EP 82: Homem-Aranha: De Volta ao Lar | Top Blockbusters Anos 2000 | Poesia Sem Fim

O Garoto na Teia de Aranha

Ele está de volta (ao lar)! Homem-Aranha (7:34) retorna aos cinemas: mais jovem, empolgado, e dividindo opiniões na Varanda. Na carona do mais novo episódio do universo cinematográfico da Marvel e da temporada de summer movies, Chico Fireman, Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria fazem um balanço dos blockbusters (37:18) lançados desde o ano 2000 e destacam os melhores dessa época.

E mais: o autobiográfico Poesia Sem Fim (1:10:39), novo filme do chileno Alejandro Jodorowsky, Cantinho do Ouvinte e Recomendações. Bom podcast!

METAVARANDA (média das notas dos filmes comentados na edição)

Homem-Aranha – De Volta ao Lar | Spider-Man: Homecoming | Jon Watts | 59
Poesia sem Fim | Poesia sin Fin | Alejandro Jodorowsky | 63

Gravado na segunda-feira, 10 de julho, na varanda do Michel.

21 comentários sobre “EP 82: Homem-Aranha: De Volta ao Lar | Top Blockbusters Anos 2000 | Poesia Sem Fim

  1. Não resisto a esse tipo de lista. Não sei se está 100% no conceito do blockbuster, mas acho que está. É verdade que tirei alguns da Pixar só para não ser uma lista quase inteira do estúdio. Legal o Tiago ter lembrado do Miami Vice! Juro que coloquei na lista antes de ouvir as de vocês.

    Mad Max: Estrada da Fúria
    Toy Story 3
    Homem-Aranha 2
    O Hospedeiro
    Kill Bill Vol. 1
    WALL-E
    Miami Vice
    Missão: Impossível 3
    Minority Report: A Nova Lei
    O Ultimato Bourne
    Homem de Ferro

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  2. Bom, como vocês falaram bastante em Blockbusters que não deram certo na bilheteria, aqui vai a minha lista de Blockbusters favoritos e que não tiveram um bom lucro ou foram simplesmente chutados pelos críticos e cinéfilos mundo a fora. Pode ter certeza que vou defender esses até no caixão! Mentira, não vou exagerar tanto.

    1. Speed Racer (Lana e Lilly Wachowski)
    2. Batman vs Superman: A Origem da Justiça (Zack Snyder)
    3. Fonte da Vida (Darren Aronofsky)
    4. Warcraft: O Primeiro Encontro de Dois Mundos (Duncan Jones)
    5. Resident Evil: O Hóspede Maldito (Paul W.S. Anderson)

    Ótimo episódio. Um abraço!

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  3. Não resisti e tenho que tecer minhas criticas a esse filme vergonhoso do homem-aranha. Primeiro, desde o último homem aranha do Sam Raimi a este último já tiveram nada menos que 3 homens aranhas em 10 anos. Isto é caótico. É o reboot do reboot. A história é a mesma, nada se inova, nada muda, ninguém ousa. Esgota-se até o final a concepção do homem aranha. Segundo, que o filme é muito infantil, nada engraçado (humor marvel), os personagens são superficiais, o elenco é muito mal aproveitado e tudo cheira a Disney (do início ao final feliz). Apesar de ser um filme feito pela Sony, parece mais ser um filme feito pela dona da Marvel. Não pode derramar nenhuma gota de sangue no filme, ninguém pode morrer. Terceiro é um clichê amarrado no outro e no outro. Tudo é mais batido que vitamina de abacate e mais reciclado que latinha de alumínio. Parece aqueles filmes de high school breguíssimo da década de 80 que você já viu 758 vezes e está cansado porque sempre é a mesma coisa. Não acho que o Tom Holland seja o melhor homem aranha, na verdade ela não dá nenhuma dramaticidade ou humanidade ao papel, tudo muito fraco e insosso, nada consistente. Eles ignoraram completamente os conflitos internos do personagem e isso empobreceu a obra. O ‘interesse amoroso’ dele não podia ser pior, uma menina super sem sal. Foram seis pessoas que escreveram o roteiro, mas ninguém teve a capacidade que criar ao mínimo um conflito decente pra vida dele, até o bullying tiraram do menino. Quem é esse Peter Parker? Este homem aranha é completamente sem identidade, nem mesmo o uniforme dele ele foi capaz de fazer. Teve que ser dado de presente pelo homem de ferro, que aliás esse filme poderia ter sido chamado muito bem de Homem de Ferro 4 ft. Homem Aranha. Sem contar que o uniforme do homem aranha é um cópia do uniforme do homem de ferro. Com mais funções que uma calculadora científica. O lançador de teias desapareceu completamente naquele traje. Além disso,nenhuma cena de ação chega no seu clímax e não tem nenhuma cena de ação marcante, eles não conseguiram criar nem isso decentemente. O vilão foi um dos poucos pontos altos do filme, mas mesmo assim faltou saber aproveitar mais as habilidades do Michael Keaton e aprofundar mais nas vilanias do abutre. No final, parece que o vilão era só um ladrão de armas e que ele precisava sustentar sua família. Eu acho que as pessoas gostaram mais do fato que o homem aranha está inserido no mundo da Marvel do que do próprio filme em si e do Tom Holland se parecer muito com o homem aranha dos quadrinhos, mas esqueceram que isso não faz um filme por si só. Na verdade, eu ainda acho que o tempo passou e o homem aranha continua sendo um boneco digital e o que fazia ele ser um herói interessante foi a forma como ele foi introduzido ao cinema pelo Sam Raimi, principalmente no segundo filme da trilogia. A pergunta que fica para os próximos filmes é: será que eles vão desenvolver mais a história do homem aranha e do Peter Parker ou ele vai continuar sendo um coadjuvante no seu próprio filme?

