EP 96: Harvey Weinstein | Logan Lucky – Roubo em Familia | Na Praia à Noite Sozinha | Festival do Rio 2017

Ex-Aposentado e Perigosos

Os varandeiros Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria comentam o retorno do cineasta ex-aposentado Steven Soderbergh com outro filme de assalto, Logan Lucky – Roubo em Familia (14:39). E Chico Fireman se junta à conversa para opinar sobre mais um filme do sul-coreano Hong Sang-soo, Na Praia à Noite Sozinha (37:17), seguramente sua obra mais autobiográfica.

Antes disso, um papo sobre a polêmica do momento: as fortes acusações de estupro e abuso sexual contra Harvey Weinstein (1:48), o até então todo-poderoso do cinema independente, estão dando o que falar. Debatemos um pouco da figura e de muito do que tem vindo à tona.

E, como sempre, Recomendações, incluindo muito dos filmes do Festival do Rio (1:04:05). Também tem Cantinho do Ouvinte e muito mais. Bom podcast!

METAVARANDA (médias das notas para filmes comentados na edição)

Logan Lucky – Roubo em Família | Steven Soderbergh | 43
Na Praia à Noite SozinhaBamui haebyun-eoseo honja | Hong Sang-soo | 70

Gravado na segunda-feira, 16 de outubro, na varanda do Michel.

13 comentários sobre “EP 96: Harvey Weinstein | Logan Lucky – Roubo em Familia | Na Praia à Noite Sozinha | Festival do Rio 2017

  1. Eiitaaa Vou ser a primeira 🙂
    Mas meu comentário não será nada profundo 😦 rsrs
    Acabei de ouvir o Podcast e eu tô começando a entender um pouquinho vcs! Fico brincando de adivinhar as notas que vocês darão para os filmes (que eu nem assisti, mas pelos comentários) Eu ainda não sei dar minhas notas para os filmes, mas “sei” as notas de vocês hahahaha acertei a nota do Chico para Na Praia à Noite Sozinha e o outro dia a nota da Cris para Kingsman.
    Adoooooro ver a Marjorie Estiano sendo elogiada, eu acho ela incrível! Adoooro ela e as interpretações dela e a voz dela (falando, porque ela tmb canta e eu tmb gosto, mas a voz dela falando é muito gostosa)

    Obs. Se eu não me engano o Michel deu nota 4 para Polícia Federal e não 2 como ele mencionou rs (Essa nota me chocou, por isso lembro hahahaha pq Chico e Tiago deram 1!!!)

    Curtir

      1. Opsss eu confundi então, é verdade, só o Chico deu 1! Vc 2, acho que Cris 3,5 e Michel 4!
        A ideia do brinde é ótima Hahahaha 🙂

        Curtir

  2. Nem Heath Ledger e nem Jack Nicholson, o melhor coringa de todos os tempos é Cris Lume.

    Tá dando um show nas eventuais ausências de alguém do Dream Team.

    Abraços,

    Curtir

  3. Falar de Steven Soderbergh na Varanda soa falar de supercialidade no cinema. O cinema dele, para mim, é raso como uma poça de água. Ainda que já tenha apreciado quando mais jovem. Hoje tô fora!

