EP 86: Planeta dos Macacos: A Guerra | O Filme da Minha Vida | Rifle

De Volta ao Planeta dos Macacos

Com a estreia de Planeta dos Macacos: A Guerra (9:10), Chico Fireman, Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria relembram os demais longas da trilogia, resgatam a série e os filmes clássicos. A franquia mudou para melhor?

Dois longas brasileiros também são tema do podcast. O Filme da Minha Vida (39:51), novo trabalho como diretor de Selton Mello, e Rifle (1:06:27), dirigido por Davi Pretto e que participou da edição mais recente de Berlim. E mais: Cantinho do Ouvinte e Recomendações. Bom Podcast!

METAVARANDA (média das notas dos filmes comentados da edição)

Planeta dos Macacos: A Guerra | War for the Planet of the Apes | Matt Reeves | 68
O Filme da Minha Vida | Selton Mello | 55
Rifle | Davi Pretto | 50

Gravado no sábado, 6 de agosto, na varanda do Michel.

9 comentários sobre “EP 86: Planeta dos Macacos: A Guerra | O Filme da Minha Vida | Rifle

  1. Desculpe pelo inconveniente, mas está sem a opção de baixar o arquivo, ao lado do “Compartilhar”. Tem outro modo de baixar o arquivo pelo site ?

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  2. Ninguem comentou! Vou comentar então…. fazia umas 4 semanas que eu não ouvia vcs, justamente pelo trabalho que estava tendo com os dois filmes que vcs comentaram. Como é bom voltar a ouvir vcs rs mesmo vcs não tendo gostado nem de Rifle e nem de O Filme da Minha Vida, rs tô com saudades de ir na varanda e de comer a torta da mãe do Michel, heim? 🙂 Adorei as participações da Cris…. vcs nem imaginam com o Selton ter feito tanta coisa me deu trabalho, rs Beijos

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  3. Assisti aos três primeiros episódios de Twin Peaks.
    Não entendi nada.
    Adorei, estou ansioso em assistir os próximos.

    Assisti ao Dunkirk, e achei o melhor filme lançado este ano.
    Me agradou em cheio, mas deve ser porque sou de exatas.

    Penso que alguns críticos brasileiros são passionais demais, se deixam levar pelas preferências pessoais.
    Daí é parcial, é blogueiro que dá opinião. Sem querer ofender os blogueiros, nem que dá opinião passional, pois acompanho e leio a opinião de vários na internet.
    Crítico imparcial é objetivo e embasado em argumentos, que deixa as paixões de lado ao avaliar a obra.

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    1. Mas, na hora de avaliar qualquer coisa, seria possível deixar as paixões de lado? Ou, levando a discussão para um lado mais ‘técnico’: o que fez você gostar muito de ‘Dunkirk’ foi a “perfeição” do filme ou o fato de ele ter se adequado aos seus padrões (pessoais, portanto) do que viria a ser um grande filme? Vou levar seu comentário para a próxima edição da Varanda. Acho que rende boa conversa.

      Abraço!

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      1. Admito que é uma linha tênue separar nossos gostos no momento de analisar. Mas deixe-me tentar explicar (desculpe, vai ficar longo).
        Gostei de Dunkirk por causa do meu gosto pessoal, concordo. Ele é um grande fim pra mim, mas eu sou da audiência, eu sou público, minha atividade profissional não é escrever sobre cinema.
        Não sou formador de opinião, com canal no YouTube, espaço em portal da internet, que escreve para jornal ou revista, ou tem programa na TV.
        Não se reclama de analistas políticos e econômicos parciais, ou comentaristas esportivos clubísticos nos grandes meios de comunicação? Pois é, este é o ponto onde quero chegar.
        O crítico não poderia usar sua bagagem pessoal, seu conhecimento teórico e cultural, as viagens que fez, as pessoas que conheceu, os filmes que viu, os livros que leu, para fazer uma análise que é só sua, particular e única,
        sem envolver suas paixões ? Dar um passo para trás, e avaliar com isenção ?
        Procuro nas críticas análise imparcial, para que eu possa tomar a decisão. Que me mostre os pós e contras, com argumento e embasamento. Não quero que decidam por mim o que devo gostar
        No episódio de Dunkirk, vocês foram honestos ao dizer que não curtem o tipo de cinema do Nolan, e tá tudo certo, cada um tem seu gosto pessoal. Mas ao ouvir os comentários do episódio, levei em consideração esta parcialidade. Não estou julgando, pois o Podcast é de vocês, e vocês comentam como achar melhor. Liberdade de expressão, sempre !
        Tem podcasts que idolatram, por exemplo, filmes sobre quadrinhos ou Star Wars, se disfarçando de imparciais, isso é que é pior: por isso nem os ouço.
        Agora, se você acha que é impossível separar uma coisa da outra, respeito sua opinião, mas discordo. Não acho que seja fácil, mas creio que seria o ideal. Mas nem sempre o ideal é o possível.

