EP 126: Desejo de Matar | A Noite do Jogo | Remakes no cinema

[Vale a Pena Matar de Novo?]

Vamos falar sobre remakes? De Eli Roth, que atualiza o hit dos anos 70 com Charles Bronson Desejo de Matar (18:00), passamos também por A Noite do Jogo (48:43), a comédia de ação com clara inspiração no cinema de David Fincher. Bons ganchos para uma análise sobre quando as refilmagens (1:05:57) são ou não válidas. Quais os bons filmes que retomam obras conhecidas? Quais superaram os originais? Quais trazem algo diferente?

E mais: Cantinho do Ouvinte, uma pitada dos primeiros destaques de Cannes 2018 e, nas Recomendações, a série Wild Wild Country e o outro filme do Garrel que chega aos cinemas. Bom podcast!

| Metavaranda |

Desejo de Matar | Death Wish | Eli Roth | 48
A Noite do Jogo | Game Night | John Francis Daley e Jonathan Goldstein | 48

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Gravado na segunda, 14 de maio, na varanda do Michel.

13 comentários sobre “EP 126: Desejo de Matar | A Noite do Jogo | Remakes no cinema

  1. Pensando em bons remakes que vocês não mencionaram, lembrei de Scarface e Por um Punhado de Dólares. Mas o recorde mundial dos remakes fica para Sete Homens e um Destino. Remake de Os Sete Samurais que ganhou seu próprio remake. Já na sessão nostalgia Desejo de Matar, o primeiro até que foi bem no cinema, mas levou tanta porrada da crítica, que a continuação só saiu oito anos depois. Já nos anos 80, o filme de 74 começou a alcançar status de cult nas locadoras e a dupla de produtores espertalhões da Cannon, os famosos Golan e Globus, compraram os direitos e produziram mais quatro aventuras do arquiteto mais porradeiro do cinema. Dessa fase aí, meu preferido é o terceiro, que até emula Os Sete Samurais, quando ele ensina um grupo de velinhos a meter bala em uma gangue.

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  2. Vi o filme A Noite do Jogo e gostei do vi. Fui surpreendido por um filme engraçadíssimo e que soube beber no nonsense e nas referências. Confesso que não queria vê-lo, na verdade, só fui por insistência da parceira, mas valeu conferir no cinema.

    Minha cotação seria 6.0

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  3. Que emocionante vocês notando meus tweets, até me inspirei a vir aqui fazer comentários mais construtivos! *insira aqui um gif fofinho*

    Nessa pegada eu queria dizer que terminei de ver Na Rota do Dinheiro Sujo por indicação de voces e é sensacional! Quanto ao Wild Wild Country estou meio receosa de assistir pois tem tido muita controvérsia com relação a “versão” que foi retratada no documentario, li muitas pessoas reclamando abertamente da forma que o assunto foi tratado e acho perigoso inclusive, apesar de levantar a bandeira que documentários tem direito a uma parcialidade e a escolha de uma visão para seguir.

    Em contraponto – mas nao tanto – queria recomendar a voces a serie Rotten, tambem da Netflix, que é na pegada de Dirty Money porém achei que souberam trabalhar bem essa questão dos pontos de vista e dos “lados” e parcialidades da historia, houveram episódios em que eu saí realmente sem saber qual briga comprar naquele contexto.

    Dado isso queria saber mais da opinião de voces sobre documentários, e se nao tiver, queria um cast so disso pois: viciada.

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    1. Obrigado pelo comentário!

      Sobre a polêmica do Wild Wild Country: ouvi falar que muita gente ficou incomodada com o espaço que o documentário dá aos integrantes do culto e com a maneira um pouco ‘deslumbrada’ como os diretores filmam essa utopia deles. Nos primeiros episódios, pode ficar essa impressão. Mas as contravenções do culto são tão óbvias, quase patéticas, que fica difícil comprar esse “outro lado”. O documentário confia no discernimento do espectador e, nesse aspecto, me parece mais inteligente que a média. No mais, pra mim é muito interessante ver como as pessoas que participaram daquela história relembram o escândalo. São pontos de vista ainda muito diferentes, quase contraditórios – há os que “saíram da Matrix” e os que continuam presos lá dentro. É rico ter todas essas perspectivas dentro da narrativa, acho.

      Abraço!

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  4. Fala, varandeiros.