    Ps1: O título ‘Homecoming’, na verdade, vem de uma das hqs do homem aranha. Essa Hq provavelmente foi escolhida porque é nessa história que homem de ferro e o capitão américa participam. Além disso, é nessa hq que depois de passar um tempo fora da sua vizinhança, o Peter Parker retorna.
    Ps2: Tiago, adoro Broad City! É uma das minhas séries de comédia favorita. Só para lembrar, ela retorna dia 23 de agosto e eu também já escutei o podcast da Abbi Jacobson.

    Um Abraço!!!

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    1. Opa, perdi até o fôlego lendo o comentários! Muito bom. Temos alguém que desgostou mais do filme que os 3/4 da Varanda que sentem saudade do Sam Raimi. O Chico deve estar espumando numa hora dessas, rs.

      “Eu acho que as pessoas gostaram mais do fato que o homem aranha está inserido no mundo da Marvel do que do próprio filme em si.” Concordo 100%. Mas gosto do Tom Holland. Acho que ele dá leveza ao personagem e faz com que esqueçamos que, sim, o Homem-Aranha perdeu densidade psicológica se comparado ao do Tobey Maguire.

      Abraço

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  4. Varandeiros,

    Ainda não ouvi vocês, mas acabei de ver Homem-aranha. Rapidamente tenho algumas coisas a dizer…

    1) É inferior aos dois primeiros de Sam Raimi.
    2) O filme não conseguiu desenvolver a contento o aspecto do colegial com a vida do herói, tornando, no meu ponto de vista, o filme bem irregular em determinados momentos.
    3) Fotografia escura, atrapalhando a leitura do espaço e as cenas de ação.
    4) O vilão de Michel Keaton é uma das coisas boas do filme. Ele é muito bem humanizado e tem uma causa justa. Ainda assim, teve uma forçação de barra para encaixar o vilão no “baile”.
    5) O menino (ator) está bem como Peter.

    Abraços!
    Carlos Lira
    PS.: Os filmes de herói estão me cansando, mas não cansa o povo.

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  5. Minha lista…

    Meu problema é definir a ideia de blockbuster… Mas, vamos lá… Vou considerar o fato de ser lançamento mundial e a alta expectativa de bilheteria (box office). Os meus melhores são… Sem Pixar…

    1) A Vila de M. Night Shyamalan
    2) AI de Spielberg
    3) Star Trek de J.J. Abrams
    4) O tigre e o dragão de Ang Lee.
    5) A Origem de Nolan

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    1. Realmente, Ailton… O Michel citou o filme na lista dele de melhores de super-heróis (uma edição que gravamos no ano passado). Eu não colocaria numa lista minha, mas há quem curta bastante.

