EP 22: X-Men: Apocalipse | Certo Agora, Errado Antes

Os Mutantes e Os Caminhos do Coração

Os mutantes também amam? De Cannes a Hollywood, com escalas na Coreia do Sul e na Inglaterra, a edição desta semana dá uma volta ao mundo do cinema para responder essa e outras perguntas. Chico Fireman, Michel Simões e Tiago Faria comentam a lista de vencedores do Festival de Cannes (2:05), apontam erros e acertos do blockbuster X-Men: Apocalipse (30:40) e não entram num acordo sobre Certo Agora, Errado Antes, a nova comédia romântica bem particular do sul-coreano Hong Sang-soo (57:31). De bônus, uma revelação de #FalaCris sobre o diretor Ken Loach. Bom podcast!

MetaVaranda (média das notas do trio para os filmes comentados na edição):

X-Men: Apocalipse | X-Men: Apocalypse | Bryan Singer | 53
Certo Agora, Errado AntesRight Now, Wrong Then | Hong Sang-soo | 77

Gravado na segunda-feira, 23 de maio, na varanda do Michel.

10 comentários sobre “EP 22: X-Men: Apocalipse | Certo Agora, Errado Antes

  1. Um certo final de semana eu peguei para somente assistir Hong Sang-soo. Assisti uns 4 filmes. Hoje não consigo nem saber qual filme era qual. Pra uns pode ser defeito, para outros a qualidade – e acho que isso vai até ao encontro do que o Tiago falou, desse filmografia uniforme, conjunta, condensada. Eu confesso que não entendo absolutamente nada. Só sei que a atriz do “A Virgem Desnudada Por Seus Celibatários” cometeu suicídio, e isso me deixou chateado na época. O que eu mais consigo diferenciar é o “A Visitante Francesa”, pois tem a Isabelle Huppert. Abraços,

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  2. Então você é #teammichel em relação ao Sang-soo, Henrique. Aposto que tem uma galera que também acha que os filmes do cara são todos iguais e, bem, tranquilo. Fazer o quê? Como já dizia o nome do filme chato lá, cada um com seu cinema.

    Abs
    Tiago.

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  3. Mas sabe que eu não consigo “desgostar” do cinema dele também. São filmes que eu assisti e de certa forma me foram prazerosos; por exemplo, “Okis Movie” e “O Dia em que ele chegar” me despertam bons sentimentos; mas sabe que os primeiros (“O Poder da Província de Kangwon” e “O Poder da Província de Kangwon”) me pareciam mais “marcantes”, se assim posso dizer. Parece que depois foi amansando, até talvez pela repetição de cenário, enfim, não sei. Eu contei os filmes dele que vi, foram 07; e eu digo que não gosto, são dois – Filha de Ninguém e Turning Gate, mas que estão longe de serem deploráveis. Vou pegar pra assistir mais.

    Aproveitando, estava rodando pelo Netflix em uma noite de sábado e me deparei com “O Homem sem Sombra”, que havia visto na época no cinema, e tinha achado fraco. Depois do poadcast que o Tiago mencionou ele, acabei ficando curioso e revi; acho que o filme tem ótimas ideias, mas consigo ver claramente um freio de mão puxado que deve ter sufocado o Verhoven, que acaba levando para um terceiro ato muito ruim. No final, gostei mais do que na época que vi a primeira vez, porém é continuo achando um filme com muitos defeitos.

    Abraços,

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  4. Corrigindo, o outro filme do começo é “A Virgem Desnudada Por Seus Celibatários” Saiu duas vezes “O Poder da Província de Kangwon”.

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  5. Henrique, concordo que as narrativas do Sang-soo foram ficando mais rarefeitas com o passar do tempo, mas não noto problema nisso. Pelo contrário: percebo que ele foi encontrando um estilo apropriado ao olhar dele pro mundo. Cineastas em início de carreira tendem a imitar seus ídolos e a procurar maneiras mais cristalinas e superficiais de mostrar que são talentosos. De qualquer maneira, gosto muito de ‘A Virgem Desnudada’, gosto ainda mais de ‘Conto de Cinema’ e ‘Noite e Dia’ (acho que são as obras-primas dele) e, apesar disso tudo, entendo que, nos filmes mais recentes, ele descobriu que cineasta verdadeiramente é.

    Sobre ‘O Homem sem Sombra’: não lembro muito sobre o filme (vi na época do lançamento e não revi) e tenho certeza de que é desequilibrado e cheio de freios… Mas lembro bem do visual, é exageradamente artificial, como se tirasse sarro da trama e do gênero, e isso me agradou bastante. Enfim. Vou tentar rever e falar sobre a experiência no podcast.

    Abraço
    Tiago.

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  6. Concordo com o top 2 do Tiago dos filmes do Hong Sang-soo, mas na ordem contrária — “Noite e dia” em primeiro e “Conto de cinema” em segundo. No entanto, não sou muito fã do começo da carreira dele, com exceção de “O poder da Província de Kangwon”, o resto eu mal consigo identificar qual é qual (só sei que “Virgem desnuda…” tem fotografia em P&B). Na minha opinião, o cinema dele muda de chave a partir “Conto de cinema”, quando as divisões narrativas se tornam mais aparentes, daí em diante ele não fez um filme ruim. Meu apreço por seus temas, o seu universo e a linguagem visual tão distinta que ele criou para si fazem de seus filmes um dos eventos cinematográficos que mais espero acontecer no ano desde quando o descobri — mas não gostei TANTO assim de “Certo agora, errado antes”, para mim é nota 7.

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  7. Ainda bem que achei esse podcast, sério, melhor coisa que fiz no feriado!! Adorando o conteúdo e o bom humor de vcs! O que foi essa lista “Casais de X-man”, ri muito hahahaha. Enfim, me respondam uma pergunta que ronda minha cabeça de cinéfilo júnior (sim, pq só assoprei 18 velinhas até agora), pq tanto repúdio ao Dolan? Assim, tirando esse ego mega inflamado dele, não acho a cinematografia dele ruim. Sério que vcs acham tão ali com Velozes e Furiosos?
    Assim, deixo minha dúvida, parabéns pelo ótimo podcast,estou maratonando já!

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  8. […] Certo Agora, Errado Antes | Hong Sang-soo A Assassina | Hou Hsiao-Hsien Visita ou Memórias e Confissões | Manoel de Oliveira Do que Vem Antes | Lav Diaz A Grande Aposta | Adam McKay A Bruxa | Robert Eggers O Cavalo de Turim | Bela Tarr Carol | Todd Haynes História da Minha Morte | Albert Serra O Filho de Saul | Laszlo Nemes Cemitério do Esplendor | Apichatpong Weerasethakul O Tesouro | Corneliu Porumboiu Tangerine | Sean Baker Boi Neon | Gabriel Mascaro Campo Grande | Sandra Kogut Rua Cloverfield, 10 | Dan Trachtenberg A Academia das Musas | Jose Luis Guerin […]

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