EP 66: A Bela e a Fera | O Filho de Joseph | Melhores Documentários Brasileiros

Prisioneira da Grade da Fera

Um episódio, três temas: Chico Fireman, Cris Lumi, Michel Simões e Tiago Faria batem um papo sobre a tão aguardada versão live-action da Disney para A Bela e a Fera (7:32), tentam decodificar o drama francês O Filho de Joseph (40:21), novo longa do singular Eugene Green, e, inspirados pela lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), elegem os melhores documentários brasileiros de todos os tempos (56:16). E, claro, tem Cantinho do Ouvinte (2:04) e recomendações. Bom podcast!

METAVARANDA (média das notas dos filmes discutidos no episódio)

A Bela e a Fera | Beauty and the Beast | Bill Condon | 44
O Filho de Joseph | Le Fils de Joseph | Eugene Green | 68

EXTRA

Lista da Abraccine de melhores documentários brasileiros

Gravado no domingo, 19 de março, na varanda do Michel.

26 comentários sobre “EP 66: A Bela e a Fera | O Filho de Joseph | Melhores Documentários Brasileiros

  1. Varandeiros,

    Confesso que fiquei decepcionado com A Bela e a Fera. Abaixo minhas razões:

    1) No aspecto técnico…

    O CGI da Fera pareceu-me bastante artificial. O que estranhei, afinal, César do Planeta dos Macacos e os animais falantes de Mogli são extremamente bem executados. Penso que a opção por maquiagem ficasse melhor.

    Há determinados planos que não funcionam no filme. Um exemplo, na transformação da Fera em Príncipe o diretor está filmando a transformação e do nada opta por um plano aberto visto de fora do castelo. Um plano que até quebra o envolvimento do espectador.

    A paleta extremamente escura no castelo é outro ponto negativo. Em 3D deve ter sido terrível. Talvez um tom cinza, porém com claridade permitisse vermos melhor as coisas (ainda que ele clarei o castelo ao longo do filme).

    2) No aspecto narrativa…

    A entrada de determinados elementos na narrativa, visando dar complexidade, em nada acrescentaram no filme. Um aspecto até piorou, que foi justificar o egoísmo de determinado personagem, como se as pessoas tivessem que ter um elemento no passado para ser de determinada forma.

    3) Fiquei com a impressão que o elenco não deu liga, ou faltou uma melhor direção de elenco. Tirando Gaston e Le Foe, o resto ficou devendo e não me convenceram.

    Abraços e boa semana!

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  2. Escrevi sobre A Bela e a Fera antes de ouvir o podcast. E, ao ouvir, aproximei-me totalmente da posição do Chico. Inclusive sobre o filme do francês que é o melhor. Legal isso!

    PS.: A Disney sempre teve na ponta da tecnologia, sempre foi assim… Basta lembrar de Mary Popins e seu lançamento… Perdeu com o tempo a hegemonia.

    E

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  3. Oi, varandeiros!!
    Faz tempo que não comento porque ultimamente tenho visto os filmes depois do podcast, mas nossa, que episódio especial! Ainda não vi A Bela e a Fera e O filho de Joseph, mas a discussão sobre os documentários foi linda! Já to caçando todos pra ver. Ansioso pra semana que vem!!

    Parabéns pelo podcast, vocês são mt amor!!

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  4. Ola varandeiros!
    Não assisti a Bela e a Fera e nem pretendo assistir rs.. e depois que ouvi o podcast tive certeza absoluta disso! Rs
    Cresci vendo o desenho e todos os outros clássicos da Disney, e na minha opinião, estes são os melhores desenhos que existem até hoje.
    Vi todos os demais live actions da Disney e me decepcionei com todos, nenhum conseguiu superar, muito menos chegar perto do que foram as animações. (Abrirei exceção apenas para Mogli, que ainda não vi)
    Além de ver a Herminione no lugar da Bela, quando eles escalaram a Emma Watson para o filme, percebi pelos trailers que os objetos parecem não ter muita expressão, nem lembram os artistas que os estão representando (me corrijam se eu tiver errada. Tirei essa impressão apenas vendo teasers e trailers do filme). Enfim, clássico é clássico e o que vale é o desenho mesmo… rs
    Beijos à todos

