EP 186: Dor e Glória | Toy Story 4

[O Brinquedo que Habito]

Pedro Almodóvar em modo autoficção com Antonio Banderas como seu alter-ego? O badalado Dor e Glória (1:52) está em debate esta semana. Com tons autobiográficos (e outros que são pura invenção), o novo filme do espanhol faz jus aos grandes momentos da carreira do cineasta?

A Pixar traz aos cinemas um novo capítulo de aventuras do cowboy Woody e sua turma com Toy Story 4 (33:33). Depois do desfecho tão elogiado do capítulo anterior, será que o novo episódio seria simplesmente desnecessário?

No Puxadinho da Varanda (1:07:43)tem álbum do Mark Ronson, os filmes Espírito Jovem e Rolling Thunder Revue, além da minissérie Olhos que Condenam e do curta Anima. E Cantinho do Ouvinte com os comentários dos ouvintes. Bom podcast!

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Dor e Glória | Dolor y Gloria | Pedro Almodóvar | 85
Toy Story 4 | Josh Cooley | 75

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Gravado na segunda, 2 de julho, na varanda do Michel.

11 comentários sobre “EP 186: Dor e Glória | Toy Story 4

  1. Vi ontem à noite o “Dor e Glória” e concordo muito com a Cris: é um filme que tende a ganhar mais força junto àqueles que acompanham há algum tempo a carreira do Almodóvar. Não sou nenhuma especialista, mas fiquei sim tentando analisar como as vivências da infância tiveram impacto no que ele se tornou, tanto como pessoa quanto como profissional. Sobre a cena da mãe já mais velha, destaque total para uma sequência de diálogos que não apela em segundo nenhum para uma frase de efeito, uma lição de vida ou uma apelação criminosa para emocionar o público. E eu não sei se o Almodóvar tem mesmo problemas com engasgo, mas o que ficou disso para mim é que são tantas as coisas que conseguimos esconder ou então sublimar na vida – no caso do artista -, enquanto outras são, assim como essas crises dele, implacáveis.

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  2. Eu não ouvi ainda, mas fiquei ansiosa para vir aqui ver a nota de Dor e Glória. 85 é uma nota que eu teria dado. Ansiosíssima pra ter um tempinho!!

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  3. Eu já assisti a boa parte da filmografia do Almodóvar e considero “Dor e Glória” o melhor dele. Top 3 com certeza. Acho o mais maduro, mais singelo. Ele atingiu um patamar de direção em que seus filmes são clássicos e subversivos ao mesmo tempo, pelo menos esse é o caso deste último, e concordo muito com a Cris quando ela diz que aproveita muito mais o filme quem já tem algum contato prévio prévio com a obra dele.
    Banderas tem uma atuação estupenda, na minha opinião.
    Não acredito que vocês vão me fazer assistir a Toy Story 4…

    Abraço,

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  4. Sou apaixonado pelos filmes do Toy Story (os dois primeiros talvez sejam os filmes que mais marcaram minha infância) e o terceiro é maravilhoso ( e o Chico o defendeu muito bem). Eu tava meio receoso para este quarto, já que eu acho que a trilogia se resolve muito bem, mas acabei gostando bastante dele. Foi muito corajoso em colocar o Buzz como coadjuvante e se focar na jornada do Woody.

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  5. Ainda não tive a oportunidade de conferir Dor e Glória, então vou me ater a Toy Story 4.

    Fiquei surpresa com os elogios de vocês, achei o filme bem mediano, que funcionou mais como uma errata do que como uma continuação mesmo. Achei muito corajosa a decisão de deixar os personagens antigos de lado e buscarem novos caminhos e novas piadas, mas senti que eles tentaram forçar alguns momentos emocionantes que não funcionaram tão bem. Um exemplo disso, para mim, é o arco da Gabi Gabi, visto que a caixa de som acabou não servindo para nada nela e não teve impacto nenhum para o Woody perder a caixa de som.

    No mais, adorei ouvir vocês falando sobre a relação com a trilogia de Toy Story e discordo que vocês sejam apáticos enquanto criticam, adoro os episódios mesmo quando não concordo com vocês (ou até quando nem vi os filmes).

    Abraços!!

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  6. Acho que é a primeira vez que assisti aos dois filmes antes de sair o episódio novo. O que certamente aconteceu por conta do especial que vocês fizeram, Sendo assim, obrigado, 1999!

    Queria deixar um abraço especial para o Chico, pois tive a chance de conhecer ele no Olhar de Cinema de Curitiba, no mês passado, e até assisti, totalmente por acaso, um filme esquisitíssimo (porém bom) com ele. Foi super simpático comigo, mesmo que eu tenha me apresentado bem nervoso.

    Vida longa para a Varanda, estou sempre acompanhando.

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