Alô, Criançada, o Bingo Chegou
A televisão brasileira dos anos 80 está em cartaz nos cinemas. Estreando na direção, Daniel Rezende registra as loucuras da década em Bingo – O Rei das Manhãs (11:18), a cinebiografia do mais célebre palhaço que animava as manhãs da criançada brasileira. No papo, Chico Fireman, Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria relembram as referências culturais da época, a censura (que também está presente no filme) e fazem revelações bombásticas da infância. Ainda há espaço para especular sobre o possível escolhido pelo Brasil para concorrer ao Oscar (57:45).
Misturando o cult com o gore, a francesa Julia Ducournau dirige o polêmico Raw (1:08:35), que foi destaque em Cannes e causou desmaios em sessões no Festival de Toronto. Tudo causado por cenas fortes que mostram os trotes de faculdade a uma vegetariana obrigada a comer carne.
E mais: Recomendações caprichadas, Varandeiro do Zodíaco sobre Virgem (1:23:24) e Cantinho do Ouvinte. Bom podcast!
METAVARANDA (média das notas dos filmes do episódio)
Bingo – O Rei das Manhãs | Daniel Rezende | 68
Raw | Grave | Julia Ducournau | 52
Gravado na segunda-feira, 28 de agosto, na varanda do Michel.
Varandeiros,
Eu concordo com a questões de clichês levantadas pelo Michel. Contudo, o clichê que me incomoda mesmo no filme envolve a relação de Pai-Filho, pois é carregada de sentimentalismo “barato” quebrando a narrativa do palhaço/artista “loucão”.
Diferentemente, e devo dizer que gostei, da relação entre Mãe-Filho (Bingo), pois é ela que explica na narrativa a relação de “loucura” do personagem-título com o palco e fama. É a partir dessa relação, mãe/palhaço, que é possível compreender o surto do personagem com os holofotes e com o meio artístico.
Sobre o ato de filmar do Daniel Rezende, eu, que não sou diretor, gostei muito do que vi, pois, Bingo fugiu do modelo Tim Maia e Elis (para ficar em dois exemplos) e partiu para um cinema que tenta ser popular/acessível e ao mesmo tempo tenta ter uma qualidade artística dentro da linguagem do cinema (coisa que os TV filmes não fazem).
Talvez por isso tenhamos, ao final do filme, um belo plano sequência…
Abraços!
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O Bozo era meu programa favorito também Tiago… Ainda que a loira da Vênus platinada chamasse muito a atenção por seus dotes de beleza.
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Ele voltou! Ufa! O podcast não está de todo perdido, ainda.
Bom comentário, como sempre. Ah, eu era muito fã da Xuxa também. Ficava zapeando entre os canais, na verdade.
Abs!
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Eu tô aqui. Eu ia postar piada no da semana passada, pois o Tiago falou que pode comentar qualquer coisa, inclusive piada. Mas faltou inspiração, aí pra soltar piada ruim prefiro ficar quieto. Eu meio que fiquei boiando no da semana passada pois só vi o Invocação ao Mal (o 1), e acho esquecível, e por isso, não vi mais nada dessa saga, tô nem aí pra Annabelle, não tenho medo dessas coisas espirituais, etc, boiei.
Nesse momento no ouvindo esse episodio do Bingo. Hora que terminar eu volto pra comentar. =D
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Opa, maravilha 🙂
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Oi, pessoal! Mais uma vez vocês me fazendo passar vergonha no ônibus, rindo feito uma pessoa doida. =)
‘Bingo’ conseguiu retratar bem a loucura dos anos 80, mas o Cinema na Varanda abraçou essa nostalgia, obrigada por esse episódio! Varanda sempre inovando, tem especialista em Alien, especialista em Oscar e agora o especialista em Bozo (desculpa, Tiago, sua história de bullying é muito maravilhosa e deve sempre ser dividida)! 😉 Fiquei bem surpresa com o filme, fui sem muita expectativa, mas nem senti o tempo passar, bem divertido. Concordo que a parte mais fraca era a relação pai e filho, desejei bem que o palhaço não tivesse tido um filho. Acho que eles se prolongaram muito nesse drama e preferia ter visto mais da relação do ator com a mãe, achei a relação deles bem mais interessante.
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Sim, concordo. A relação entre o ator e a mãe é mais interessante, realmente.
Abraço!!
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Me adiantando um pouco na pauta, tô louco para ver a discussão do Tiago e do Chico sobre ‘It: A Coisa’ porque eu sei que as opiniões são totalmente opostas. Vai ser divertido! Vi que o Stephen King amou a versão. E todo mundo sabe que ele odiou ‘O Iluminado’ do Kubrick, que para mim é um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Acho que esses fatos encaixam bem na discussão sobre criar o clima para o terror. Aliás, sobre isso, vi uma análise bem interessante neste vídeo: http://bit.ly/2epxiX9. Abraço a toda a varanda!
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Aguarde na Varanda 🙂
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Um dos melhores episódios do ano. Best Ever! Ouvindo todos os episódios e com vontade de comentar tudo, mas no momento preciso estar out por conta das provas finais da faculdade. Adoro esse podcast. Abraços!
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