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  5. Oi, pessoal. Senti falta de dois documentários brasileiros que gosto muito na lista da ABRACCINE: ‘O Rap do Pequeno Príncipe Contra as Almas Sebosas’, do Paulo Caldas e do Marcelo Luna, e ‘Maldito – O Estranho Mundo de José Mojica Marins’, do André Barcinski e do Ivan Finotti. Mas falando de ‘O Prisioneiro da grade de Ferro’ (por conta do título do EP), lembro que vi a estreia no É Tudo Verdade de 2003. Nunca vi uma sessão tão lotada no Cinesesc! A fila chegava a virar a esquina da Alameda Itú, onde fica o boteco onde o pessoal dá uma esquentada antes dos filmes. Vi o filme sentado no chão!

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  6. Fala Varandeiros,
    Michel precisa abrir mais a cabeça para assistir estes tipos de filme, foi já com uma posição formada sem anes mesmo de ver visto o Original da Disney. Mas A Bela e a Fera, Me decepcionou. Quando assisti a peça no teatro, que segue o mesmo roteiro, sai encantado e esperava ver isto em um Live Action tão esperado. Emma Watson não deu liga com o personagem, não achei ela confortável no papel faltando carisma, parecia presa em tentar ser fiel ao desenho e não se soltou. A cena do jantar, as expressões fracas. Já Luke Evans, achei fantástico, adorei a interpretação. O ponto alto do filme são os moveis animados e a transformação humana, adorei. Em relação ao alegou como personagem gay, minha opinião que a Disney foi arrojada e a forma que colocam no filme foi bem feito. Para ter um personagem gay, não necessariamente precisa ser Gaiola das Loucas, achei que foi de forma natural como deve ser é no final no baile fica evidente com a participação de outro personagem que faz o par dele na dança. Enfim, esperava um pouco mais de coragem do diretor, mas o filme é OK.
    Abraços

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  7. Estou aqui firme e forte acompanhando as discussões. Mas tem horas que eu entro em diálogos comigo mesmo durante o poadcast, que eu acho que comentei e vou ver, não tem comentário meu. Eu meio que fico discutindo com vocês durante os episódios (mentalmente, e vocês nunca me respondem), e nem percebo que não comentei no blog.

    Mas o último episódio de Silence foi um dos que ouvi com maior atenção as discussões; e, sem dúvida, fico na linha do Tiago e do Michel. Carrego um lado suspeito ainda dentro de mim por adorar o livro, e ainda ser adaptado por Scorsese com uma paixão que transborda – me prendam, não sou nem suspeito, já sou culpado logo de cara.

    Da trinca de religião é o meu favorito (Silence > Tentação > Kundun), mas acho que o Scorsa pesa a mão um pouco quando aborda o tema. Acho começo e meio impecáveis (o envolvimento dos padres com as aldeias e o processo de mergulhar na pertubação da mente dos dois), o terceiro ato que começa a pesar… mas é filme que vejo de novo, de novo e de novo, porque Scorsese é maravilhoso.

    Continuando os ataques gratuitos a lá hater ao Chico, no papo sobre Silence ele parecia o Rubens Edwald Filho comentando o Oscar. Pela volta do Chico fofinho.

    Abs

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  8. Compartilho o comentário do Miura, qdo ouvindo o Podcast fico debatendo com vcs. Alguns momentos parece estar acontecendo ao vivo, o que é legal mas ao mesmo tempo frustrante. Precisam um dia fazer um edição ao vivo, rs

