Corra que os Zumbis Vêm Aí
Eles estão de volta. Mais rápidos. Mais fortes. Mais vorazes do que nunca. Ninguém vai escapar desta locomotiva descontrolada em 2017! Os integrantes do podcast invadiram a internet mais uma vez. Chico Fireman, Michel Simões, Tiago Faria, e o cérebro por trás do programa, Cris Lumi, renovaram seus contratos para esta segunda temporada. E o primeiro episódio já está no ar.
“Corra que os Zumbis Vêm Aí”. No cardápio da edição, ‘Invasão Zumbi’ (35:39), ‘Animais Noturnos’ (50:14), ‘Capitão Fantástico’ (17:55), ‘Docinho da América’ (24;36), vapt-vupt sobre ‘O Que Está Por Vir’ (1:02:32). E um #FalaCris especial sobre a volta do seriado ‘Sherlock’, além do Cantinho do Ouvinte e Temporada do Oscar. Bom Podcast!
METAVARANDA (média das notas dos filmes comentados no episódio):
Invasão Zumbi | Train to Busan | Sang-ho Yeon | 70
Animais Noturnos | Nocturnal Animals | Tom Ford | 30
Capitão Fantástico | Captain Fantastic | Matt Ross | 42
Gravado na segunda-feira, 2 de Janeiro, na varanda do Michel.
Feliz 2017, varandeiros! E longa vida ao Cinema na Varanda!
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Varandeiros,
Muito boa a ideia de incluir filmes de On Demand no papo neste ano. Isso me fez lembrar uma ótima notícia, que a SPCINE e a O2 Play estão com um projeto de criar uma plataforma On Demand de filmes nacionais. Se chama Projeto SPVOD (o nome não ta muito bom né). Vale a pena ficar de olho pois a previsão é começar agora em Janeiro.
ps: Chico, não perca pontos comigo porque gosto do Nolan. Não acho ele o maior diretor do mundo como os leitores do IMDB, mas me divirto com as megalomanias dele, e alias eu cheguei à varanda graças ao “filmes do chico”, que é um excelente espaço de cinema também.
Abraços
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Acabo de ouvir o Varanda Awards e descubro que ganhei um voto na categoria Henrique Miura de Melhor Comentário. Valeu, Cris!
Vou guardar esses números (da sorte), acrescentar mais um pra fechar seis, e apostar na próxima Mega da Virada.
Um 2017 de excelentes filmes pra varanda!
Inté, abs
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Comecei a criar um apreço pelos filmes coreanos com Memórias de um Assassino e o Hospedeiro, do Bong Joon-ho. Nesse ano de 2016 gostei bastante do Invasão Zumbi e achei O Lamento bem interessante. Tem A Criada ainda que está sendo bastante elogiado, mas estou com um pé atrás depois de ter assistido Oldboy e não gostado muito.
Ótimo cast e feliz 2017 varandeiros!
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Oba! 2017 já começa bem com essa notícia maravilhosa da nova temporada do Cinema na Varanda! rsrsrs
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Creio que o cinema sul-coreano foi muito bem representado em 2016. Tivemos “Certo Agora, Errado Antes”, o grande filme do Hong Sang-Soo (provavelmente o melhor diretor em atividade do país), e também “Invasão Zumbi”, que eu simplesmente amei em todos os sentidos. “A Criada” foi igualmente elogiado. Espero que esse ano venham mais grandes filmes assim de lá.
Tenho de concordar que “Capitão Fantástico” foi, de certa maneira, superestimado. O filme não chega a ser ruim, porém é fraco, o desfecho deixa a desejar e a mise-en-scène não consegue se sustentar por muito tempo. O resultado final não faz jus às intenções/aspirações do projeto. Por outro lado, o desempenho do Viggo Mortensen é bem equilibrado, digno. O elenco infantil está excepcional (daí, justifica-se a então inesperada indicação do filme ao SAG em Melhor Elenco).
Quanto ao Boletim do Oscar, acho interessante como a corrida pode ser influenciada por causos controversos envolvendo os indicados, especialmente nas categorias de atuação. Acho que a última vez que isso aconteceu de forma bastante nítida foi em 2012, quando temia-se que a Academia iria esnobar o ator Jean Dujardin devido à estreia da dita polêmica comédia “Os Infiéis”, estrelada por ele. Apesar de tudo, o francês ganhou o prêmio. Há um boato semelhante, aliás, de que Eddie Murphy teria perdido o Oscar em 2007 por conta do lançamento da comédia “Norbit”, às vésperas da votação do prêmio. Naquele momento, ele era o grande favorito, tendo ganhado Globo de Ouro, SAG, BAFTA, Critics’ Choice e muitos outros prêmios favorecedores, mas perdeu para o Alan Arkin. Estariam os votantes buscando um caráter sério e representativo em seus escolhidos para refletir a “imagem decente” do prêmio em si? Esquisito, não?
