EP 135: O Enigma de Outro Mundo | Foxtrot | Homenagem Ingmar Bergman

[Invasor de Corpos]

O Enigma de Outro Mundo (9:18) foi o escolhido para a Cinemateca da Varanda #3. Além de debater esse clássico do horror sci-fi, a Varanda resgata um pouco da carreira do diretor John Carpenter.

Nas Rapidinhas, um papo rápido de Foxtrot (52:53), novo filme do israelense Samuel Maoz, que era forte candidato ao Oscar de Filme Estrangeiro. E, também, uma homenagem aos 100 anos de Ingmar Bergman (58:00). Qual o favorito de cada um dos varandeiros do mestre sueco?

Cantinho do Ouvinte e Recomendações. Bom podcast!

| Varandeiros |

Chico Fireman @filmesdochico
Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
Tiago Faria @superoito

| Cinema na Varanda nas redes sociais |

Facebook: facebook.com/cinemanavaranda
Twitter: @cinemanavaranda
Instagram: cinemanavaranda
e-mail: podcastcinemanavaranda@gmail.com

Gravado na segunda, 16 de julho, na varanda do Michel.

7 comentários sobre “EP 135: O Enigma de Outro Mundo | Foxtrot | Homenagem Ingmar Bergman

  1. Acho que o fracasso de O Enigma do Outro Mundo frente a E.T. foi porque o primeiro ainda estava no clima americano da década de 1970. A Guerra do Vietnã fez com que boa parte da sociedade americana parasse de confiar na palavra de seu presidente depois de tudo que aconteceu com Lyndon Johnson e Nixon durante a guerra (vejam o incrível doc A Guerra do Vietnã, que entrou no catálogo da Netflix). Esse clima de paranoia inundou as produções americanas, e, como estamos falando de uma passagem de década, acho que Enigma ainda estava preso a esse sentimento. Já ET foi por um caminho que ficou mais forte no cinema americano dos anos 1980, o de entretenimento para a família, mesmo que, como o Tiago bem disse, esse clima de paranoia da guerra fria ainda fosse muito presente na sociedade.

    sobre o Carpenter, sou um super fã. Admiro muito os diretores outsiders. Caras que faziam as coisas do seu jeito e dane-se o resto. Ainda mais nos EUA, onde o cinema sempre teve esse caráter mais corporativo, de indústria mesmo. Por isso, caras como Carpenter, Peckinpah, Altman, Friedkin e tantos outros viram cult e ganham cada vez mais “fiéis” com o passar do tempo.

    Curtir

  2. Grande programa Varandeiros…
    mas admito que só fiquei tranquilo perto do final quando o Michel confirmou que a Cris não estava presente…
    fiquei o programa inteiro esperando alguém falar:
    “-Cris por que vc está tão quieta hoje?”
    e num plot twist inesperado ela se revelaria um alien disfarçado e atacaria os varandeiros…
    o Podcast terminaria com um sonoro grito de NÃÃÃOOOO!!!! e depois silêncio…
    OK… ACHO QUE REVER THE THING ME DEIXOU MEIO PARANÓICO…
    Abraço

    Curtir

  3. O meu Bergman favorito é A Fonte da Donzela, acho que é um dos poucos filmes em que ele deixa de lado o anseio por ostentar o grande “intelecto” dele e se preocupa mais em mostrar a imensidão particular daqueles personagens com um olhar mais engrandecedor, menos amargurado. A forma como ele revela toda a verdade daquele homem em uma imagem, o pai se agarrando à árvore, balançando ela, buscando uma resposta na natureza imóvel que só observa o sofrimento em que ele está sendo obrigado a passar, tendo que fazer o papel divino de efetuar o julgamento com as próprias mãos em seguida, não tem como não se emocionar com a Fé e o sentimento de desamparo do personagem nessa situação, a imagem é de uma precisão estética milagrosa também. Enquanto outros filmes em que ele só murmura sobre o silêncio de Deus, não acho que ele consegue criar nada com isso, o silêncio de Deus é o pré-requisito da Fé. Vários filmes ditos “religiosos”, “espirituais” dele, demonstram desconhecer o conceito de Fé, isso que me incomoda mais. Não é à toa que justamente ateus gostam desses filmes, boa parte deles é um argumento pronto para os ignorantes sobre religião. Se quer espiritualidade mesmo, A Fonte da Donzela e depois passe direto para o senhor Bresson. É a minha dica.

    Curtir

  4. Este episódio foi uma grata surpresa. Quando votei na enquete, “O Enigma…” estava em terceiro, então fiquei surpreso quando ele foi escolhido. Foi ótimo ouvir que todos tem o filme em alto conceito. Este foi meu primeiro filme do Carpenter, que assisti junto com meu pai na sessão “Domingo Maior”. Desde então, fiquei fã do diretor, procurando assistir seus outros filmes. Até Dark Star achei em VHS nos anos 90. Além dos mais conhecidos, aprecio muito seus filmes menores: Príncipe das Sombras, Eles Vivem e À Beira da Loucura. Interessante que ele também fez seu filme de “E.T. bonzinho”: Starman com Jeff Brigdes. Pena que não conseguiu mais espaço depois do ano 2.000, apesar da sua apreciação ter crescido.
    Também foi surpresa a homenagem ao Bergman, de quem sou grande admirador. Os primeiros filmes que eu assisti foi no antigo canal EuroChannel. Cheguei a comprar três boxes de filmes dele, pois era mais fácil comprar o box do que encontrar os filmes na locadora. Atualmente, é bem mais fácil encontrar seus filmes, desde os iniciais, os clássicos e até os feitos para a TV, na internet. Sugiro que, de vez em quando, vocês façam uma pequena “homenagem” a algum grande diretor clássico.
    Abraços.

    Curtir

Deixar mensagem para Tiago Faria Cancelar resposta