Critica.com
Que posição a critica na internet ocupa atualmente? Os varandeiros entram na polêmica envolvendo Hollywood x Rotten Tomatoes e resgatam os primórdios da cinefilia na internet (19:02). Os fóruns de cinema, a era de ouro dos blogs, os sites de cinema pioneiros, a critica que surgiu na web, e a possibilidade de aproximar os cinéfilos no mundo todo. Um papo-papo pessoal e nostálgico de todas essas experiências, complementado com as participações mais que especiais de Daniel Pilon, Diego Sapia Maia e Henrique Miura.
A estreia em destaque da Varanda essa semana é Kingsman – O Círculo Dourado (7:23), a continuação do filme “esperto” dirigido por Matthew Vaughn dividiu opiniões. Recomendações incluindo dicas para o Festival do Rio, Cantinho do Ouvinte e muito mais. Bom Podcast!
METAVARANDA (média das notas dos filmes comentados na edição)
Kingsman – O Círculo Dourado | Kingsman – The Golden Circle! | Matthew Vaughn | 52
* Gravado no domingo, 17 de setembro, na varanda do Michel
Tava indo dormir, mas não posso deixar essa treta para amanhã!
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Não teve treta, mas teve mais um par de ingressos pra mim!!! \o/
Eu quero assistir ao O Melhor Professor da Minha Vida. 😀
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opa, ingressos seus Luciana. Enviaremos nos proximos dias!
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Oi, pessoal. Gostei muito desse EP. Já que o Michel pediu, vou contar minha história de velho. Eu estagiei na internet em 97. Mas não tinha internet em casa. Em 98 fui para a Inglaterra e também não tinha computador. Quando voltei, em 99, fui para São Paulo e tinha de me virar pra sobreviver. Demorou um tempo até poder ter um computador em casa. Acabei trabalhando com esportes durante um bom tempo e, vocês sabem como é cobertura de esportes, não tinha tempo – e rolava uma preguiça também – de escrever um blog. Aliás, engraçado, naquela época não era muito de participar de fóruns. Tive a sorte de ter uns caras na minha cidade que me serviram como tutores para indicar filmes “diferentes”. Além disso, na época da faculdade, entre 94 e 96, trabalhei em uma locadora que o dono era um cinéfilo maluco. Nessa época eu me esbaldei! Trabalhava muito mais para ver filme de graça do que pelo salário. E foi nessa época também que comecei a ir à Mostra. Nos finais de semana pegava um ônibus e ia até a região da Paulista para ver o que estava rolando. Na época era muito tranquilo comprar ingresso da Mostra na hora da sessão mesmo, na bilheteria dos cinemas. Só comecei a escrever sobre cinema mais tarde, profissionalmente mesmo, quando finalmente consegui me inserir no jornalismo cultural, a área que sempre tive mais tesão.
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Quero esse relato ao vivo no proximo episódio!
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Me identifiquei muito com a conversa. Como já falei aqui o blog do Chico foi uma das portas de entrada da minha cinefilia, e também li durante muito tempo o que o Tiago e o Michel escreviam, além de outros como o Saymon Nascimento, o KMF na época do Cinemascópio, e a revista Cinética.
Um marco nesse processo foi o fórum Cinema SEM Cena, do qual participava (junto com o Pilon, o Diego, o Guga… entre outros) e em que fui apresentado aos meus diretores favoritos, e às primeiras tretas cinéfilas também, rs.
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Fala Thomas, que legal cara, aqui é o Guga, era o Goldsmith no Cinema Sem Cena, quem era vc lá? Aprendi muito lás tb, saudades daquela época!
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Meu nick era tuma (td em minúscula), fui um usuário mais tardio, mas cheguei a participar bastante. Dei um pulo lá hoje pra ver como estava e passei um pouco de vergonha vendo meus posts antigos. 😅
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Muito legal Thomaz, está fomentando a cinefilia na internet há um tempão tb! Esse forum eu perdi, só ficava no do Adoro Cinema
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Continuando: em 2007, com 15 anos, criei o Amortescimento, onde cheguei a escrever dezenas de críticas de filmes e fiz listas de melhores do ano e filmes favoritos. Não compartilho hoje por vergonha da qualidade juvenil dos textos, embora tenha coisas ali que eu ainda ache interessantes.
Fiquei muito instigado, e um pouco deprimido, com as considerações de vocês sobre o que mudou na comunidade da internet nesses mais de 15 anos. Se me permitem o jabá, no podcast que eu participo falamos justamente sobre a transformação da internet nesse período, mas sem o foco na cinefilia. Se interessar: https://soundcloud.com/castionario/014-a-vida-a-internet-e-tudo-mais
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Fica a dica aos leitores do Castionario!
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Estou ausente dos comentários mas nunca como ouvinte.
Primeiramente quero muito agradecer pelo ingresso mulheres fantasticas! Recebi e assisti!
Adorei o episódio dessa semana e me identifiquei com muita coisa da minha adolescência e de qdo comecei a acompanhar o mundo do cinema, E-PIPOCA!!!! Era meu site favorito e usava como página principal do navegador haha
Hoje de todas as fontes cinefilas a fundamental é o “cinema na varanda”, letterbox(que inclusivo sigo vcs por lá tb), o adoro cinema e o rotten.