    Eu não vi o novo do Eli Roth, mas confesso que gosto bastante do cinema dele. Sobre Noite do Jogo sou Team Michel até o fim, achei insuportável.

    Porém meu comentário vai pra situação “fanfic” que eu tive ontem à noite. Estava ouvindo este episódio no metrô voltando pra casa e estava rindo muito com certos comentários e situações (veja só como humor é relativo hehe), mas uma senhorinha do meu lado estava incomodada com minhas risadas espontâneas. Ela perguntou porque eu estava rindo “sozinho” e eu expliquei pra ela que era um podcast. Pra que? Tive que explicar pra uma senhorinha de 70 e poucos o que era um podcast, como funcionava, quais eram os temas, que era diferente de rádio e tudo mais. Ela se interessou e pediu pra eu instalar no celular dela. Aí eu crente que ela ia puxar um celular super antigo e não é que ela me puxa um iPhone 7plus? Fui assinando vários podcasts evangélicos que ela pediu, mas eu assinei o Cinema na Varanda sem ela perceber, então dona Helena possivelmente vai ser a pessoa mais idosa a ouvir o podcast de vocês.

    Grande abraço a todos!

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  5. Em geral, acho que nenhum remake é necessário. Mas, pra mim, o que diferencia um remake bom de um ruim é o respeito não só ao filme original, mas também ao espectador. As versões hollywoodianas de filmes não-americanos quase sempre parecem subestimar a inteligência do público. Senti isso no remake de “O Segredo de Seus Olhos”, por exemplo. “Olhos da Justiça” me pareceu mais um daqueles filmes que foram feitos apenas para o americano médio não precisar ler legenda ou ver dublado. Mas aí lembrei de “Vanilla Sky”, que tem o seu valor diante do original “Preso na Escuridão” e ainda conseguiu ter uma marca autoral do Cameron Crowe.

    Entre os outros remakes não citados no programa, lembrei de um que trata o original com muito respeito: “The Bad News Bears”, feito pelo Richard Linklater, que acho divertidíssimo.

    Queria lançar duas perguntas pra vocês: quais filmes do século 21 vocês acham que receberão um remake daqui a 20, 30 anos? E quais filmes (de qualquer época) vocês acham que nunca deveriam ter um remake autorizado? Meus palpites: “Se Beber Não Case” para a primeira pergunta e “2001” para a segunda.

    Abraços a todos!!!

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  6. Ola pessoal!
    Me senti lisonjeada e feliz com o comentário do Chico “Psicologa nunca é demais”, no “Cantinho do Ouvinte” desse último episódio, e a justificativa é simples: sou Psicóloga 🙂
    Assisti A Noite do Jogo e me surpreendi positivamente, estava esperando uma básica comédia sessão da tarde, e acabei vendo um filme dinâmico e que sempre te deixa na dúvida: “jogo X realidade”. É um filme engraçado, mas nem perto de um dos mais engraçados que vi na vida.
    Com relação a discussão de remakes, sou bem radical quando esse é o topico de alguma discussão.
    Sou totalmente contra remakes. E toda vez que fico sabendo que algum filme será refilmado, tenho um mini infarto, especialmente se for de algum filme marcante pra mim.
    Na minha opinião um filme é como um grande quebra-cabeça onde cada peça é representada por uma época, por um ou mais contexto(s), valores diferentes, elenco/roteiro/montagem/trilha sonora, etc …
    Se vc troca uma dessas peças, o quebra-cabeça não é mais o mesmo e perde sua essência. E sinto a mesma coisa com os filmes e seus remakes ou suas versões live action (no caso dos clássicos da Disney).
    Casos de filme de terror: os melhores são os mais antigos e refazê-los, utilizando as manobras tecnológicas de hoje ou os colocando no universo atual, descaracterizará e sem dúvida será uma frustração. Afinal, o que seria de “o exorcista” sem os efeitos mecânicos (que hoje consideramos engraçados) da cama da Regan, das viradas de cabeça 180/360 da personagem, o próprio vômito verde (rs), entre outros.
    E as refilmagens de filmes de terror estrangeiros em filmes americanos? Como exemplo menciono aqui “Os Espíritos- a morte esta ao seu lado” x “Imagens do Além”. Uma única palavra: lamentável.
    Desculpem pelo texto longo, acabei me empolgando.
    Beijos a todos

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