    Curtir

  4. O título do episódio desta semana, na verdade deveria se chamar “Nada de Novo” ou “Mais do Mesmo” porque essa é a impressão que eu tive ao ver os dois filmes. Primeiramente, antes de não falar bem sobre o novo “filme” Hong Sang-soo, vamos falar de Steven Soderbergh. Atualmente, considero que suas melhores produções estão na TV. Desde de Behind the Candelabra, que ganhou diversos prêmios Emmy, ele vem produzindo ou dirigindo séries com boa qualidade, como por exemplo The Knick para o Cinemax ou sua adaptação para televisão em forma de antologia de The Girlfriend Experience para o Starz. Neste ano, além da segunda temporada de TGE, ainda será lançado a minissérie de faroeste Godless para a Netflix e a tão falada Mosaic da HBO. Esta última, ele até criou um aplicativo próprio para exibir essa série e demorou anos para ele aperfeiçoar o trabalho que vai mostrar diferentes lados sobre uma mesma história. Sobre seu novo filme, não vi nada de novo. Steven Soderbergh no seu Modus Operandi.
    Agora chegamos a parte mais divertida. Sabe aquele filme em que todo mundo entrou na sala, mas só você ficou até o final. Então, eu estava nesta sala e eu era este você. E fiquei até o final, justamente para ter um bom motivo para escrever este comentário. A qualidade do filme era tão alta que todo mundo vazou. Que filme bom Tiago! Sério, este filme teve um feito de me transportar para Nárnia. Porque para mim cada minuto que passava correspondia a um ano ou uma eternidade. Eu estava mumificando naquela sala. Assim, não é porque tem um monte de cena sobre o nada, ou sobre sei lá o que e uma praia que se forma um filme. Chegou a um momento que eu me perguntei porque tinha uma mulher berrando em coreano na minha frente. Que cena forçada. Eu não consigo entender até hoje como que a Daniela Vega perdeu para Kim Min-hee no festival de Berlim na categoria de melhor atriz. Uma interpretação bem medíocre/fraca. Que júri preconceituoso e ignorante!!! O público também não é obrigado a saber sobre a vida pessoal do Hong Sang-soo para entender um pouco mais sobre a história. Ok? Tudo parece muito igual nos filmes dele ultimamente, eu não estou conseguindo enxergar muita coesão nas suas histórias, só um monte de cena jogada de gente conversando e comendo. Como se isso pudesse formar um filme. Tudo está muito antiquado, monótono e bem sonolento. Desculpa Tiago, mas não dá pra defender ele e nem sua nota 9. Eu não consegui achar nenhuma justificativa plausível para gostar do filme ou pelo menos achar pontos positivos. Uma pena, o diretor já teve filmes melhores.
    Em relação às recomendações, eu adoro The Good Place, acho bem leve e dinâmica, além de tratar de alguns assuntos filosóficos e é sempre bom ver uma série do criador de Parks and Recreation. Mindhunter lembra um pouco True Detective, mas não deixa de ser um bom entretenimento. Ver David Fincher dirigindo psicopatas também não é nada de novo, mas não deixa de ser ruim.

    Curtir

    1. Vou emoldurar esse comentário sobre o Sang-soo, Vinicius. Tá uma obra de arte rs.

      Só uma dúvida: você diz que TODOS vazaram da sessão. A sessão estava cheia? De um filme do Sang-soo? E não era festival de cinema? Se isso aconteceu mesmo, renovo aqui minha fé na humanidade.

      Abraço!
      Tiago.

      Curtir

  5. Alguém disse (acho que foi o Tiago) que essa história do Harvey Weinstein e do cinema americano dos anos 90 daria um filme curioso nas mãos do Paul Thomas Anderson, mas acho que ela tem mais a cara do Verhoeven ou do Ferrara hein.

    E sobre os filmes, não vi o do Sorderbergh e tô com preguiça. Na Praia à Noite Sozinha é um dos melhores do Hong Sang-soo (e do ano), mais um filme capaz de conservar as principais características desse projeto de cinema ao mesmo tempo que as expande – e creio que seja um dos filmes mais “diferentes” da filmografia dele, até por ser muito pessoal e ter aquele diálogo final de uma frontalidade surpreendente. Acho que A Câmera de Claire é outro filme muito legal e faz uma sessão dupla muito curiosa com Na Praia…, até certo ponto ambos me parecem dois lados de uma mesma moeda, ou melhor, respostas e abordagens diferentes para situações semelhantes. Curioso pra saber a opinião do Tiago, e ansioso pra assistir O Dia Depois na Mostra.

    Curtir

Deixe um comentário