Mal terminei de ouvir este podcast e já quero mais um!
Grande abraço, varandeiros!!!
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Ainda em tempo, Feliz Ano Novo!! Fico muito feliz com a nova temporada do Cinema na Varanda. Vi ontem Invasão Zumbi, filme que jamais veria se não fosse por recomendação de vocês. E adorei. E este é só um pequeno exemplo das pérolas que arrecadei no ano, graças a vocês! Obrigada e continuamos juntos.
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Olá varandeiros!
Mais um belo episódio do podcast!
E uma temporada que traz mudanças que só vêm para o bem.
Valeu msm pelo comentário do meu comentário! Adorei!
(Pois é Chico, foi fácil descobrir meu apelido, sem muitos mistérios né rsrsrsrs)
Umas observações pessoais sobre os filmes no cardápio da edição:
Sobre “Capitão Fantástico”, acho que uma das maiores de decepções no cinema é quando você vê o potencial e o nível de planejamento visual e de texto de um longa sendo desperdiçados pela grande atenção dada ao estilo em detrimento do conteúdo. Muito fácil cair nessa armadilha. E é o que vejo acontecer em vários exemplares do “cinema indie-hipster”, do qual há muita gente descrente, por boas razões. Ainda acho que há bons exemplares hoje, que conciliam estilo e conteúdo, que conseguem se soltar dos excessos e criar uma alma própria, como é o caso dos filmes do Wes Anderson (que caminham bem mais além) e de alguns do Noah Baumbach, ou de um longa de 2015 que eu adoro, “The Diary of a Teenage Girl”, lançado aqui em DVD, que tem fluidez, incovencionalidade e sinceridade na medida certa para dialogar tanto com o universo abordado quanto com o íntimo de uma garota. Isso tudo mergulhado num frescor raro quando se fala no gênero “coming-of-age”. Há coisa boa sendo feita, mas o regular e o descartável predominam.
O senão que nega boa parte de “Capitão Fantástico” é mesmo a artificialidade pelo excesso de estilo. Parece-me que ele tá o tempo todo, desde a cena inicial até a final, pedindo credibilidade pelo que não consegue ser. Pelo estado de frescor que não consegue atingir. “I wanna be, but I can’t be…”. Eu esperava um refresco. E vi uma garrafa enfeitada com água morna no fim. E concordo com vocês, aquele pessoal é muito limpinho pra viver onde vive. Qual será o segredo? Deve estar ali perdido no meio de tanta cor e didatismo. (obs: o comentário foi do tamanho da decepção).
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Sobre “Invasão Zumbi”, o que dizer… Encontrei ali uma obra com excelência e majestade de sobra pra versar livremente sobre as próprias ambições. Impecável. Outro sul-coreano que assim como o excelente e corajoso “O Hospedeiro” (vai lá Michel, reassista e reavalie, é maravilhoso), usa brilhantemente de elementos da ficção de horror para criticar as consequências do progresso, ainda conseguindo ser uma delícia impagável.
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Achei “Animais Noturnos” simplesmente de uma ruindade sem tamanho, uso do cinema com má-fé. Tom Ford tenta empatia e alcança apatia. Que queda! Doeu. Como eu não esperava nada significativo, não foi uma decepção como Capitão Fantástico. Minha conclusão sobre o filme é: não há conclusão. Pois há pouco filme e muito uma colcha de retalhos onde nada pertence a muita coisa. Vou procurar mais a opinião de quem gostou pra ver se encontro algo vivo aqui.
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Eu adorei de coração “O Que Está Por Vir”, filme simples e com uma leveza e coerência narrativa difícil de se encontrar. Caso não tivéssemos tido uma bárbara Sônia Braga no páreo, mme. Huppert teria sido a atriz de 2016, por esse filme, por Elle e também pelo body work nos outros três trabalhos. Belíssimo trabalho!
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“Docinho da América” ainda não consegui ver, mas está na watchlist deste ano.
Grande entrada em 2017! Parabéns! Abraços e aguardando o próximo!
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