[Bacurau: Se Voltou, Tem que Ser com Spoilers]
Tantos ouvintes pediram e cá estamos novamente discutindo Bacurau (23:00), o filme brasileiro mais comentado do ano. Desta vez, com spoilers liberados – e todas as respostas às perguntas que foram feitas nas nossas redes sociais sobre os detalhes mais misteriosos do longa de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
Antes, temos mais um Boletim do Oscar (2:18), desta vez sobre os filmes que estão despontando na corrida por estatuetas. Scorsese, Tarantino, Parasita, Vida Invisível, Coringa, Jojo Rabitt? Quem levará o grande prêmio de Hollywood?
Por fim, debateremos o cinema do britânico Mike Leigh, que estreia na Varanda com Peterloo (1:15:48), drama de época em que o cineasta resgata uma grande mancha na história de seu país, mas que andava meio esquecida.
Puxadinho da Varanda (1:41:40) com destaque ao novo filme de Kiyoshi Kurosawa e a série Sintonia. E o Cantinho do Ouvinte com os comentários do episódio anterior. Bom Podcast!
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Gravado no domingo, 15 de setembro, na varanda do Michel.
Olá Varandeiros
O livro que o Michel tentou lembrar seria A Hora do Ruminantes (José J Veiga)?
Eu lembrei muito dele ao ver Bacurau.
Uma pergunta, a crítica negativa publicada em um grande jornal de SP – cheia de expressões pseudo intelectuais – seria um grito desesperado de EU SOU BRANCO SIM de um sudestino?
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Prefiro não comentar rs
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Sobre o futurismo em Bacurau, é bom lembrar (como vocês lembraram, de fato) que a ideia principal vem de 10 anos atrás, ocasião na qual o roteiro começou a ser escrito. Uma curiosidade que o Juliano Dornelles falou em um podcast que ouvi foi que, durante a finalização do filme, já após os resultados das eleições de 2018, ele e Kleber pensaram em mudar o “daqui a alguns anos” para “daqui a alguns meses”, mas no final resolveram manter como estava.
Ótimo episódio, abraços!
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Faz sentido, Marcel. Abraço!
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Finalmente esse episódio tão aguardado 👏🏻👏🏻👏🏻
Deu mais vontade de rever o filme… ainda não vi “Aquarius” nem “O som soa redor”, se for nesse nível, já garantir meu diretor brasileiro favorito!
Agora queria pedir pra vcs dicas de como aproveitar a mostra de SP… fui ano passado mas esse ano quero aproveitar ao máximo e assistir bastante coisa!
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Wander, acompanhe o podcast que certamente teremos dicas da Mostra. Abraço!
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Gostei demais do que o Michel fala sobre a visão de alguém do sul sobre o filme. Sou de Joinville, SC e fui até Curitiba pra ver. Aqui muita gente tem aquela palhaçada de “O Sul é meu país” como ideologia real. Eu queria tanto tanto que essa gente pudesse ver o filme. Queria muito que elas pudessem perceber o quão burras elas estão sendo.
Esse filme é o que mais mexeu comigo esse ano.
Deixo aqui um trecho de meu texto sobre o filme que traduz o como esse filme me afetou.
“É um primoroso exemplo de cinema nordestino — que é a locomotiva desta forma de arte aqui no Brasil desde que ela passou a existir no país. Mas o fato é que, quando nós do Sul falamos disso, é fácil cair na armadilha de discutir as obras como se pertencentes a um povo estrangeiro. Como se a gente “daqui de baixo” fosse realmente de um lugar diferenciado. A principal marca que Bacurau me deixa é justamente a consciência de que essa convocação à luta e ao pertencimento é também pra gente daqui e que, quando alguém “de lá de cima” se fere, é também nosso o sangue que escorre.”
“Bacurau: guisado, suco de caju, música americana e o direito de existir” por Vincent Sesering https://link.medium.com/Hc8xVOtge0
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