[Uma Esposa e Uma Familia no Varandaverso]
A animação que é a sensação do momento está na Varanda: Homem-Aranha no Aranhaverso (10:58). Também em discussão, o vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, Assunto de Familia (34:59) do japonês Hirokazu Kore-eda.
Será que com o o drama A Esposa (58:51) Glenn Close conseguirá finalmente ganhar o Oscar de Melhor Atriz? Ela chega favorita, mas, e o filme? Fica ou cai da Varanda?
Boletim do Oscar (4:33) sobre os indicados ao Bafta. Puxadinho da Varanda (1:17:07) com Marie Kondo e o doc Shinkers, passando por Massacre no Estádio e a série Titãs. E Cantinho do ouvinte com os comentários do episódio passado. Bom podcast!
| Metavaranda |
Homem-Aranha no Aranhaverso | Bob Persichetti, Peter Ramsay e Rodney Rothman| 67
Assunto de Família| Shoplifters | Hirokazu Kore-eda | 85
A Esposa| The Wife | Bjorn Runge | 40
| Varandeiros |
Chico Fireman @filmesdochico
Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
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Gravado no domingo, 13 de janeiro, na varanda do Michel.
Olá !
A única coisa que consumi do Teioso em 2018 foi o jogo para o PlayStation 4 , ótimo aliás. O último filme do aranha que assisti, foi o terceiro do Raimi . Não tenho muito interesse em assistir essa animação. Eu ainda não consigo acreditar que teve um canal do YouTube que elegeu como melhor coisa do ano e rotulou como Obra de arte. Mas enfim, gosto é gosto.
Assunto de Família, foi meu primeiro filme do KoreEda. E gostei muito. Com toda certeza assistirei as outras obras.
Não queria assistir A esposa, mas estou curioso para ver a atuação da Glenn Close , que provavelmente a renderá uma estatueta em fevereiro próximo.
Em tempo, comprei mais um livro do Murakami.
Abraços
Caio
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Olha o preconceeeito! rs.
Sobre o Kore-Eda, o único que me desagrada é o Air Doll mesmo. De resto, vá fundo. Abraço!
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Me vi no direito de vir aqui comentar sobre o aranhaverso e honrar o pessoal da indústria de animação, discordando do Michel e dizendo que esse filme é uma obra-prima da animação sim!
Nao vou discutir o roteiro, ritmo, ou se é ou não o melhor filme do homem-aranha, mas a identidade visual que o filme traz pro lado mainstream dos filmes animados é algo extremamente inspirador e super necessário pra alavancar nossa indústria como um todo. A mistura de técnicas e o tratamento visual são bem fora da caixa comparados com o que outros grandes estúdios (como pixar, disney, dreamworks, etc) tem feito, e uma porta de entrada pra mais experimentação visual em animações blockbuster.
Todos os meus colegas de área saíram inspiradíssimos da sala de cinema, e o filme rendeu um dos mais lindos artbooks que ja vi.
https://onanimation.com/2019/01/13/the-art-and-making-of-spider-man-into-the-spider-verse/?fbclid=IwAR0-hwB8AGeSAtrkAXQ4NC6T0wwGkIcaHDeScvMDkb2yMMs3SOfte9ONf-4 <- aqui umas imagens lindonas se quiserem conferir!
Não vou me extender muito, mas só queria compartilhar porque acho que o hype, pelo menos referente a parte técnica do filme, é totalmente válido e muito significativo! Mal posso esperar pra ver o que vai surgir dessa onda de inspiração que ele trouxe 🙂
Enfim, ótimo podcast como sempre, meninos (e Cris!)!
Abraço!
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Falou e disse, Carol! Obrigado pelo comentário. Abraço
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Ainda estou me sentindo numa realidade paralela com essa história de o Michel e o Tiago se empolgarem mais com um filme de super-herói que o Chico!
Olha: eu vi o filme na semana entre o Natal e o Ano novo, o que pode ter influenciado minha reação, mas pra mim o filme é um tipo especial de obra-prima. Você sabem que sou um marvete safado*, mas nunca fui especialmente fã do Homem-Aranha. Embora eu goste muito de ver filmes de herói, raramente acho que eles saem de um nível médio agradável (geralmente dou três estrelas, no máximo quatro). Mas com esse filme senti que rolou um alinhamento total: o visual incrível que emula a forma dos quadrinhos, a representatividade feita de um jeito impecável, o arco tradicional de super-heróis (responsabilidades, expectativas, todo mundo pode ser herói) redondinho e misturado com inovações, a agilidade do roteiro, o humor, o sentimentalismo sem excesso, o caráter lúdico que o Tiago ressaltou…
Não sei. Eu mesmo me surpreendi com a minha reação, mas tentando racionalizar penso que, se um filme de gênero pode ser perfeito, esse é um filme de gênero perfeito. Filmes de super-herói não ficam melhor do que isso sem começar a virar outra coisa.
Abraço!
*expressão criada por minha amiga Fernanda Deajute, preciso dar o crédito!
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Siga o seu coração! Hahahah. Legal ver o filme empolgando tanta gente. Espero que isso inspire os estúdios a criar fitas de gênero tão criativas quanto.
Abraço!
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Olá Varandeiros:
Já que este ano teremos o puxadinho da varanda, gostaria que vocês comentassem o novo filme da Tamara Jenkins: Private Life (Mais Uma Chance), que até apareceu em alguns premiações neste final de ano. Muito Obrigado e continuo adorando o Podcast de vocês, escuto sempre quando estou na academia.
