EP 110: Indicados Oscar 2018 | Me Chame pelo seu Nome | Os Iniciados

Me Chame para o Seu Oscar

Enfim, os Indicados ao Oscar 2018 (10:18). Atrasamos a edição da semana por um bom motivo: trazer a discussão das indicações e debater quais filmes estão mais fortes (e mais fracos) na disputa. Quais foram as surpresas e os destaques? Existe um favorito claro? Curiosidades, opiniões, e um apanhado do quanto essa temporada está pautada pela mídia e pelos protestos em Hollywood.

Um dos principais lançamentos da semana, o novo filme de Luca Guadagnino chega aos cinemas com quatro indicações. Falamos sobre Me Chame pelo Seu Nome (58:29) que vem conquistando muitos corações desde sua primeira exibição em Sundance, com o retrato de um romance gay num verão italiano de 1983.

Incluído na lista dos pré-indicados a filme estrangeiro, Os Iniciados (1:36:16), dirigido por John Trengove, trata dos rituais enfrentados por jovens de uma etnia sul-africana. Outra história de amor, nesse caso bem mais controversa e crua.

Cantinho do Ouvinte recheado de comentários e temas, e Recomendações (1:51:38) com série alemã, Versace e o nacional Pela Janela (em exibição nos cinemas). Bom podcast!

METAVARANDA (média das notas dos filmes comentados na edição)

Me Chame pelo seu Nome | Call me by your Name | Luca Guadagnino | 79
Os Iniciados | Inxeba | John Trengove | 53

Gravado na segunda, 23 de janeiro, na varanda do Michel.

30 comentários sobre “EP 110: Indicados Oscar 2018 | Me Chame pelo seu Nome | Os Iniciados

  1. Sobre o Oscar:
    Eu também estava aqui pensando que a Academia, de uma forma geral, pensa que indicar a Greta em direção e dar o prêmio de roteiro para ela é o suficiente. Mas ao ouvir o podcast fiquei com esperanças dela ganhar como diretora, pelo menos dessa vez ela não é ex de cineasta famoso, pra darem muita importância a esse fato como aconteceu com Kathryn Bigelow. Se for seguir a narrativa, seria mais lógico dar melhor filme para The Shape Of Water, o Del Toro também é produtor. E premiar a Greta em direção, já que os produtores de Lady Bird são homens ou será que não faz diferença? Torço para Greta ganhar direção e Três Anúncios ganhar melhor filme, mas acho que não irá acontecer, porque o Del Toro ganha filme ou direção.

    Tava achando que Tia Meryl iria ficar de fora, mas depois de a aplaudirem de pé no SAG sem estar presente quando a Kristen Bell mencionou o nome dela do nada, tive certeza que indicação viria. É impressionante,o primeiro filme da Meryl foi em 77, ela começou a ser indicada em 79 e o maior jejum foi 4 anos (92 a 95) e depois 3 (04 a 06).

    Sobre Call Me By Your Name:

    Gostei muito do Elio (Timothée Chalamet) e sua relação com os pais é algo lindo. Amei a cena em que a família se reúne pra mãe ler um livro em alemão traduzindo para o pai e para o filho. Fiquei entre estranhar os pais serem tão de boa com o romance e até incentivar na Itália dos anos 80 ao mesmo tempo que mostrava um ambiente, de certa forma, propício pra eles serem assim. Não gostei tanto do Armie Hammer.

    A fotografia é bonita, as locações são maravilhosas, mas fiquei com a sensação de que tudo se passava na atualidade com um pessoal que usava coisas retrô. Também senti a passagem de tempo, o filme se arrasta um pouco.

    Não tinha valorizado qdo vi, mas essa questão que o Chico falou de não haver vitimização é muito interessante, é o que se deve almejar, não? O podcast me fez analisar novamente o filme e até aumentar uns pontinhos na minha avaliação.

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    1. “E premiar a Greta em direção, já que os produtores de Lady Bird são homens ou será que não faz diferença?” Olha, Nídia, eu não havia atentado para esse detalhe e, realmente, pode fazer a diferença, sim.

      Abraço

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  2. Primeiramente, antes de mais nada, queria agradecer pelo podcast dessa semana, obrigado por me fazer refletir sobre os filmes que estrearam e por me fazer rir também em diversos momentos.

