EP 42: O Bebê de Bridget Jones | Melhores Comédias Românticas | O Lar das Crianças Peculiares

Aconteceu Naquela Comédia Romântica

O amor está na varanda. Esta semana, Michel Simões, Chico Fireman (que continua de férias, mas deixa várias contribuições ao programa) e Tiago Faria abrem o coração e, no embalo do lançamento de O Bebê de Bridget Jones (7:45), batem um papo sobre as melhores comédias românticas do cinema. De Frank Capra aos irmãos Farrelly, as listas abrangem muitas décadas e maneiras de amar. Cris Lumi, aliás, faz uma participação mais que especial na edição.

E mais: Tim Burton voltou à forma em O Lar das Crianças Peculiares (1:09:19)? Ou trata-se de mais um momento preguiçoso do diretor? E o dinamarquês Nicolas Winding Refn acertou no provocativo O Demônio de Neon (1:19:13)? Também temos Cantinho do Ouvinte e um breve comentário sobre a fantasia Meu Amigo, o Dragão, da Disney, nas recomendações. Bom podcast!

METAVARANDA (média das notas dos filmes novos comentados na edição)

O Bebê de Bridget Jones | Bridget Jones’s Baby | Sharon Maguire | 43
O Lar das Crianças Peculiares | Miss Peregrine’s Home for Peculiar Children | Tim Burton | ?
O Demônio de Neon | The Neon Demon | Nicolas Winding Refn | 67

Gravado na segunda, 3 dee outubro, na varanda do Michel.

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15 comentários sobre “EP 42: O Bebê de Bridget Jones | Melhores Comédias Românticas | O Lar das Crianças Peculiares

  1. Ótimo episódio.
    Sou fã da screwball comedy, então as minhas comédias românticas favoritas ficariam tudo nesse subgênero.

    Achei curioso mencionarem o “Mensagem para você” (Michel, que decepção!), e nem pincelarem, pela contextualização, sobre “A Loja da Esquina” do Ernst Lubitsch, que é uma obra-prima. Não vou fazer um top 5, mas colocaria tudo o que o Billy Wilder fez; ninguém nunca chegou perto de dominar o gênero como ele fez com; da maluquice de um “Quanto Mais Quente Melhor” até um quadradinho como “Sabrina”, sempre fez com excelência.

    O filme o Refn eu vi, achei uma porcaria. Sei que nem tudo no filme é literal (ou para ser visto como tal), mas a necrofilia/canibalismo escatológico me parece ser o choque pelo choque, invertendo quem serve a quem no filme; o choque não é uma consequência estética, temática ou dissertativa, mas o choque parece ser o condutor para os caminhos para a narrativa – o aspecto crítico a indústria da moda, que seria a premissa, fica como um acessório capenga do filme. Talvez eu esteja velho (mentalmente) para essas subversões “bacanas”, “diferentonas”.

    P.S. Adoro “Drive” e odeio todo o resto que vi do Refn. Tenho medo de rever “Drive” e perder essa boa lembrança que tenho.

    Abraços,
    Henrique Miura

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    1. Muito legal o comentário, Henrique.

      Particularmente, fiquei um pouco confuso na hora de selecionar entre comédias românticas e screwball, por isso deixei de fora os filmes do Wilder (‘Quanto Mais Quente Melhor’ está entre meus preferidos). Também me arrependi bastante, assim que a gravação terminou, por não ter citado ‘Ligeiramente Grávidos’ e ‘O Virgem de 40 Anos’. Tentarei reparar o erro no próximo episódio. Teríamos que ter citado, nem que por contextualização, ‘Uma Linda Mulher’. Mas acabou ficando de fora também. Nisso que dá querer fazer podcast depois de um dia estressante de trabalho…

      Abraço,
      Tiago.

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  2. Opa, mais um ótimo episódio.
    Eu reparei que o Michel tinha trocado os nomes do Mungiu e do Puiu, mas como não comentei semana passada…… desculpa, Michel hahah
    Achei o assunto dessa semana bem interessante. Vocês acham que algum dos filmes da trilogia do Linklater se encaixaria aí? Se sim, meu top 1 seria Antes do Amanhecer, seguido de Annie Hall e Se Meu Apartamento Falasse. Gosto de vários que vocês citaram, mas não pensei num top 5. E esse episódio me fez perceber que eu nunca tive uma ligação muito forte com os filmes potes de sorvete, e que não tenho um favorito ou algum que tenha me marcado mais (pelo menos não lembro), fiquei triste.
    Ah, mais uma coisa: algum de vocês vem pro Festival do Rio?

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  3. Pedro, pensei em incluir os do Linklater, mas não consigo vê-los como comédias românticas. Eu diria que são histórias de amor. Mas eles estão em várias listas de comédias românticas (é um gênero abrangente).

    Sobre o Festival do Rio: Chico irá, eu estarei no Rio na semana que vem (mas não sei se conseguirei ver muitos filmes) e Michel disse que talvez vá no fim de semana. Nos vemos lá? 🙂

    Abraço!
    Tiago.

