EP 182: Rocketman

[Não me Atire da Varanda, Eu Sou Apenas O Pianista]

Elton John invande a Varanda com Rocketman. O musical que conta sua história, dirigido por Dexter Fletcher (ou seria Danny Boyle?), é o grande tema da semana. Em cena, o pianista flutua. E o filme: fica ou cai da varanda?

No Puxadinho da Varanda tem Ma, o novo Godzila e a fita indie Anos 90, dirigida por Jonah Hill. No Cantinho da Varanda, os comentários dos ouvintes sobre o episódio anterior. Bom Podcast!

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Rocketman| Dexter Fletcher | 49

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Gravado na segunda, 3 de junho, na varanda do Michel.

20 comentários sobre “EP 182: Rocketman

  1. Vamos lá…

    1) absurdo um episódio tão curto. Nem cheguei no meu local de trabalho e já tinha terminado. Vou diminuir uma Estrela de vocês 😡

    2) Não acho Rocktman um grande filme. Longe disso! Porém, Tiago rever seus critérios sobre Bohemian (que não caiu da varanda) foi um ABSURDO! Inclusive Bohemian não faz justamente o que Tiago diz que faz (falar do processo criativo da construção da música). Tudo pareceu inspiração e não trabalho.

    3) concordo que a opção por falar de Elton pelo viés das drogas seja algo batido dentro da narrativa cinematográfica, porém, foi uma opção. A pergunta é: funcionou? Acho que muitas vezes sim. O que não funcionou são os personagens esteriótipos como o dos pais.

    4) Eu gostei da interpretação. O cara cantou. Só isso já da ponto pra ele.

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    1. Que ódio no coração! rs.

      Explicando rapidamente (acho que tá claro no podcast, maaas…): o ‘Bohemian’ é um filme que cria uma estrutura de roteiro em dois pontos: a música-título e o show. Por ser um filme sobre a música e sobre o show, ele passa um bom tempo em torno da música (aquelas sequências sobre a gravação da faixa, as discussões na gravadora etc) e do show (a meia hora final). Qual mostra melhor o processo criativo da banda? O ‘Bohemian’, na minha opinião. E não acho que seja um bom filme. Concordo ele ele vê mais “inspiração” que trabalho no processo criativo. Mas ‘Rocketman’… Nem isso.

      Abraço.

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      1. Deixa de onda, Tiago 😅
        Vamos lá.

        Rocketman não opta por mostrar a produção criativa. Pelo contrário, desde do início, quer gostemos ou não, faz uma opção por falar de aspectos ligados ao homemReginald Kenneth Dwight e isto é o certo por duas razões básicas:

        1) Elton não é um letrista. Ele é um cara que compõe melodias.

        2) Suas obras não trazem inovações para a música, logo, isto seria bastante desinteressante.

        PS.: a cena da professora é baseado no relato dela. Segundo a mesma, Elton era um prodígio no piano.

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  2. Receita para fazer uma Cinebiografia musical:

    1 xícara de astro pop da década de 70/80 (de preferência que ele seja gay)
    3 xícaras de uma bem mãe má
    2 e 1/2 xícaras de um de pai perverso
    4 copos americanos de um Manager cruel
    1 colher (sopa) de Freud
    8 kgs de músicas (se vc quiser, você pode colocar mais)
    2 pacotes de amigos e compositores
    1 pitada de drama
    1 Dexter Fletcher
    Cocaína, álcool e sexo a vontade

    Bata tudo isso bem forte, coloque no forno e em duas horas seu filme está prontinho.

