EP 159: Conquistar, Amar e Viver Intensamente | Asako I e II

[2 ou 3 Coisas que Eu Sei Dele]

Feliz 2019! Ano começa numa terça-feira, que é dia de… Cinema na Varanda

No pontapé inicial no ano trazemos dois filmes que estiverem em competição em Cannes e que chegaram aos cinemas brasileiros no final de 2018. São duas histórias de amor pouco convencionais.

Um deles é o sensível novo trabalho de Christophe Honoré, Conquistar, Amar e Viver Intensamente (9:08) que resgata muito do seu passado. O outro é o japonês Asako I e II (32:23), dirigido por Rysuke Hamaguchi, uma fábula romântica com atmosfera de mistério.

E no primeiro Boletim do Oscar (1:35) comentamos a shortlist com os 9 filmes que seguem na corrida pela indicação ao Oscar. Nas Recomendações o suspense dinamarquês Culpa (50:06) e o nosso desejo de um excelente 2019 aos nossos fiéis varandeiros. Bom Podcast!

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3 comentários sobre “EP 159: Conquistar, Amar e Viver Intensamente | Asako I e II

  1. olá Amigos varandeiros…
    entrei no blog para comentar o episódio passado e qual é a minha alegria ao ver que tem um episódio novo…
    são varandeiros incansáveis e muito obrigado por isso… ficar a semana sem ouvir o podcasts é como não poder ir num encontro com amigos – diminui um pouco nossa alegria pela vida.
    e muito obrigado pelo premio henrique miura
    Feliz ano novo
    L

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  2. Sobre a abordagem a AIDS sem drama não seria uma abordagem em sintonia com o momento atual, onde a doença praticamente não mata (havendo tratamento para controle com poucos efeitos colaterais) e uma abordagem estilo Filadélfia não teria identificação com o público atual. Senti falta de citarem o episódio Bandersnatch da Netflix. Vcs não viram (esquerda) ou fizeram a escolha de que não merecia comentar (direita)?

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  3. Christophe Honoré chegou atrasado em Cannes. Considerado o sucessor de 120 BPM do ano passado, Conquistar, Amar e Viver intensamente (título breguíssimo por sinal) é um filme bem menos afetivo e efetivo que seu predecessor e muito mais sonolento. A ideia aqui não é mais focar na militância LGBTQ+ dos anos 90 e sim, destacar o amor burguês de dois homens. Jacques e Arthur, podem estar separados por uma doença, e por anos de vida, mas nada impede os dois de viverem um incrível história de amor, sempre com tons trágico e cômicos. Sinopse bem Sessão da Tarde mesmo.
    Parece que Honoré se apaixonou demais com os seus personagens e esqueceu que nem sempre o público tem a mesma paixão que ele teve. Jaques pode ser presunçoso, birrento e individualista, no entanto o diretor considera essas qualidades incríveis para um homem, pendurando em seu comportamento um intelectualismo enfadonho e uma beleza francesa irresistível. Afinal, apesar de seus erros, o amor supera tudo e deve ser sempre perdoado. Arthur, consegue ser ainda pior, trai a namorada com outro cara e ela ainda passa a ter ciúmes dele por isso. Como assim?
    O filme, em diversos momentos, perde seu objetivo. Deixa de ser sobre amor e a vontade de viver e passa a ser sobre sedução individual. Acontece que nem sempre isso é capaz de atrair o público e o que sobra são dois personagens tagarelas e chatísismos.
    As melhores partes do filme se concentram em Mathieu, interpretado por Denis Podalydès, que brilha ao retratar o esfacelamento e a carência de um gay velho. Seu personagem é bem menos edificante e ostentoso que os primeiros, porém bem mais rico em todos os sentidos. Para Honoré, personagens assim, são meros acessórios em suas tramas, que costumam focar sempre em universos irreais e fetichizados do amor burguês entre dois homens. Ai que saudade de 120 BPM.

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