Abraço.
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Acho que o Chico viu esse filme, Caio. Pedirei um comentário a ele.
Abraço!
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Olá Varandeiros, tudo bem?
Uma curiosidade super interessante sobre A Esposa é que o filme foi exibido em 2017 no Festival de Toronto e a Sony Classics naquele ano comprou o filme e decidiu não lançá-lo em 2017 justamente para não atrapalhar a Glenn Close nas suas chances para o Óscar, já que seria bem difícil de tirá-lo das mãos da Frances McDormand. Por isso, ela resolveu só lançá-lo no ano seguinte . A mesma estratégia foi utilizada pela mesma Sony com a Julianne Moore. Para Sempre Alice também não foi lançado pela Sony no ano que ele foi exibido em Toronto, só no ano seguinte. Justamente para ela ganhar o Óscar no ano seguinte. Acho que Gleen Close continua sendo a grande favorita este ano. Outra coisa que eu também reparei é que 2018 foi um ano com bons filmes, no entanto essa Oscar Season eu achei tão fraca, poucos filmes me deixaram empolgada e a sensação que eu tenho é que não tem um filme americano á altura de Roma. A situação está tão estranha que Roma, um filme preto e branco e espanhol e da Netflix está ganhando tudo e os outros americanos meio que não estão acompanhando seu crescimento. Particularmente, eu nunca premiria Roma, não que não gostasse do filme (na verdade eu amo e acho um dos melhores filmes do ano passado), entretanto premiar Roma, invariavelmente seria premiar a Netflix, que é uma empresa que não se importa com o Cinema, que está desesperadamente querendo prêmios para se autopromover e precisando deles por prestígio/atenção e ainda eu ouvi dizer que Roma está sendo a Campanha mais cara dos últimos tempos para promover um filme ao Óscar. Eu queria saber o quê vocês estão achando desses filmes do Óscar este ano, se estão mais fracos que os dos últimos anos e se Roma realmente está com esse hype todo
Muito obrigada.
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Ótima pergunta, Gabriela. Vamos falar sobre isso no próximo Cantinho.
Abraço!
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A categoria filme estrangeiro está mais forte que a categoria principal. Ano fabuloso.
Roma e Lazzaro Felice, que belo ano para Netflix.
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Geralmente não gosto muito de comentar, mas acabei me sentindo culpado por causa daquela história do Tiago com o Roger Ebert…
Fora isso. Concordo com o Chico em quase tudo. Amo quando ele diz: Maravilhoso!
Sempre que o Michel fala “Deixa acontecer…” nas sinopses, eu completo mentalmente: “…naturalmente. Eu não quero ver você chorar…”
Os comentários da Cris são essenciais para a sanidade do podcast!
Estou ouvindo os antigos. O podcast sobre o Mãe! foi o nosso Pacto de Sangue. Abraço!
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Perfeito. Comentário curto, preciso. Como diria o Chico, maravilhoso.
Abraço!
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Olá Varandeiros! Sobre o filme ‘Assunto de Família’ entendo que não existe uma verdade absoluta sobre o amor ser mais sincero ou maior entre as pessoas de um mesmo laço consanguíneo. Como também não existe um conceito universal que defina uma família como sendo membros de uma mesma origem. Amor e família já possuem por si próprios definições em eterna mutação. Koreeda sob o olhar de seus personagens demonstra que as relações familiares são, por mais errôneas que sejam as condutas de seus membros frente ao conjunto de regras sociais, laços construídos sob amor, afetividade e proteção. Que o significado de família ultrapassa as vinculações biológicas, e pode justamente residir entre todas as pessoas que amem aos seus próximos e assim o queira estabelecer esse conceito. É um filme simples, de temática comum, mas que explora sob circunstâncias paradoxais uma complexidade afetiva entre seus personagens e sua organização familiar em toda sua plenitude. Com toda sua simplicidade, que aqui é genialidade, e com cenas belíssimas, abro um parênteses pra dizer que achei lindíssima a cena dos fogos de artifícios, Koreeda me deu, talvez, um dos meus melhores filmes do ano e um ensaio sobre amor, família e humanidade. Encerro falando para o Tiago largar de fazer charme. Ainda bem que você aceitou participar do podcast. Me pergunto como seriam os episódios sem essa voz sex do outro lado do microfone? Não consigo nem imaginar. Um abraço!
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Olha, Vitor, minha voz só é sexy num mundo invertido de fetiches muito loucos, naquele nível ‘gostos peculiares’ do personagem de ‘Cinquenta Tons de Cinza’. No mais, obrigado pelo elogio e por um comentário que me fez gostar ainda mais do filme do Kore-Eda. Que filme! Que homem!
Abraço!
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olá Varandeiros
uma mensagem rápida para agradecer ao grande programa e destacar 2 pontos…
1) apoio irrestrito ao Thiago – é sacanagem jogar contra ele as notas e comentários passados… daqui a pouco tweets antigos serão vasculhados e ficaremos sem apresentadores para o Varanda Awards
2) Me soou meio “poser” por parte do Chico criticar o homem-aranha e recomendar Titãs
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Titãs (os novos Titãs) também eram minha série preferida de quadrinhos mas essa adaptação ficou muito ruim… (assisti acelerando só para ver se acontecia algo… rs)
PS: o Titã original que o Chico esqueceu na hora do podcast era o Aqualad (parceiro mirim do Aquaman…rs)
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