    Eu me arrependi tanto de ter visto esse filme, porque eu achava que ele iria consertar os diversos problemas do Bohemian Rhapsody, afinal quem estava dirigindo esse aqui era o Dexter Fletcher e não mais o Brian Singer, que todo mundo meteu pau. No entanto, o filme é tão ruim quanto, a diferença é que ele erra por outros motivos. O grande problema desses filmes é que não se constrói uma história e depois adiciona as músicas que iram fazer sentido para essa história. Na verdade, eles pensam primeiro nas músicas para depois criar uma história e tudo acaba desandando. Eu esperava ver um filme bem viado (daqueles que vocês já discutiram) e não uma coisa super comportada e convencional. Não basta só a purpurina, queremos mais. A hora do Rocketman eu comecei a ri sem parar, uma cena tão brega e total anticlimax. Todas as músicas eram enfadonhas, eu não via hora de acabar, não aguentava mais. Além disso, eu tenho minhas dúvidas sobre a relevância do Elton John para a comunidade LGBT atual. Será que ele ainda tem muitos fãs? E será que precisava de um filme dele?. Não acho ele tão relevante assim. Por ora, o diretor quer fazer uma cinebiografia da Madonna (por favor não!), já vejo um filme em preto e branco e chamando Vogue. E falando em Madonna que é mais ou menos do mesmo período tem um legado muito mais importante e influente que Elton e não precisa de um filme para se promover. Pelo lado positivo, Taron Egerton canta bem e é bem bonito, mas não é bom ator e só isso.

    Um Abraço a todos.

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  3. Daquelas coisa que já temos saudades antes de ter visto…
    Quero ver a cinebiografia do David Bowie filmado pelo Lynch (e em pelo menos 1 seguimento do filme ele tem de ser uma chaleira gigante)
    Abraço

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  4. Carlos Lira, não consegui responder diretamente o comentário, então vai aqui mesmo:

    Amigo, o filme é sobre um ASTRO DE ROCK, sobre um MÚSICO, sobre um ARTISTA. O Elton John só é Elton John por causa disso. Não por ter se drogado, bebido muito, participado de orgias ou por não ter sido amado pela família e pelos amigos. Não sei de onde você tirou que seria básico e lógico fazer um filme sobre o homem e não sobre o artista. Não consigo entender, sinceramente.

    Abraço.

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    1. Amigo,

      O filme não é sobre o que eu quero ver. É sobre o que ele dispõe a narrar. Por isso, é possível fazer Ns biografias. Dito isso, não é interessante notar que em Bohemian tenhamos cobrado justamente a ausência das orgias e drogas no mundo do Rock? Lá pareciam Santos…

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      1. Sim, dá pra fazer muitos tipos de biografia. O tipo de biografia escolhido – mais focado em lições de autoajuda e superação – é um clichê que me interessa muito pouco, principalmente porque o que faz de Elton John especial não é exatamente isso, no meu ponto de vista.

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  5. Gostaria de registrar que, se a Cris foi a brasileira número 1 a ver “Voando Alto”, eu devo ter sido o segundo! Também assisti! Sou vidrado em filmes de esportes e facilmente seduzido por qualquer filme meia boca sobre alguma história olímpica real. Depois dos comentários da Cris, acho que vou precisar revê-lo depois de Rocketman.

    Queria compartilhar com vcs que assisti a dois filmes que vcs comentaram em episódios passados e apareceram sem grande alarde no Amazon Prime Video. O primeiro foi “Blindspotting”, que achei fantástico! E o outro foi o novo do Gus Van Sant, “A Pé Ele Não Vai Longe”, que pra mim foi meio nota 6. É muito bom ter à disposição essas escolhas qualificadas pelos debates de vocês. A gente vê os filmes com outros olhos!

    Abraços a todos!

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  6. Ah, e lembrei de outra coincidência que tem a ver com “Rocketman”. O Taron Egerton já tinha interpretado Elton John no cinema. Em “Sing – Quem Canta Seus Males Espanta”, ele faz a voz original do gorila que participa do show de talentos e canta “I´m Still Standing”.

    Abs!!!

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  7. Eu amei e amei….ele foi o próprio produtor então minha gente …muito é pela própria perspectiva do cara…tem a ver com muitos rancores etc…principalmente no que se refere à mãe ou pai (pode criar a imagem estereotipada)mas simplesmente achei otimo…quanto a ideia criativa da composição…cada artista tem a sua…ele não quis mostrar isso ….E pronto!

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  8. Hahahaha….adoraria saber sobre Ringo….olha preconceito hein…mas ai e uma banda ,muito diferente do Elton….mas veja …se vc pudesse fazer um filme sobre Tiago Faria ia falar sobre o que?sobre o que vc quisesse não é mesmo?mesma coisa ….Vc não pode ter gostado mas tem gente tipo eu que amou…

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