        P.S. Se realmente levar o comentário para a Varanda, por favor, peguem leve comigo. Ainda estou traumatizado da última vez.

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  4. Eduardo, vou tentar não me alongar muito na resposta porque realmente acredito que seu comentário rende uma boa conversa lá no podcast. Quero saber as opiniões do Chico e do Michel sobre o assunto. Pode ficar tranquilo: não vamos pegar pesado e peço desculpas pelo ‘trauma’ provocado pela nossa resposta anterior. Somos varandeiros passionais, mas de bom coração, rs.

    Alguns pontos:

    1. Você faz uma divisão, a meu ver, muito estanque entre o que seria uma crítica ‘parcial’, tomada pelas paixões do crítico, e a ‘imparcial’. Acredito que existam muitos meios tons entre um ponto e outro. Sim: há a crítica totalmente apaixonada e pessoal, que funciona mais ou menos como um papo de mesa de bar (eu xingo o Nolan daqui, você defende o Nolan daí e ficamos nisso), e existe a análise distanciada e supostamente ponderada que encontramos em alguns jornais, por exemplo. Entre um extremo e outro, no entanto, dá para encontrar muitas maneiras de se analisar uma obra de arte. Acredito que nenhuma dessas maneiras seja 100% imparcial e nem que deveriam ser: a apreciação de uma obra de arte nasce do encontro entre o olhar de quem analisa e o olhar de quem cria. É, claro, possível montar a ilusão de que o olhar de quem analisa ‘não está lá’, de que é isento e invisível, mas é só ilusão mesmo. Os preconceitos e as paixões do crítico sempre existem e sempre vão aparecer, de alguma maneira, na crítica. Às vezes, muito sutilmente. Mas sempre estão lá. É só observar com um pouco de atenção (aliás, fico curioso para ler alguma crítica 100% imparcial; se você souber de alguma, cole o link aqui, por favor). Por mais que tome distância da obra que analisa, o crítico ainda será o crítico, certo? O olhar do crítico está sempre lá (felizmente; caso contrário, bastaria jogar o filme numa máquina que medisse prós e contras e definisse uma média matemática ao final do processo). Não dá pra avaliar filme por ‘comitê’ ou por agregador de notas. Quer dizer: até dá, mas e daí? Isso agrega o quê?

    2. O que acredito, e aí pego emprestadas algumas ideias da Simone de Beauvoir, é que a análise da obra de arte se torna mais profunda e sincera quando, antes da análise, o crítico explicita os próprios preconceitos e paixões. É uma maneira de o leitor quebrar essa cortina de ilusões criada pelo texto supostamente imparcial (nenhum é) e entender melhor os pensamentos do autor da crítica.

    3. Isso não significa que os preconceitos e as paixões do crítico devam pautar a crítica que ele escreve. Não. Nem sempre. O crítico tem cérebro, tem bom senso, tem a capacidade de tentar entender os próprios preconceitos e as próprias paixões. Se a ideia é escrever um texto para um jornal, o crítico pode muito bem tentar entender e descrever as várias facetas do filme, não apenas aquelas de que mais ou menos gosta. Pode tentar entender as opiniões de quem gosta do cineasta, por exemplo. Talvez esse seja o texto que te agrade mais, no fim das contas. Mas é apenas uma entre muitas formas de interpretar a obra de arte.

    Falaremos mais sobre o tema.

    Abraço e obrigado pelo comentário.

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