      Abraço

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  6. Uso muito o excelente podcast de vocês para não assistir filmes. Explicarei! Sei que dificilmente gostarei muito de um filme do Homem-Aranha, especialmente por já estar de saco cheio de tanto filme de super-heróis, porém, como gosto muito da sétima arte não posso simplesmente ignorar um badalado blockbuster como este: neste momento escuto o Cinema na Varanda e fico informado! Obrigado pessoal pela excelente qualidade do trabalho e pontualidade. Um abraço. Jakson. Curitiba

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      1. Exatamente! Poupo o meu tempo NÃO assistindo o repetitivo filme de super-herói e me informo do assunto com vocês. Heim, pronuncia-se o meu nome Jakson tal como um brasileiro falaria: “Jáquison”, e não Jackson do Michael, o cantor! Kkkk

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  7. Passei um tempo sem ouvi-los, mas aproveitei uma longa viagem de ônibus para ficar em dia com o Cinema na Varanda. Ouvi, em sequência, os quatro últimos episódios e gostaria de fazer alguns comentários sobre cada um deles.

    Episódio 79: Não vi muitos filmes do François Ozon, mas, acompanhando sua carreira pelos lançamentos no circuito brasileiro, ele sempre me pareceu uma espécie de Steven Soderbergh francês. Eclético, inquieto, muito produtivo mas raramente entregando filmes realmente memoráveis. Faz sentido?

    Episódio 80: Sobre Ao Cair da Noite, enxergo o filme numa perspectiva bem específica, a partir de algumas pistas soltas ao longo da narrativa: o debate sobre a paranoia sendo construído ali a partir de um olhar simultâneo para o passado (as referências à Peste Negra e à profissão de professor de História do protagonista) e para o presente, em que teorias conspiratórias circulam loucamente pelas redes sociais, levando inclusive à formação de grupos que questionam avanços científicos aparentemente consolidados no campo médico. Nesse sentido, Trey Edward Shults olha com bastante pessimismo para o nosso presente, a meu ver, questionando interpretações evolucionistas da história humana. Deixo aqui link para um texto que escrevi sobre o filme: http://novascronicas.blogspot.com.br/2017/06/num-determinado-momento-de-ao-cair-da.html

    Episódio 81: Sobre Okja, concordo bastante com vocês, sobretudo com a análise do Chico a respeito da composição caricatural dos personagens ao longo do cinema do Bong Joon-Ho. Ouvindo o episódio, no entanto, fiquei pensando a respeito de consequências que esse tipo de interpretação poderiam produzir no cinemão americano. Será que alguma mudança profunda na forma de trabalhar as atuações e os personagens poderia advir daí? Afinal, isso já ocorreu em outros momentos da história do cinema de Hollywood…
    Ah sim, preciso registrar que vi História de Taipei no Olhar de Cinema. Se tornou imediatamente um dos meus favoritos da vida e me levou a mergulhar no cinema taiwanês desde então. Tem sido uma experiência muito recompensadora.
    Quanto aos melhores filmes do semestre, não divirjo muito de vocês. Meu ranking seria esse:

    1- Silêncio
    2- Z – A Cidade Perdida
    3- John Wick 2
    4- Toni Erdmann
    5- Manchester à Beira-Mar
    6- Moonlight
    7- A Mulher Que Se Foi
    8- Fragmentado
    9- Martírio
    10- Na Vertical

    Episódio 82: Achei muito bom o comentário do Tiago sobre a relação de uma parcela do público atual com franquias cinematográficas como a do MCU. Concordo totalmente quanto à existência de uma geração de espectadores já formada nas séries televisivas dos últimos dez, quinze anos, o que influencia a maneira como esse cinema é pensado hoje. Apesar de achar a maior parte dos filmes da Marvel ok, confesso que também me incomodo com isso.
    Sobre os blockbusters, creio ser importante pensá-los também historicamente, retornando à década de 1970. Nesse sentido, blockbuster não seria simplesmente um filme que almeja (e alcança) êxito financeiro, mas que tem sua distribuição, seu marketing etc. pensados de uma determinada forma, mais agressiva, ocupando grande quantidade de salas simultaneamente e, ao mesmo tempo, investindo de forma pesada na ocupação de espaços publicitários e em outros nichos do mercado atrelados de alguma forma ao cinema (produção de bonecos e outros objetos ligados ao filme, por exemplo).
    Por fim, acho bem difícil fazer uma lista de melhores blockbusters do século XXI, mas, em boa medida inspirado nas de vocês, me arrisco:

    1- Mad Max: Estrada da Fúria
    2- Batman – O Cavaleiro das Trevas
    3- O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
    4- Avatar (sério que não curtem? Acho ainda um filmaço!)
    5- Miami Vice
    6- Homem-Aranha 2
    7- O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
    8- Cassino Royale
    9- X-Men 2
    10- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

    Abraços,
    Wallace

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    1. Maravilha, Wallace. Gostei dos comentários para vários episódios e as listas estão bem boas (pobre ‘Avatar’; taí um filme que sofreu com superexposição). Interessante ter lembrado dessa perspectiva histórica dos blockbusters, que começam nos anos 70. Esquecemos de tocar no assunto. Voltarei a isso rapidamente no próximo podcast.

      Abraço!

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  8. CanTinder Na Varanda foi muito hilário. Rindo até hoje, só espero que o Chico goste da minha foto e o beijo na caia da varanda. Tiago só não fiz a lista de melhores do semestre porque teve muito coisa que eu não vi, inclusive ‘Toni Erdmann’ que até hoje não estreou em Salvador, o jeito vai ser alugar no Google Play. Quanto aos filmes vou comentar somente sobre “Homem-Aranha: De Volta Ao Lar”, foi o único que eu assisti. Concordo com você e com o Michel, então nem irei me alongar tanto. Confesso que não gostei tanto assim, a não ser do início do filme com ‘The Underdog’ do Spoon tocada ao fundo que me fez acreditar que seria aquele filme. Fui enganado! O drama era raso, a comédia Marvel demais e o romance tão novo quanto os filmes high school americanos. Me incomoda um pouco todos esses filmes da Marvel atuais. Tenho a impressão de que todos eles perdem uma história interessante para se apoiarem na história dos vingadores, com algumas raras exceções. Enfim, que o segundo seja bem melhor que esse primeiro. Quanto aos melhores blockbusters segue a minha lista. Terminei não resistindo e colocando um da Pixar.

    Mad Max: Estrada da Fúria
    Gravidade
    Wall-E
    O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei
    Logan
    A.I.: Inteligência Artificial
    A Origem
    Guardiões da Galáxia
    Batman: O Cavaleiro das Trevas
    Jogos Vorazes: Em Chamas

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    1. “Tenho a impressão de que todos eles perdem uma história interessante para se apoiarem na história dos vingadores, com algumas raras exceções”

      Sim. Concordo. Agora imagine um espectador que acha a história dos Vingadores totalmente tediosa? Este sou eu.

      Abraço!

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  9. Oi, varanders!

    Adorei as listas e o papo de vocês sobre blockbusters dos anos 2000. Esse tema sempre rende bons debates.

    Na minha listinha, certamente colocaria filmes de Del Toro (Hellboy 2 ou Círculo de Fogo) e Tony Scott (Chamas da Vingança ou Domino ou Deja Vu). Quem sabe o Speed Racer das Wachowskis.

    Quando penso em cinema popular feito nesse período, sempre chega uma triste constatação: o quanto grandes diretores de blockbusters das décadas de 1990 e 1980 perderam espaço, por diferentes razões (Verhoeven, Woo, Hill, McTiernan, Carpenter etc).

    Por outro lado, acho que existem “anomalias” recentes que arejam um pouquinho esse cenário meio assustador de blockbusters-de-linha-de-montagem. Não necessariamente do mesmo calibre das franquias (em orçamento e bilheteria), mas que atraem boas cifras e adoração cinéfila: Paul W.S. Anderson (longas da saga Resident Evil a partir 4 e trabalhos não-RE), Jaume Collet-Serra (que faz filmes de gênero baratos e só agora parece ter sido cooptado pra franquia tradicional, caso do Suicide Squad 2), Edgar Wright (aí numa vibe mais indie e pop), a franquia John Wick (que gerou o “derivado” Atomic Blonde, feito por um dos diretores egressos do primeiro JW) e por aí vai.

    Abraço!

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