EP 125: Cannes Awards | Os Fantasmas de Ismael | Happy End

[Reescrevendo Cannes]

A nova edição do Festival de Cannes começa essa semana e os cinéfilos já criam expectativas ao redor dos filmes que serão exibidos na mostra francesa. Nesse ‘esquenta’, a Varanda resolveu fazer diferente. Em uma volta no tempo, decidimos escolher quais seriam os nossos premiados na polêmica edição de 2017. É o Cannes Awards (12:40) da Varanda.

Para não sair de lá, comentamos dois filmes que fizeram parte da seleção oficial. Os Fantasmas de Ismael (41:50), dirigido por Arnaud Desplechin, foi a atração de abertura e chega agora aos cinemas. E Happy End (1:00:04), lançado diretamente nos streamings, mesmo tendo participado da competição e sendo dirigido pelo premiadíssimo Michael Haneke.

E mais: Cantinho do Ouvinte, Recomendações (destacando a estreia de Os Ciganos da Ciambra) e uma geral em algumas séries. Bom podcast!

| Metavaranda |

Os Fantasmas de Ismael | Les Fantômes d’Ismael | Arnaud Desplechin | 45
Happy End | Michael Haneke | 40

| Varandeiros |

Chico Fireman @filmesdochico
Cris Lumi @crislumi
Michel Simões @michelsimoes
Tiago Faria @superoito

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Gravado na segunda, 7 de maio, na varanda do Michel.

16 comentários sobre “EP 125: Cannes Awards | Os Fantasmas de Ismael | Happy End

  1. Olá, Caros Novos Amigos Cinéfilos Varandeiros!

    Resolvi me debruçar nos programas anteriores de vocês e acabei ganhando 3 novos amigos indispensáveis em minhas noites sem fim.

    Tiago, seria a minha alma gêmea cinematográfica. Também adoro os filmes do Shyamalan e acho A Visita um filme incompreendido. Meu filme favorito é Magnólia do Paul Thomas Anderson, e concordo com sua visão sobre filmes de Super heróis. (difícil né Tiago as vezes somos vilões de opiniões)

    Chico, você seria o amigo do meio. Aquele que sempre trás uma opinião pacífica e mediadora. Adoro seu site e não sabia que era você. Ou seja te conheço há mais tempo e te dou créditos por acreditar naquilo que mais ama. (isso inclui dar nota 9 a Logan)

    Michel, você seria o amigo encrenqueiro do grupo, porém o mais respeitado. Agradeço por me indicar o filme Iraniano O Jarro, gostaria de ter visto na escola igual você. Agora vou atrás de A Maçã. (ah, você precisa assistir mais filmes de terror ! Oh Horror! Oh Horror!)

    E por fim um alô a Cris!

    Abraços!!!

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    1. Hahaha! Genial o comentário. Já fiquei imaginando uma comédia bem besteirol com esses três personagens aí.

      Acho que você só se confundiu um pouco em relação ao Magnólia, que é, na verdade, um dos filmes preferidos do Michel (eu também gosto muito, mas lembro que o Michel o colocou na lista dele de filmes nota 10).

      No mais… Bem-vindo à varanda!

      Abraço!

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  2. Gente,

    Estou escrevendo pela primeira vez na semana que o podcast sai… por que fiz a maratona de alguns episódios clássicos e de acordo com meu gosto pessoal e até então em Ranking do Meta Varanda:

    https://docs.google.com/spreadsheets/d/1JbmfCgVg9Q7djNP01x313oVb4aVr3IaWL8FRKO-Z2aw/edit?usp=sharing

    para tentar entender o gosto de vocês (ainda preenchendo ela – bem VARANDEIRO)!

    Nessa maratona, percebi alguma questões e seguem as minhas observações:

    1) até hoje me incomoda o por que não creditado o nome de Cris Lumi como uma das DONAS do PODCAST, até por que ela já é de qualquer forma, só falta o crédito na comunicação, redes e no aúdio. Seria Cinema da Varanda Podcast semanal com Cris Lumi, Chico Fireman, Michel Simões e Tiago Faria – e nada mais justo a COLUNA dela ser semanal e com destaque, vinheta e resenha no site como “Cantinho do Ouvinte”, “Buraco do Spoiler” e tudo mais que vocês criam.

    2) A audio descrição é algo super interessante, fico até a disposição de levantar esse grupo de trabalho para ouvir e escrever os podcasts em texto.

    3) Podcast em outros lugares além do SoundCloud, tipo Spotify, Deezer e outras plataformas.

    4) O podcast podia trabalhar melhor os sorteios e a parte comercial, se precisarem de ajuda nessa parte, falem comigo. E tenho uma ideia sobre streaming, se pudéssemos falar, acho que seria super interessante pro podcast.

    5) o por que nunca tivemos um ouvinte na VARANDA até hoje? além dos convidados-fãs!

