Nolan vai à Guerra
Um dos cineastas mais lembrados (para o bem ou para o mal) nas conversas entre os varandeiros Chico Fireman, Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria é o tema do episódio desta semana: Christopher Nolan (1:04:45). O papo segue a lógica do diretor: traz muitas linhas temporais, tem reviravoltas e tenta desvendar as tramas engenhosamente construídas pelo britânico.
Seu novo filme, Dunkirk (7:56), vem conquistando grande parte do público e da critica. Temos uma unanimidade em 2017? E mais: é para tanto? Já podemos antecipar os principais resultados do Oscar 2018? Como o diretor se sai em seu primeiro trabalho que retrata um grande momento histórico? Quais são as marcas principais de um estilo que provoca reações intensas?
E mais: Cantinho do Ouvinte e Recomendações. Bom podcast!
METAVARANDA (média das notas do filme comentado na edição)
Dunkirk | Christopher Nolan | 68
Gravado no domingo, 30 de julho, na varanda do Michel.
Olá varandeiros,
Ainda irei fazer um comentário mais elaborado desse programa, mas não imagina esse lado do Michel, estou chocado.
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imaginava*
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Conta mais, Vinicius. Abs!
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Oi, pessoal!
Esse episódio foi muito polido, achava que ele ia ser mais passional. kkkk
De um modo geral, acredito que estou mais para #teamnolan do que pra hater; gosto muito de ‘A origem’ e do ‘Cavaleiro das trevas’ (até o ‘Interestelar’ eu gosto até a metade. Kkkkkkkkkk). Mas ‘Dunkirk’ não funciona para mim; a primeira sequência, até a chegada na praia, foi fantástica! Ali, pensei que ia adorar o filme, até ter a cena do bombardeio, onde os soldados sobreviventes simplesmente levantam e vida que segue;você não vê o desespero de alguém que foi atingido, mas sobreviveu, por exemplo. As coisas são coreografadas demais, não consegui sentir o terror que um bombardeio vivido de dentro deveria me causar, talvez minha imersão não tenha sido tão eficiente. Uma coisa que me chamou a atenção é que é tudo muito limpo (um oposto do ‘Até o último homem’ que você precisa passar um pano no rosto pra limpar o sangue).
Eu não consegui me envolver com os personagens e concordo com a Cris e o Chico, pra mim houve uma pasteurização dos atores, onde eu não conseguia nem diferenciá-los e nem me importar com aquelas pessoas (o que acho que é uma falha do roteiro também; pois o núcleo com o qual consigo ter um real de interesse é o do barquinho). A pá de cal no roteiro foi aquele diálogo no trem perto do final, sofrível! Ainda tive um bônus na minha sessão: sentei ao lado de uma menina que tinha ido ver o Harry Styles e, cada cena que ele aparecia, ela batia palmas silenciosas(!). Nunca torci tanto para um personagem morrer!
Enfim, episódio divertido como sempre e já estou aguardando esse episódio do pós-horror!
Abraço
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Curioso saber que o filme não funcionou pra você. Tenho ouvido alguns comentários de pessoas que não conseguiram ‘entrar’ no filme e, pra mim, isso é quase inacreditável. Mesmo se eu não quisesse, acho que o filme teria me empurrado pra dentro dele, rs. Achei bem envolvente, ainda que eu tenha lá o meu pezinho no clube dos haters do Nolan.
Abraço!
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“sentei ao lado de uma menina que tinha ido ver o Harry Styles e, cada cena que ele aparecia, ela batia palmas silenciosas(!)” – hahaha, adorei isso.
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Revi esses dias ‘A Fonte da Donzela’ e ‘Stalker’ e pensando nessa questão dos “diretores de humanas”, acho que Bergman e Tarkovsky são dois grandes exemplos dessa espécime.
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Verdade, hahaha
Depois da gravação, pensei que o Jodorowsky seria o uber-diretor de humanas.
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Opa, com certeza! Ele é o mestre dos diretores de humanas! Hahahahahaha
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Varandeiros,
Devo confessar que gostei de ter meu bate-papo citado pelo Thiago ao longo da conversavde vocês.
Ainda que eu goste do Nolan de filmes menos grandiosos.
Estes que desejam ser definidores de gêneros cinematográficos.
Devo dizer que o melhor filme do Nolan é o Cavaleiro das Trevas exatamente por marcar uma tendência aos filmes de herói (ainda que a Marvel tenha ofuscado bastante isso).
Apesar disso, penso de Dunkirk vale como obra e nos permite emergir no cinema, mas somente a técnica não é suficiente para ser um grande cinema.
Faltou a Nolan ouvir o silêncio… Os filmes mudos, que usavam incessantemente música, faziam isso… Nola não.
Daria 6,5
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Neste episódio você conseguiu participar ANTES da publicação do post no blog. Uma proeza técnica. Acho que o Nolan ficaria orgulhoso rs
Obrigado pelos comentários, como sempre 🙂
Abraço
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Vejam Rifle!
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Opa, anotado 🙂
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Guilherme, já vi. Acho bom, mas este molde virou vício do cinema brasileiro, não?
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