EP 141: Benzinho | Brasil no Oscar 2019 | Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava

[Nunca Te Vi, Sempre Te Amei]

No episódio da semana, o cinema brasileiro domina a Varanda. Está chegando o momento do Brasil escolher o filme que será o candidato ao Oscar. É a época das estreias dos principais inscritos. Com a lista fechada dos 22 filmes concorrentes, discutimos como fica o Brasil na corrida pela estatueta dourada(48:25). Quais os favoritos? Temos chance de finalmente ganhar?

Entre eles, um dos grandes destaques é a estreia de Benzinho (9:16). Dirigido por Gustavo Pizzi, que divide o roteiro com a protagonista, interpretada por Karine Telles. O filme traz um retrato afetuoso da classe média, da relação entre mãe e filho e da dor da separação.

Também olhamos para o passado do cinema nacional ao discutir o documentário Histórias que Nossos Cinema (Não) Contava (1:16:00), dirigido pela estreante Fernanda Pessoa.

E mais: Cantinho do Ouvinte e Recomendações. Bom podcast!

| Metavaranda |

Benzinho | Gustavo Pizzi | 66
Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava | Fernanda Pessoa | 58 

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Gravado na segunda, 27 de agosto, na varanda do Michel.

9 comentários sobre “EP 141: Benzinho | Brasil no Oscar 2019 | Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava

  1. Olá! Caros amigos e cinéfilos da varanda mais crítica do Brasil!

    Falando em Brasil… Tenho uma história para contar que vai ficar maravilhosamente bem narrado pela aclamada e irreverente voz da minha alma gêmea cinematográfica Tiago Faria.
    Lembro que tinha 9 ou 10 anos quando a Globo exibiu Central do Brasil a primeira vez. Era um evento aquele filme sendo exibido depois de ter concorrido ao Oscar e toda comoção que o filme gerou no Brasil na época. Minha família inteira se reuniu em frente a tv para vermos. E foi uma experiência arrebatadora, nocauteou diretamente no meu estômago e ao final da sessão estavamos todos aos prantos. Lembro que não parava de chorar, e meu pai teve que brigar comigo para eu parar de chorar pois não estava deixando ninguém dormir. Essa é a única lembrança que tenho da minha família toda se reunindo para assistir um filme nacional, e da forma como todos nós nos envolvemos com aquela história.

    Diante disso, eu que amo tanto cinema nacional, e fico muito feliz quando vocês falam sobre nossos filmes, e fico muito triste quando vejo muita gente julgando, com certo preconceito o cinema nacional, como se fosse apenas as comédias escrachadas da globo. Porque infelizmente o que chega ao grande público é apenas os filmes da Globo.
    Lembro que fui ver o filme da Marina Person, “Califórnia” no cinema em 2015. E fiquei encantado. Fui 2 vezes no cinema e nas duas vezes a sala estava vazia. OU seja, quase ninguém viu, ou não tiveram conhecimento, assim como muita coisa bacana que chega produzido pelo nosso cinema. “Antes que o mundo Acabe” de Ana Luiza Azevedo, “Casa Grande” de Fellipe Gamarano Barbosa e “Nina” de Heitor Dhalia. Estes são apenas alguns exemplos de filmes que amo, mas que poucas pessoas conhecem, ou assistiram. O que quero dizer, é que o preconceito com nosso cinema ainda é grande, persistente, sendo que tem muito filme a ser descoberto.

    Minhas noites continuam sólidas e produtivas ouvindo vocês!
    Abraços!

    PS: Estou ansioso pela pauta mais esperada de todos os tempos que é a “Vida e Obra de Nicolas Cage”.
    PS2: Assisti “Mais Forte Que o Mundo” – somente esses dias, não por que não conhecia, as porque estava passando de madrugada na globo. E concordo com tudo que vocês falaram sobre no ep.26 – Muita pirotecnia e pouco ou quase nenhum conteúdo.

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    1. Maravilha de comentário! Concordo com você. Mesmo quando me decepcionam em vários aspectos (mesmo quando são comédias bobas da Globo Filmes), os filmes brasileiros trazem para mim uma relação de proximidade é mesmo difícil de explicar. Lembro até hoje do impacto que a sessão de Cidade de Deus provocou em mim, da emoção que foi ver a cidade onde nasci retratada de uma maneira tão intensa – e hoje faço mil e uma ressalvas ao filme… Existe algo diferente nessa relação, e não encontro isso em filmes de outros países.

      Para seu comentário ficar completo, só faltou o seu nome! Ajude aí o locutor do Cantinho do Ouvinte, por favor 🙂 Abraço!

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      1. Ah, sim. Me chamo Ricardo Rocha. Talvez você se lembre de uma certa mensagem que mandei um tempo atrás onde descrevia a personalidade de cada um de vocês. Abraços!

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  2. A solução mais prática para o Brasil ganhar o Oscar foi dada pelo Cabo Daciolo: formar a URSAL. Se a ideia vingar, o Brasil já vira o ano com três Oscars retroativos e ainda como o atual dono da estatueta de filme estrangeiro! Isso sem falar na hegemonia do prêmio de melhor direção na década. Aí sim, hein?

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  3. É difícil falar quando não se viu um único filme envolvido na disputa.

    Porém, uma coisa me chama atenção. Humildemente penso que o Brasil mantém uma relação de dependência por reconhecimento, o que mais atrapalha do que ajuda no crescimento do cinema tupiniquim.

    Pior ainda, na busca por este reconhecimento, o cinema brasileiro parece, muita vezes, imitar o europeu (sem a devida qualidade) e por outras vezes tenta imitar o estadunidense (sem a mesma qualidade).

    Agora, o avanço é inegável… Talvez a criação de um prêmio sul-americano (existe?) fizesse o cinema do continente disparar.

    Abraços!

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  4. Adorei essa discussão sobre cinema brasileiro no Oscar. Você podem fazer um programa inteiro sobre isso. Mas o que eu quero mesmo nesse comentário é agradecer a dica do Tiago sobre o filme do Tsui Hark, “Não Brinque com Fogo”. PQP (!!!!!!!), que filme! Um “Os Goonies” do mal! Cara, como curti esse filme! Obrigado!

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