Mas confesso que prefiro assistir ao filme sem ter visto nenhuma crítica, pq por mais que eu tente separar, eu já vou com o olhar “contaminado” que inconscientemente ou conscientemente vai me fazer prestar atenção em detalhes específicos.
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Eu tb evito criticas antes Fernanda, só leio mesmo durante os festivais, mas são tantos filmes ao mesmo tempo que acabo não guardando…
O E-Pipoca foi um dos primeiros, por isso que todo mundo parava lá e ainda tinha o REF, que sempre foi referencia para quem está começando…
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Olá amigos!
Adorei este episódio Varanda Begins, eu era assíduo do fórum Cinema Sem Cena, e lá troquei idéias com gente legal como o Pilon e o Diego, por isso gostei tanto de ouvi-los no episódio da semana; pela amizade com o Diego conheci o Chico, depois a Cris, Michel e Tiago, e cá estou eu hoje ouvindo o podcast toda semana.
Tenho certeza que o Mother! causaria muita discussão nestes fóruns, aliás eu gostei do filme, fiquei surpreso em como o Aronofsky expõs sua ideia sem disfarces (só faltou a Michele Pfeiffer ter uma cobra de estimação) e em como ele acredita nela a ponto de leva-la às últimas consequências e além (e depois além ao cubo). Foi bom ver um diretor despirocar num grau em que não estamos acostumados.
Acredito que ele fez o filme que quis, menos no humor, que acho ter sido involuntário, mas não vejo problemas nisso: muita gente é engraçada sem querer, tipo o Seinfeld fugindo de um abraço da Keisha. Não tive uma sensação Ed Wood de rir DO filme, ri COM ele, situações como transformar Adão e Eva num casal bisbilhoteiro que quebra um cristal, a cena da pia, do coração, posso ter rido para deixar a sessão suportável, mas não posso negar que funcionou comigo e saí querendo saber e ler mais sobre o que outros acharam do filme.
Pronto, matei minha saudade de comentar em fórum rsrs
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Bom saber que vc gostou de Mother, Guga! Aqui foi unanime essa sensação de Ed Wood mesmo.
Viva o Cinema Sem Cena que aproximou tanta gente!
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Episódio Interessante!
Eu continuo fazendo maratona de vocês e inclusive andei vendo uns filmes bem elogiados por vocês! Depois de ver esses filmes e ouvir o episódio de hoje, começo a me sentir cada vez mais um peixe fora d’água 😦 tipo, não faço parte do clubinho de vocês, sabe? Hahahahahaha
Talvez eu precise ver muitos outros filmes antes de assisitir filmes elogiados por vocês, como A Cidade dos Sonhos e Amor à Flor da Pele (eu até gostei, mas não consegui sentir o que vcs sentem, sei lá, não foram marcantes pra mim, meu olhar é meio povão mesmo hahahahaha) [estou aqui na dúvida se irei realmente postar esse comentário ou não!]
No episódio de hoje vc falam de como entraram no mundo da cinefilia e eu nunca entrei, na verdade talvez esteja começando agora, eu apenas sempre gostei de ver filme! Mas nada muito seletiva.
Provavelmente eu nunca faça parte do grupinho de vcs, mas continuarei ouvindo, mesmo que as vezes me sinta uma “burra” cinefilamente falando.
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Vc faz parte sim do clubinho porque coloca sua opinião sobre cada filme, não está apenas vendo por voce, por mais que alguns não te empolguem, eles vão te deixando experiencias que vai se acumulando e te deixar cada vez mais no clubinho rs. É um processo, dá gosto de ver quem começa a se interessar e vai descobrindo filmes, diretores e outras manias cinefilas. Bem-vinda ao clubinho, Lexie! rs
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Miii obrigada! 😊 Hahahaha se vc que dá as notas mais baixas me aceita, então concordo em fazer parte do clubinho! rs
#TeamNolan HAHAHAHA 🙃
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Super me identifiquei com o comentário da Luciana. Mas, por outra perspectiva. Eu ouvi o episódio todo pensando: “mas que bando de playboy que já tinha internet aos 14 anos”. Eu, aos 14 anos, nem tinha computador… Ganhei um 386 de 15 anos e internet só fui “conhecer” aos 18 anos, em um emprego de office girl que me permitia “escapar” para um centro público de acesso à internet localizado na Assembléia Legislativa (mas era tipo 15 minutos). Mas a cinefilia veio aos 14 anos, mesmo sem internet. Então, para suprimir minha necessidade de informação, eu visitava TODAS as locadoras da minha cidade (Alvorada/RS) pedindo aquelas revistas/catálogos (tipo, “Ver Vídeo”) que as distribuidoras enviavam para as locadoras. Lembro que uma vez cheguei na locadora e pedi uma dessas revistas para o atendente, ele super solícito disse: “nossa, tu deu sorte! Tenho um monte no depósito para descarte”. Gente, eram mais 50 revistas, eu não tinha como carregar… Fui até em casa, peguei uma mochila, implorei a ajuda da minha mãe e fomos buscar as tais revistas. Foram semanas e semanas de muita alegria e informação! Lembro, ainda, que foi em um destes catálogos que vi pela primeira vez a imagem da Bette Davis. Na fotografia, ela segurava uma taça de champagne com um ar soberbo. Aquela imagem me encantou e torturou por muitos anos. Ora, afinal não era uma tarefa fácil encontrar “A Malvada” em uma locadora de bairro, em uma cidade da Região Metropolitana de Porto Alegre. E foi, justamente, nas “escapadas” enquanto office girl que encontrei “A Malvada”, em uma locadora no centro de Porto Alegre. Hoje, tenho internet! Mas continuo pobre. Tanto que fico mendigando ingresso em caixa de comentário de blog de cinema. Hahahahaha…
Ps1. “Escapei” tanto durante o meu emprego de office girl que fui demitida. Daí, fui trabalhar de atendente em uma Video Locadora.