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  4. Fala Varandeiros, antes de comentar dos filmes que eu gosto quero deixar uma observação. Tem um filme que não acho tão legal assim, mas tem para mim uma das melhores cenas de comédia romântica do cinema. A Cena que o Heath Ledger canta “Can’t take my eyes off of you” no filme 10 coisas que odeio em você.
    Ainda falando de música, comédia romântica fica muito apoiado em musicas tipo um Call to action. Gosto de Um Lugar Chamado Notting Hill, mas é um filme Pote de Sorvete (olha aí Cris), só que a trilha é fantástica. Gosto bastante de Feitiço do Tempo, assisti tanto que virei fã do Bill Murray.
    Putz, não sei fazer Top 5, mas acho que teriam: Como se Fosse a Primeira Vez, adoro o roteiro deste filme, menção honrosa para Click por causa do Adam Sandler. Quatro Casamentos e um funeral, Melhor é Impossível, lembro de ter gostado na adolescência de Noivo neurótico Noiva nervosa, mas não lembro da história, preciso assistir de novo.
    Valeu!

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  5. Pensei muito em incluir Feitiço do Tempo na minha lista, Régis, mas não consigo considerar o filme uma ‘comédia romântica’. Acho que ele vai além desse subgênero, até por ter um elemento fantasioso muito forte e ser mais centrado no protagonista que no casal. De qualquer forma, muita gente o inclui em listas de comédias românticas.

    Também curto ‘Como se Fosse a Primeira Vez’, mas não incluiria num top. E, realmente, canções acabam marcando bastante os filmes do gênero.

    Abraço!
    Tiago.

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  6. Olá amigos da Varanda! Gostei muito do último programa e tenho que admitir que algumas das minhas comédias românticas favoritas, são aquelas que vocês não trataram tãããão bem assim…

    Meu Top 5 – Comédias Românticas:
    5 – Flores Partidas
    4 – 500 dias com ela
    3 – Embriagado de Amor
    2 – Questão de Tempo
    1 – Um Lugar Chamado Notting Hill

    Quanto aos filmes principais comentados no programa, pra falar a verdade, não gostei de nenhum deles.
    O Bridget Jones é feito para mostrar o contraste da meia idade com a modernidade, mas a modernidade mostrada no filme já é velha!!
    O Demônio de Neon me pareceu um comercial de perfume importado: Lindo visualmente e vazio. Achei a metáfora com o mundo da moda pra lá de óbvio!
    O Lar das Crianças peculiares é exatamente aquilo que vocês brilhantemente descreveram no podcast: Um Tim Burton preguiçoso e perdendo a mão a cada filme!

    Desculpe pelo comentário gigante e parabéns pelo fantástico trabalho!!

    Um abração!

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    1. Rogério, a gente gosta bastante do ‘Embriagado de Amor’. Eu gosto muito do ‘Flores Partidas’, apesar de não ter pensado nele quando fiz a lista de comédias românticas.

      Sobre o ‘Demônio de Neon’: acho que o filme é exatamente isso (um comercial vazio de perfume), só que fico com a impressão de que o diretor sabia exatamente o que estava fazendo e que, quando o subestima, parte da crítica está simplesmente caindo na armadilha que ele quis propor. O final do filme é praticamente um clipe da Rihanna – tem um senso de humor ali que, creio eu, muita gente não quis levar em conta.

      Abraço!
      Tiago.

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  7. Prefiro as comédias românticas das antigas (em ordem cronológica):
    – Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night) 1934
    – Galante Mr. Deeds, O (Mr. Deeds Goes To Town) 1936
    – Levada da Breca (Bringing Up Baby) 1938
    – Jejum de Amor (His Girl Friday) 1940
    – Loja da Esquina, A (Shop Around The Corner, The) 1940
    – Casal do Barulho, Um (Mr. & Mrs. Smith) 1941
    – Bola de Fogo (Ball Of Fire) 1941
    – Sortilégio de Amor (Bell, Book And Candle) 1958
    – Confidências À Meia-noite (Pillow Talk) 1959
    – Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot) 1959
    – Se Meu Apartamento Falasse (Apartament, The) 1960
    – Carícias de Luxo (That Touch Of Mink) 1962

    Sugestão: que a Cris Lumi seja efetivada, pois é muito mais interessante, informativo e leve com ela nas conversas. E que o Chico continue com as participações especiais, ocasionais.

    Abraços !

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  8. Como assim vocês falaram em tragédia romântica e não se lembraram de “Ghost: Do Outro Lado da Vida”? Esse deve ter sido o filme que começou com esse sub-gênero que hoje é o predominante entre os romances. O problema, talvez, é que ele foi tão de vanguarda que acabou lançado justamente quando a comédia romântica “tradicional”, vamos dizer assim, estava no seu ápice.

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  9. Olá, turma querida da Varanda. Chegando um bocado atrasado para contribuir com uma listinha de cinco favoritas que eu talvez até mudasse um pouco se a fizesse amanhã. Dá muita vontade de botar vários Woody Allens e vários filmes estrelados por Hugh Grant, mas me contive.
    1. Harry & Sally – Feitos um para o Outro, de Rob Reiner
    2. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen
    3. Núpcias de Escândalo, de George Cukor
    4. Um Lugar Chamado Notting Hill, de Roger Michell
    5. Ata-me, de Pedro Almodóvar

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