    Falando dos filmes, assisti Call Me By Your Name sabendo de toda a repercussão que ele teve nos festivais e com muita expectativa para vê-lo. Concordo em muitas partes com que o Chico disse. A maioria dos dramas homossexuais geralmente sempre culminam em uma tragédia ou em alguma decepção amorosa, suas histórias são, muita das vezes, carregadas de muita tristeza e sofrimento e isso me faz me indagar por que não fazer filmes em que seus personagens principais triunfam ou que eles de alguma forma tenham um final feliz. Parece que essas histórias sempre são permeadas com um olhar de muita dó ou de um pouco de distanciamento. Para mim está mais do que na hora, olhar para esses personagens com mais naturalidade, simplesmente enxergar duas pessoas encontrando seu amor ou sua paixão, como qualquer outro drama heterossexual. Tornar o Drama Homossexual como qualquer outro. Por exemplo, são raras as comédias românticas entre homossexuais, muito por conta dessa necessidade de dramatizar essas relações. Me Chame Pelo Seu Nome foi um dos poucos filmes que quase conseguiu chegar nesse objetivo, entretanto também concordo com os pontos apresentados pelo Tiago. De fato, o filme dialoga muito mais com o público atual do que com alguém da década de 80, além do filme ser um pouco longo demais pra pouca história, o livro tem pouco mais de 300 páginas. Também não gostei nada da ideia de fazer uma trilogia, porque pelo que eu vi os próximos filmes se dissociará completamente do livro. E o monólogo final só serve para reforçar todo o discurso do filme, realmente é um momento de catarse. Outra curiosidade importante é o fato de que estava no contrato dos atores que não poderia haver nenhuma cena de sexo ou nudez explícita, por mais que o roteiro descrevesse as cenas do livro, todas elas tiveram que ser retiradas pelo diretor.

    Já em relação aos indicados ao óscar, eu achei esse ano com filmes mais independentes e com temáticas muito parecidas. Minorias, discurso de empoderamento e temáticas raciais novamente prevaleceram, o problema que eu vejo é o óscar acabar se tornando em uma grande companha política, sendo que o que mais destaca são os filmes que mais tem a ver com o discurso do momento, como agora o discurso do empoderamento feminino, por isso o destaque a Lady Bird. No final das contas, vende-se muito a temática e menos a problematização. Sinto um pouco de hipocrisia, porque acaba que esses prêmios não refletem nenhum um pouco a indústria em si. O Óscar meio que está parecendo um acerto de contas, uma espécie de meia culpa, já que como não se produzem muitos filmes representativos ao longo do ano e eles acabam dando prêmios aos poucos que aparecem. É tudo o que a indústria não é. Entra ano e sai ano, a realidade de Hollywood ainda continua sendo muito machista, homofobia e racista. Me parece que eles querem colocar panos quentes na situação. O óscar é o caminho final de todo o filme e não o início e está mais do que na hora mudar todo o sistema e não só seu final. Não adianta trazer diversidade para a premiação, quando todo o resto está caótico. Não estou dizendo que os filmes indicados não mereciam estar ali, mas que temos que enxergar mais a fundo.

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    1. “O Oscar meio que está parecendo um acerto de contas, já que como não se produzem muitos filmes representativos ao longo do ano e eles acabam dando prêmios aos poucos que aparecem”. Sim, concordo. O Oscar é uma espécie de ‘conto de fadas’ pra projetar uma imagem respeitável de Hollywood. Em 2018, a imagem de pessoas muito engajadas em relação à causa das mulheres, sem preconceitos raciais, pró-diversidade etc. Lembra uma campanha política mesmo, nesse aspecto.

      Abraço

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      1. Eu vi muito isso Tiago, por exemplo, até o Gary Oldman que está super cotado para ganhar o Óscar de melhor ator foi acusado de agredir a ex-esposa Donya Fiorentino em 2001 na frente dos dois filhos. Apesar da agressão constar no processo de separação, Gary diz que as acusações estão repletas de mentiras e meias verdades. As pessoas trouxeram à tona acusações de violência que constam de seu divórcio de 2001, justamente agora que eles está mais do que nunca próximo ao Óscar. Não sei o quanto isso pode impactar na corrida, mas já um ponto a se considerar. Não se está mais celebrando a melhor atuação ou o melhor filme, mas sim o filme que mais se encaixa no sentimento do momento. É muito fácil acusar/julgar e deixar o circo pegar fogo. Contudo, na hora as pessoas não acabam percebendo que elas estão destruindo a carreira de um artista e isso é muito preocupante. Porque, no final das contas, o Óscar está elegendo políticos ou atores?