    Abraços
    Fabio Allves
    fabioallves@gmail.com
    (11) 993812240 meu zap.

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    1. Gente, o Fábio adotou o Exchel \o/, olha isso, vou ser legal com vc e te mandar por e-mail uma ajudinha.

      1)Essa é a pergunta mais recorrente, mas a gente explica novamente. Cris Lumi não está na abertura porque ela não quer rsss. É isso, a gente respeita a escolha dela, que prefere participar quando der na telha, de não ter o compromisso de ver todos os filmes e estar em todas as gravações. Ela usa o espaço que quiser, quando quiser, o quanto quiser, pode ter certeza.

      2) Humm, nunca pensamos nisso

      3) Além do SoundCloud, estamos nos agregadores de Podcast, e cumprimos os passos para o Deezer (só nunca cheguei a conferir), o Spotify é quem convida os podcasts, ainda não é possível cadastrar, e já estamos preparando outras plataformas nos próximos dias…

      4) Estamos começando a movimentar nesse lado, mas podemos ficar em contato…

      5) É tanta loucura ajustar agendas e as pautas que a gente quase não tem convidados, mas fora os convidados-fãs, tivemos pelos menos 2 ouvintes participando, os que ganharam o Bolão do Oscar (um esteve presente em nossas confortáveis instalações do estúdio da varanda, o outro enviou áudio porque a distância não permitiu a participação), é pouco, mas por enquanto foram essas.

      Abs,
      Michel

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  3. Voltei depois de um tempo longe dos comentários. Dramas pessoais e trabalho. Sabe que nesses dois últimos episódios o que eu gostei mais foi no final, quando vocês conversam. Claro que os Eps têm de ter um tema e tal, mas que tal fazer uma edição só de papo. Livre. Recomendações, pensamentos, divagações… Curti muito. Aliás, sobre o final deste EP em particular, não é só você que não está curtindo essa segunda temporada do Handmaide’s Tale, Thiago. Tô achando vazia pra caramba. Pastel de vento. E Legion, você segue vendo? Abraço a todos. Estava com saudade de falar merda aqui.

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    1. Opa, Rafael! Bem-vindo de volta aos comentários! Ainda não estou vendo a nova temporada do Legion. Tá na minha fila de séries. Interessante a ideia do episódio, mas dá um pouco de medo sair gravando sem ter nada planejado. Quem sabe…

      Abraço!

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  4. Olá, Varandores (adorei o termo)!

    As premiações de festivais são as minhas preferidas. A ideia de um pequeno grupo de notáveis escolhendo seus filmes preferidos sempre me pareceu mais interessante que outros formatos, como o do Oscar, no qual uma massa amorfa de votantes escolhe os melhores do ano.

    No caso dos festivais, por exemplo, podemos tentar adivinhar até onde foi a influência do presidente do júri ou de algum outro membro na escolha dos vencedores, imaginar se teve quebra pau no momento da votação, etc. Enfim, bem mais divertido.

    Comentando a atuação do Júri da Varanda, quero destacar o mandato da presidenTA Cris Lumi, que ficou só na maciota, balizando a atuação dos demais membros de acordo com a sua vontade – fez algumas concessões, é verdade, mas é assim em uma democracia.

    Ah, o livro que ganhei de vocês e da Paula Ferraz chegou e já iniciei a leitura! Sobre o filme Submersão, o que vocês acharam? Vi que muita gente não gostou. Eu gostei, mas confesso que saí bem pra baixo da sala de cinema. Parecia que eu tinha visto um daqueles filmes do Makoto Shinkai, nos quais grandes amores nos são apresentados, mas acabam por não se realizar, deixando aquele sentimento de: affe, mano, como a vida é triste 😥

    Parabéns pelo programa e até mais.

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  5. Eu tava ansioso por um episódio sobre o Haneke desde que vcs comentaram sobre “O Sacrifício do Cervo Sagrado”. Guardei uma frase do Chico naquele programa: ele disse que um dos motivos para ele não gostar do Lanthimos é que ele torturava os próprios personagens. Tava esperando a opinião dele sobre “Violência Gratuita” e percebi que a impressão que ele tem sobre os personagens deste filme é a mesma.

    “Violência Gratuita” foi justamente o ponto de partida para eu conhecer a carreira do Haneke. Lembro que o filme passava com alguma frequência na HBO em 97 ou 98 e lembro bastante do quanto fiquei perturbado com ele – e curti. Na mesma época, também passava muito o “Crash” do Cronenberg. Acho que, para mim, esses dois filmes acabaram sendo “portas de entrada para drogas mais pesadas” (entre aspas bem irônicas, hehehe). Por isso, gostei tanto de filmes como “Miss Violence” e “A Gangue”, e consegui curtir o “Anticristo” do Von Trier. Costumo dizer que filme bom é filme que desgraça a cabeça, heheheh.