Ps2. Desculpa o textão.
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olha o clubinho das Lucianas ai!
Seu relato vai para o próximo Cantinho do Ouvinte, imperdível!!!
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Esse episódio foi tão bom que achei que tava vendo um filme do James Gray.
Vou enxugar as lágrimas de já volto.
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Miuram foi procurar um lencinho! Vc faz parte disso tudo!!
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Primeiro, obrigada pelas dicas para o Festiva do Rio!
E, em segundo lugar, claro que quero ganhar ingressos. De novo. Muito muito obrigada!
Quanto à discussão sobre cinefilia e internet, adorei todas as histórias, mas não tenho as minhas próprias para acrescentar.
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Debora, ingressos garantidos, vamos te enviar!
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Fala Varandeiros!
Adorei o Debate sobre a influencia da Internet sobre as decisões do público para assistir filmes no cinema, quero deixar bem claro aqui: O PODCAST CINEMANAVARANDA influencia em muito minha decisões de ver filmes no cinema, já deixei de ver filmes, como acabei indo atrás de outros motivados pelas discussões. A partir de um momento que se cria vínculos com a confiança é maior e aos poucos sabemos balancear gostos pessoais com as opiniões de vcs.
Episódio 100 está chegando, vai ter sessão com os fans????
Abs
Régis Inácio
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Que peso ser influencer a esse ponto hein hehehe
Episodio 100 chegando e nem pensamos em nada especial. Sessão com fas, sera que temos o bastante… humm veremos.
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Concordo com o Régis, tem fãs sim!!
E deveriam ter mais, mas esse negócio de podcast ainda não é muito famoso por aqui, ne? Ai fica difícil fazer os outros ouvirem hahaha
Episodio 100 tem q comemorar sim! Vcs merecem…Episódio Duplo? Ao vivo? Levar amigos/familiares de vcs para contarem histórias engraçadas sobre a cinefilia de vcs? Fazer familiares criarem Top 10 de filmes preferidos? Arquivo Confidencial? Hahahaha
Posso dar vaaarias ideias hahahaha
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Tenho uma pergunta…na época dos fóruns que todos vcs homens se conheceram, não tinha nenhuma mulher ativa nos debates? Não ficaram amigos de nenhuma cinéfilA?
Achei curioso isso, alguma explicação?
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No Cinema Sem Cena tinha a Karinne (KK era o nick), Viviane e Denise, as 3 eram as cinéfilas mais ativas, e ficamos amigos sim. Mas no geral era uma presença mais masculina mesmo, talvez pq elas achassem nossos comentários muito infantis mesmo rs
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Gustavo, respondeu, no próximo episódio trouxemos uma convidada da época, mas havia várias outras mulheres cinéfilas sim, como a Ana Paul
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Ahhh que bom! 😉
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Esse episódio é uma obra-prima. Três estrelas, seguindo a pontuação do Michel. :p
Também comecei a tentar escrever minhas resenhas no epipoca e tinha uma vaga lembrança de que eu lia um varandeiro (antes de conhecê-lo) por lá. Dei uma googlada e olhem o que achei: meu texto em cima do Michel no História Real do Lynch.
http://www.epipoca.com.br/filmes/comentarios/3258/historia-real
Algum tempo depois descobri e comecei a frequentar o blog do Aílton, me inspirei a criar o meu (ainda hoje zumbi) e isso, junto com o grupo cinefelia, abriu portas para conhecer toda uma galera que me ajudou muito a procurar novas formas de cinema e novas formas de pensar sobre ele. cinenetcom, rsdoho, cinerebeldia, focopotiguar, superoito, kinocrazy, filmesdochico e tantos outros. Sem dizer das amizades, que estão chegando a QUINZE ANOS!
Bem, o que fica disso é que falar de cinema nunca morrerá, seja nos fórums, blogs, podcasts ou canais do youtube (fica a dica varandeiros).
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“Como diz o Rubens Ewald Filho, “um filme do bem””
que medo Marlonn! hahahaha
E viva os quinze anos!!!
E a voz já é de gralha rachada, ninguém vai querer essa cara né
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