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  3. Achei Lady Bird um filminho cheio de clichês indie que já torraram o meu saquinho. Se eu pudesse premiar uma diretora em 2017, meu voto iria para Jane Campion por Top of The Lake China Girl. Se Twin Peaks pode, porque TOTL não?

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  4. Ola pessoal!
    Sobre o Oscar, confesso que para as categorias técnicas minha torcida é puramente Dunkirk e Blade Runner.
    Nas principais, gostaria muito de ver “A Forma Da Agua” como melhor filme e melhor direção “Corra!”. Assisti Lady Bird, mas não achei essa Coca-Cola toda. Valorizo muito a indicação de uma mulher como diretora ao Oscar, mas não acho que ainda é “o filme” pra justificar essa premiação.
    Sobre Me Chame pelo Seu Nome, gostei e achei o filme bem revolucionário e trata a questão da homossexualidade de uma forma delicada e respeitosa.
    Uma questão, vi outras críticas sobre o filme e algumas pessoas estão questionando sobre o pai de Elio ser homossexual também. Vocês tiveram essa interpretação? Não consegui ver por esse lado, nem tinha pensado nessa hipótese, mas depois que vi essa teoria por aí fiquei com a pulga atrás da orelha.
    Beijos

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    1. Fernanda, já vi essa teoria circulando, sim. Acho até que ela deixa aquele ‘desabafo’ do pai mais complexo e, na minha opinião, menos didático e clean. O problema: essa ideia não está no livro e, em entrevistas, o diretor diz que não foi intenção dele ter deixado essa possibilidade aberta. Mas vai que isso aparece nas continuações? Vamos acompanhar.

      Abraço,
      Tiago

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  5. Estou achando o Oscar deste ano mais chato do que o 2 anos anteriores. Nenhum filme realmente me deu grande interesse de ver. Fico feliz por “Corra!”, mas acho que a único prêmio que ele merece é de roteiro original. “Ladybird” quero passar longe! Odeio esses filminhos indies engraçadinhos. “Dunkirk” filme cansativo, “Me chame pelo seu nome” supervalorizado, filme me deu sono de tão arrastado. Tá faltando esse ano os filmes que são ao mesmo tempo excelentes tecnicamente e com cara de blockbuster, como foram anos anteriores “La La Land”, “Até o ultimo homem” , “Mad Max”.

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    1. Olha, Nicholas, quando vejo uma lista sem caça-Oscars do naipe de um ‘Lion’ ou de um ‘O Jogo da Imitação’, já fico mais feliz. E olha que nem vi ainda alguns dos filmes que concorrem este ano.

      Abraço

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  6. E ai, varandeiros!!

    Sobre o Óscar: Curti muito as indicações e acho que elas refletem bastante o “new day on the horizon” que a Oprah citou no seu discurso do Globo de Ouro. Realmente parece que as coisas estão começando a mudar. Além disso, fiquei feliz a beça com o reconhecimento do PTA, que é meu diretor favorito. O cara merece! Não vi a maioria dos filmes ainda, mas estou acreditando que Lady Bird vem forte, acho que o prêmio do DGA pode ser o começo de uma campanha forte pra Greta ganhar direção. Vamos ver!