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  9. Vou ter que concordar com Henrique e Regis. Impossível não “dialogar” com a varanda ao ouvir os podcasts. Estou tão ocupada que estou com dificuldade de ouvir os episódios inteiros, vou ouvindo por partes, mas sou incapaz de cortar um debate sobre um filme ao meio. E é por isso que às vezes comento antes de ouvir tudo – e vocês me chamam de ansiosa por isso! rsrs
    Não é o caso de hoje, acabei de ouvir e adorei. O debate sobre os documentários foi excelente e só me falta ver o País de São Saruê. Sobre Coutinho não tenho muito a acrescentar, só um comentário sobre o último documentário dele que revi recentemente – não é um dos melhores dele, concordo nisso, mas eu sempre fico impactada pelo depoimento da Pâmela Luana. Pq é isso que ele faz, impactar com as respostas que extrai/conduz com suas perguntas.
    Por fim, ainda não havia agradecido: graças a vocês vi Martírio em uma sessão especial aqui no Rio. E, concordo, é imperdível.

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    1. Se você está falando sobre o ‘Últimas Conversas’, Débora, concordo com você. Gosto do resultado. É claro que a gente fica pensando: ‘será que o Coutinho teria feito diferente?’. Mas acho muito legal poder ver novamente isso que você apontou – a maneira como ele conversa com as pessoas.

      Abraço!

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  10. Olá varandeiros! Descobri o podcast em dezembro e já passei por quase todos os episódios do feed. Depois de todos esses meses de imersão nas críticas e listas de cinema, eu tenho achado até estranho ligar o spotify pra ouvir música enquanto vou pro trabalho.

    Gosto das dicas no final dos eps. Vi um bocado de filmes no My French Film Festival, recomendado pelo Michel um tempo atrás. E no podcast dessa semana gostei muito da dica [off-topic] do Tiago, sobre o Either/Or expandido. Esse álbum também é um dos meus favoritos e eu não sabia que tinha sido relançado com faixas bônus. Um gancho da dica com o episódio poderia ser o documentário Heaven Adores You. Confesso que fiquei um pouco frustado com esse doc, achei ele bem engessado, mas o filme logo no comecinho traz a participação dele no Oscar e mostra as suas impressões pessoais sobre aquela noite. Ele realmente se sentiu um peixe fora d’água mas, curiosamente, não achou ruim. Ele achou bem divertido…por um dia.

    Abraço!

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  11. Olá amigos varandeiros!

    Embalado por Fragmentado vou revelar um plot twist: eu sou o verdadeiro Filho de Joseph e vou fazer um comentário sobre um episódio que ainda não aconteceu!
    Brincadeiras à parte, fiquei feliz em ver o Shyamalan voltar a fazer sucesso e se reinventar com orçamentos menores, conseguindo preservar seu estilo peculiar em filmes com poucos personagens e escala menor, como no ótimo A Visita do ano passado, que acho ainda melhor que Fragmentado.
    Gosto muito de Sinais, com sua invasão alienígena global num esquema anti-Independence day, todo numa fazenda, e Corpo fechado, meu favorito dele, que mostrou um super-herói realista de maneira muito mais convincente e anos antes disso virar moda.
    Sobre Fragmentado, gostei muito de perceber o diretor presente em tantos detalhes, inclusive em reações lentificadas e silenciosas de personagens, flashbacks com uso inteligente e fluido da montagem e ainda trazendo surpresas, como esse novo universo expandido que descobrimos existir nos últimos segundos do filme.
    Curioso em ver qual rumo sua carreira vai tomar agora, mas ele já mostrou ser um autor capaz de sobreviver em Hollywood. E lanço uma pergunta para vcs, o James McAvoy merece ser indicado ao Oscar 2018? Este ouvinte varandeiro acha que sim.

    Abraços!
    Gustavo Joseph

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  12. E aí, varanders!

    Aproveito o papo sobre documentários para recomendar uma descoberta recente minha: o canal no YouTube dedicado à obra do Aloysio Raulino, importante fotógrafo (inclusive dos filmes do Paulo Sacramento) e também diretor. O espaço reúne toda a filmografia dele em 1080p.

    Vi alguns curtas e gostei bastante, como Lacrimosa e O Tigre e a Gazela. O link pro canal: https://www.youtube.com/channel/UCfT3Tw_u_9lzBR9Q6rfCUNg.

    Abraço

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