EP 15: Zootopia | A Juventude | Para Minha Amada Morta

Instintos Selvagens

No episódio desta semana, Chico Fireman, Michel Simões e Tiago Faria comentam três filmes que não têm nada em comum… ou teriam? Na animação da Disney Zootopia (11:50), bichinhos fofos e ordeiros acabam revelando um lado mais primitivo. Já no thriller brasileiro Para Minha Amada Morta (50:19), um homem aparentemente pacato entra numa espiral de paranoia ao descobrir um segredo sobre sua falecida esposa. A selvageria não chega a tomar conta do italiano A Juventude (30:52), mas não faltam reflexões sobre decadência e degradação humana no novo filme do diretor de A Grande Beleza. Cada um a sua maneira, são três projetos que se arriscam. Uma pergunta, portanto, vale para os três longas: estão à altura de suas ambições? Bom podcast!

MetaVaranda (média das notas para os filmes comentados na edição)

Zootopia: Essa Cidade é o Bicho | Zootopia | Byron Howard e Rich Moore | 63
 A Juventude | Youth | Paolo Sorrentino | 20
Para Minha Amada Morta | Aly Muritiba | 53

Gravado na segunda-feira, 4 de abril, na varanda do Michel.

8 comentários sobre “EP 15: Zootopia | A Juventude | Para Minha Amada Morta

  1. Olá pessoal, a ouvinte imaginária de vocês voltou!!! Só esclarecendo, estava realmente comparando a o podcast de vocês com os outros sobre cinema e quando comentei ainda não tinha ouvido o programa todo.
    Sobre o programa anterior eu gostei muito, foi ótimo ver que cada um tinha uma visão diferente do filme, por ler quadrinhos ou não e até mesmo por outros motivos. Além disso gostei muito da contextualização do Chico Fireman. Sobre o último programa me deixou bem curiosa em relação o filme “Para minha amada morta” e espero ver ainda nesta semana.

    Vocês poderiam postar o link dos blogs de vocês aqui?

    bjs

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  2. Tenho uma opinião a respeito dessas mudanças de tons, tanto de Pixar e Disney, que tiram um pouco essa questão da fusão e mescla de conceitos das empresas, e vai por um viés mais mercadológico.

    Não assisti ao Zootopia ainda, assisti somente ao trailer mas vejo uma movimentação das animações na seguinte forma:

    Realmente são pequenos curtas, várias mini estórias com arcos que são independentes do roteiro e do andamento principal do filme, como esquetes de humor em meio à um show, no intuito de introduzir mais personagens, experimentar mais esteriotipos e com isso, vender mais produtos ou até e consequentemente até criar “spin-offs” da própria animação. Pode ser que o público não se identifique com a lebre, ou a raposa, protagonistas do filme Zootopia, mas se identifique com a Preguiça por exemplo, e esse personagem tome uma proporção maior que o próprio filme. Exemplo mercadológico que deu certo, e bombou: Minions. Saiu da animação Meu Malvado Favorito, com pequenas introduções de humor durante o filme original, e que no final levou não só à um filme solo desses pequenos, como um mercado de brinquedos, acessórios, roupas, etc, de imensa proporção.

    Parabéns pelo Podcast e quero escutar mais e mais conversas nessa varanda!

    Abraço!

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  3. Muito interessante o comentário, Bernardo. Vamos voltar a falar sobre isso no podcast. Também acho que tem uma intenção mercadológica forte por trás dessas animações-em-combo e a independência dos minions é realmente o exemplo mais bem sucedido disso. Consigo ver os bichos-preguiça ganhando um filme só deles, por exemplo. Nesse ponto, lembra um pouco a lógica das adaptações de HQ que se desdobram em vários outros longas a partir dos personagens que tiveram maior aceitação entre o público.

    Carolina, entendi totalmente errado sua mensagem anterior, haha. Mas o Chico corrigiu no podcast, então acho que está tudo ok. Vale ver o “Para Minha Amada Morta”. Acho que o filme tem muitos problemas, mas é um projeto diferente, arriscado.

    Abraços, gente. Tiago.

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  4. Começo com #falacris
    Em relação a musica Simple Song #3, achei animal o arranjo dos instrumentos, de arrepiar. O Filme acredito q não assistirei, mas a musica já ouvi várias vezes.
    Termino com #falacris

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  5. Adorei “A Juventude”. Será que vocês não têm uma má vontade com o Paolo Sorrentino? Reconhecem pontos positivos no filme, como a trilha e a cena da piscina,mas mesmo assim o destroem na hora de dar a nota. Nunca que está no mesmo nível que “Um Home entre Gigantes”. Não entendi a crítica de vocês. Não achei um filme vazio, oco e interminável. Foi um dos pucos filmes lançados nos últimos tempos ao qual eu tive vontade rever logo após a projeção. Enfim, fiquei meio chocado por vocês terem detonado tanto o filme. Não acho que seja algo descartável.

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