    Sobre Me chame pelo seu nome: Vi ontem e ainda to refletindo sobre o filme, mas isso que o Chico falou realmente é o ponto alto do filme. Elio é um personagem apaixonante e é linda a forma como ele desabrocha pro sexo e pro amor. O filme pra mim é sobre isso e acho perfeita a forma como tudo é tão livre de culpa, de como esse menino de 17 anos abraça o mundo de possibilidades que surgem a sua frente. Como ele se entrega de corpo e alma pra esse amor e vive ele intensamente. A cena entre ele e o pai serve realmente como um statement de que todo sentimento deve ser vivenciado sem culpa, especificamente naquele momento o luto por uma relação de amor que chegou ao fim. De fato, é didático. Mas como o Tiago falou bem, a clareza as vezes é uma boa escolha. Além disso, é uma cena tão bem interpretada, tão bonita. De resto, a fotografia é belíssima e os atores estão ótimos. Eu to realmente apaixonado pelo Elio hahaha

    Abss

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    1. Minha impressão em relação ao ‘clímax’ do filme ainda é dúbia, João. Gosto da maneira clara como o filme exibe a ‘mensagem’, mas ao mesmo tempo noto que ele força um pouco a barra para facilitar o trabalho do espectador e ‘lacrar’. Não sei. Fico dividido.

      Abraço.

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  7. Entre as categorias redundantes relativas a som, queria saber qual premia o som mais alto e estridente. Seja qual for, esse prêmio tem que ser de “Dunkirk”. Fui ver o filme com minha mulher grávida de nove meses, uns 10 dias antes de a minha filha nascer. A cada explosão ou rajada de tiros, a bichinha se revirava dentro da barriga, provavelmente assustada…

    Sobre “Me Chame Pelo Seu Nome”, queria saber a opinião de vocês sobre algo que fiquei matutando: vocês veem mais semelhanças ou diferenças entre o filme e “Azul é a Cor Mais Quente”? As temáticas dos dois filmes são análogas (tesão na adolescência, homossexualidade, relação entre pessoas de idades diferentes), mas as escolhas feitas pelos diretores me parecem quase opostas.

    Sobre o Oscar, meu palpite é que “A Forma da Água” vai fazer o rapa com pelo menos 6 prêmios. Se for pra cumprir a narrativa da temporada, “Lady Bird” leva direção e “Corra” leva roteiro original. Roteiro adaptado vai pra “Me Chame Pelo Seu Nome”. Os prêmios de atuação vão repetir o Globo de Ouro: McDormand, Oldman, Janney e Rockwell. E torço muito para que “Baby Driver” leve em montagem!

    Abraços e parabéns pelos programas!

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  8. Acho que só por por ser um filme com personagens LGBT automaticamente o filme acaba por levantar uma bandeira, a questão com Call me by your name é que as pessoas tem sim pré-conceitos sobre dramas LGBT’s, esperam que por ser um filme que aborda romance ele precisa mostrar o sexo mais explicito possível, acham que por se passar nos anos 80 o filme precisa abordar o preconceito ou a AIDS, ou pior ainda, acham que por ser LGBT não pode ser feliz sem dar muita explicação. O povo precisa entender que o filme se passa em um micro-universo próprio e que nada em volta dos dois e daquele lugar no norte da Itália importa mais. No mais, é tbm necessário ressaltar que na vida real existem Moonlight’s e Call me by your name’s, pessoas gays, bissexuais, lésbicas e trans tem backgrounds totalmente divergentes e ainda bem chegamos em um momento em que eles são reconhecidos, produzidos e alçados a milhares de pessoas (me da orgulho de ver isso como homem gay).
    Agora sobre Lady Bird, não vou me estender muito, quando chegar o ep dele falo mais, só estou comentando pra dizer que tem muita gente indo ver o filme achando que ele vai ser um lance pretencioso e não, nenhum dos filmes citados quer pertencer àquela fórmula dramática engessada, ambos são filmes são sobre jovens, e que tem uma conexão maior com a juventude atual vulgo os Millenials. Em Lady Bird, Greta consegue dar uma visão única não só sobre a sexualidade, insegurança e transição do jovem para o adulto mas explora de forma perfeita o abismo entre os pais e seus filhos Millenals, e como diferem em ideais e anseios. Enfim, não acho que 3 billboards seja superior aos citados por uma rasão, a falta de proximidade do diretor/roteirista com o assunto abordado faz com que artifícios como esteriótipos e um discurso prafrentex sejam usados como muletas o filme inteiro o que enfraqueceu o filme pra mim.

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    1. Interessante a comparação que você fez entre Moonlight e Call Me. Também acho que o fato de os filmes não quererem pertencer a fórmulas engessadas conta, nesse contexto de 2018, a favor deles.

      Abraço

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  9. Olá, Varandeiros!

