irmã gostou.

    Abraços!

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  7. […] “Temos uma chance boa, se vai ou não, tem um trabalho a ser feito. A princípio estamos em uma boa posição. O apoio da Amazon está sendo fundamental e o fato da RT [Features, produtora] trabalhar muito bem no mercado dos Estados Unidos e conhecer um pouco esse processo ajuda muito a gente conseguir levar o Karim e o filme para os lugares certos”, disse o produtor Rodrigo Teixeira no podcast Cinema na Varanda.  […]

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  8. […] “Temos uma chance boa, se vai ou não, tem um trabalho a ser feito. A princípio estamos em uma boa posição. O apoio da Amazon está sendo fundamental e o fato da RT [Features, produtora] trabalhar muito bem no mercado dos Estados Unidos e conhecer um pouco esse processo ajuda muito a gente conseguir levar o Karim e o filme para os lugares certos”, disse o produtor Rodrigo Teixeira no podcast Cinema na Varanda. […]

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