    Exposto isso, minha pergunta a vocês: devo levar esse meu gosto peculiar para a minha psicóloga ou apenas assistir a alguns filmes mais “solares” de vez em quando? #varandaterapia

    Abraços a todos!

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  6. Olá, Varandeiros! Espero não ter chegado muito tarde, mas minha internet não estava ajudando ultimamente.

    Eu não consigo apreciar os filmes do Haneke, desgosto de todos que vi. Sendo o primeiro deles A Fita Branca, o “narrador Deus” de Haneke, onipresente, onisciente, mostrando todos os males da sociedade, julgando e culpando a moral humana corrompida, toda essa crueldade do mundo que só não atinge ele, quer dizer, só atinge o grande Haneke, o único dos seres racionais, o grande sábio, aquele que detêm o conhecimento, mas a estúpida sociedade não o escuta, que grande sofrimento do pobre homem, que vê a sociedade ser engolida pela barbárie e suas palavras não são escutadas… melhor parar por aqui, me irrito mesmo com essa visão de mundo do cidadão, confesso que particularmente gostaria de entender como alguém pode gostar de seus filmes(digo no modo de compreensão, de realmente entender o porquê daquilo ser prazeroso), pois eu simplesmente não consigo. Então, apesar deste seu último filme ser detonado por quase todos(Cannes, sério?), fiquei com uma dúvida na minha cabeça, o que vocês acham de tão diferente nos filmes do Haneke e do sub-Haneke(Lanthimos), já que vocês elogiaram alguns de seus filmes. Nem tenho nada à acrescentar sobre Happy End, já não esperava nada e fui surpreendido com menos que nada, era tão genérico de si mesmo que fiquei até com dó.

    Já sobre o festival de Cannes, não tenho nem muito o que dizer, a seleção foi realmente fraca. Mas achei que vocês iriam teorizar sobre o porquê disso, seriam somente as escolhas da organização(vide o filme do Haneke, só por ser dele), se Cannes estaria perdendo prestígio, sendo preteridos por outros festivais ou simplesmente por pura coincidência, apesar que os últimos vencedores da Palma coloquem esta última teoria em xeque. Mas se este for realmente o caso, deixo meus parabéns a quem conseguiu a proeza de escolher um único bom filme para passar na sua seleção oficial, deve ser complicadíssimo alcançar tal feito.

    Ps: Como já disse, minha internet não estava ajudando, então quero deixar aqui minha contribuição ao #TeamChico, e se me permitem escrever sobre o episódio já passado, pois duas coisas me chamaram atenção. Primeiramente o Michel dizendo com desprezo: “Ação, humor, essa farofada aí mesmo.” Como assim Michel? O que têm de errado com esses gêneros, incluindo a farofada(Vulgares?), lembrei de quando ele trouxe John Wick 2 para as dicas da varanda(sim, foi o Michel), ele até que gostou do filme, mas elogiou da maneira mais chocha possível, foi só no outro episódio que o Tiago e o Chico resolverem realmente elogiar o filme, achei que a varanda havia o mudado, mas parece que não, abra o coração, nem todo filme precisa ser iguais ao do Haneke, importantes, filosóficos e… reparei que só pego no pé do Michel, então quero deixar claro que eu te adoro, mas deixo a pergunta quem lhe magoou? Se só queres um abraço, se sinta abraçado.
    Já a segunda coisa, é que o Tiago adorou o filme sim, pois no comentário final de Vingadores ele diz o seguinte: “nem sei se é um filme, é um evento.” Então acho que já temos o vencedor do Varanda Awards 2018, pois a última obra a receber tal elogio, sim, isso mesmo, foi Twin Peaks: The Return, foram exatamente as mesmas palavras.

    Episódio foi maravilhoso como sempre, quer dizer, os episódios. E é melhor me desculpar por escrever sobre um episódio passado e também pelos comentários gigantescos. Mas já na espera do episódio que irão discutir qual a obra do milênio até então, Guerra Infinita ou Twin Peaks.

    Abraços!

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    1. Na verdade, eu disse que Twin Peaks não era um filme, mas uma instalação de arte (ou eu não disse isso, mas algo babaca do gênero, enfim). De qualquer maneira, quando eu afirmei que Guerra Infinita era um “evento”, foi sem juízo de valor. Era só uma observação sobre o formato do filme e a maneira como ele foi projetado, nada além.

      Abraço!

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      1. Opa, Tiago. Não sei se minha mente me prega peças, mas lembro de terem chamado Twin Peaks de várias coisas, inclusive instalação de arte e evento. Mas em todo caso, percebi que foi sem juízo de valor, somente esqueci que não existe entonação em comentários escritos, então me desculpe caso tenha dado a impressão que eu estava criticando ou debochando da sua opinião, estava somente usando de ironia, para denotar que minha opinião era contrária a sua, mais uma vez sinto muito pelo mal-entendido.

        Abraços!

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