    Sobre o Oscar, resumidamente:

    (a) Adorei o fato de “Corra!” ser indicado em categorias importantes. Pode não ganhar nada (roteiro original quem sabe), mas tá valendo. No Oscar do ano passado talvez tivesse mais chances.

    (b) Acho que Lady Bird leva Melhor Filme ou Melhor Diretora – os dois acho pouco provável. Apostaria em melhor filme pra Lady Bird e melhor diretor para o Guillermo del Toro (isso se a acusação de plágio não acabar com as chances do filme, como mencionou a Cris).

    (c) Gostei muito da indicação de Logan! Certamente há roteiros melhores, mas como fã de quadrinhos achei legal o reconhecimento. Além disso, não aguento mais esses filmes de super-heróis todos iguais e sem personalidade (o último que realmente gostei foi Homem-Aranha 2 do Sam Raimi). É certo que Logan “ousa” um pouco e espero que essa indicação incentive os estúdios a darem mais liberdade criativa a seus diretores nesse tipo de filme.

    Parabéns pelo programa e abraços.

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    1. Não consigo ainda ver o Logan como um ‘filme de super-herói’. Acho que ousado teria sido uma indicação pra Mulher-Maravilha ou Guardiões da Galáxia, mas ok… Já conta como uma abertura da Academia para gêneros geralmente ignorados por ela (ainda assim, vale lembrar que O Retorno do Rei, que tem mais fantasia que o Logan, ganhou o Oscar de melhor filme).

      Abraço!

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      1. É que acredito que os super-heróis não sejam um gênero por si só. Me parece mais um tema que normalmente é trabalhado dentro do gênero ação-aventura, mas que pode funcionar em outros gêneros também.

        Nos quadrinhos, aconteceu algo semelhante. Depois de muitos anos de “ação/aventura”, alguns autores começaram a utilizar os super-heróis (e todo o seu potencial metafórico) em outros gêneros ou contextos (Powers, Astrocity, Watchmen e Umbrella Academy, por exemplo).

        O Logan representa um pouco disso, só que no cinema. Espero que outros assim venham (pois não aguento mais os filmes do Marvel Studios, hahaha).

        Abs =]

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  10. Difícil falar sobre este tema, afinal, vivo num lugar esquecido pelo Brasil… Há outros assim também. Infelizmente as coisas se concentram no eixo Sudeste… Vida que segue.

    Mas, vou falar de um filme que vi ontem (e por isso fui terminar o episódio).

    Bom Comportamento.

    É um bom filme o dos irmãos Safdies, contudo, a trilha sonora (que é muito legal) algumas vezes se sobrepõe ao peso das imagens, acho isso ruim, talvez por isso o início seja tão impactante, pois a música não é a música que compõe a tensão, mas toda a abertura do filme.

    Eu daria 7 (algo como bom).

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  11. Chico estou contigo e não abro. Eu também dou 10, 100, 1.000. E seu depoimento no Facebook é a coisa mais linda que li. Dificilmente, pra mim, também terá outro filme que eu vá gostar mais esse ano. Sai da sessão com o desejo de querer que meus pais tivessem a sensibilidade de me perguntar aos 16 anos o que estava acontecendo na minha vida naquele período tão conturbado que terminei um namoro de dois anos por uma menina porque eu simplesmente me apaixonei por um colega de classe quando estava no segundo ano. Era a primeira vez que aquilo acontecia e, embora eu não vivi esse romance, guardo com muito carinho porque foi algo muito especial. Me pergunto porque nunca mais encontrei alguém que me fizesse tremer, gaguejar ou querer mandar milhares de cartas apaixonadas sem remetentes. Por quê perdemos esse romantismo quando ficamos mais velhos? De qualquer modo, vão desculpando o depoimento pessoal. Amanhã, com certeza, estarei indo para a minha terceira sessão do filme. Ser adolescente na década de 90 não era nada fácil. Abraços!

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  12. Acabei de ouvir o episódio. Ainda não assisti nenhum dos filmes comentados; em breve chega em Blu-Ray o Me chame pelo seu nome, aí vou assistir; a discussão me deixou mais curioso pelo filme, muito boa. Estou tirando um atraso enorme aqui. Bora para o próximo.

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